Alexandre Gustave Eiffel foi um ilustre engenheiro francês. Nasceu no dia 15 de dezembro em 1832, em Dijon (Côte – d´Azur) e faleceu no dia 27 de dezembro corria o ano de 1923. Teve uma vida longa (faleceu com 91 anos) e muito preenchida. Gustave Eiffel foi o responsável por projetos de grande envergadura como a Estátua da Liberdade, oferecida pelo Estado francês aos EUA e da Torre Eiffel de Paris. A fortuna paterna permitiu-lhe frequentar a Ecole Centrale des Arts et Manufactures onde completa o curso de Engenharia Química. No entanto, desde cedo, por influência de um cunhado, dedica – se à metalurgia e ao novo material que vai usar de modo brilhante como construtor. Aos vinte e cinco anos é-lhe confiada a construção de uma grande ponte em Bordéus que lhe permite ganhar a experiência necessária para se lançar como empreendedor por conta própria. A empresa que funda em 1866 tem na Exposição Universal de Paris de 1867 a primeira grande obra: a estrutura metálica do Grand Palais.
A necessidade de maior disponibilidade de capital leva-o a associar-se ao rico engenheiro Téophile Seyrig. Esta sociedade só veio a ganhar verdadeiro impulso quando venceu o concurso para a construção de uma ponte ferroviária sobre o rio Douro no Porto- D. Maria Pia. Tratava-se de um vão até então nunca experimentado e tal foi o desempenho de Eiffel ao construir em menos de 2 anos a Ponte Maria Pia, que o seu nome se tornou imediatamente famoso, vindo a ser-lhe confiados outros projetos sempre de grandiosidade ímpar.
Aliás, serão os conhecimentos na área das pontes em ferro que o levarão a viver em Barcelinhos, freguesia do concelho de Barcelos, com o propósito de coordenar importantes obras, tais como a Ponte D. Maria Pia, no Porto, a ponte de Viana do Castelo, as Pontes ferroviárias do Pinhão e de Barcelos e a Ponte de Fão, entre outras. Julga-se que Gustave Eifflel teria sido responsável por 24 pontes em Portugal.
Retomando a presença deste ilustre engenheiro, devemos destacar a passagem por Barcelinhos, onde viveu entre 1875 e 1877, na atual residência paroquial. O local que o acolheu exibe orgulhosamente uma placa evocativa da sua passagem por terras de Barcelos.
Na fase final da sua vida dedicou-se à meteorologia e à aerodinâmica, publicando importantes estudos neste domínio.
Gustavo Eiffel morreu em 27 de dezembro de 1923 com 91 anos.
Alexandre Gustave Eiffel foi um ilustre engenheiro francês. Nasceu no dia 15 de dezembro em 1832, em Dijon (Côte – d´Azur) e faleceu no dia 27 de dezembro corria o ano de 1923. Teve uma vida longa (faleceu com 91 anos) e muito preenchida. Gustave Eiffel foi o responsável por projetos de grande envergadura como a Estátua da Liberdade, oferecida pelo Estado francês aos EUA e da Torre Eiffel de Paris. A fortuna paterna permitiu-lhe frequentar a Ecole Centrale des Arts et Manufactures onde completa o curso de Engenharia Química. No entanto, desde cedo, por influência de um cunhado, dedica – se à metalurgia e ao novo material que vai usar de modo brilhante como construtor. Aos vinte e cinco anos é-lhe confiada a construção de uma grande ponte em Bordéus que lhe permite ganhar a experiência necessária para se lançar como empreendedor por conta própria. A empresa que funda em 1866 tem na Exposição Universal de Paris de 1867 a primeira grande obra: a estrutura metálica do Grand Palais.
A necessidade de maior disponibilidade de capital leva-o a associar-se ao rico engenheiro Téophile Seyrig. Esta sociedade só veio a ganhar verdadeiro impulso quando venceu o concurso para a construção de uma ponte ferroviária sobre o rio Douro no Porto- D. Maria Pia. Tratava-se de um vão até então nunca experimentado e tal foi o desempenho de Eiffel ao construir em menos de 2 anos a Ponte Maria Pia, que o seu nome se tornou imediatamente famoso, vindo a ser-lhe confiados outros projetos sempre de grandiosidade ímpar.
Aliás, serão os conhecimentos na área das pontes em ferro que o levarão a viver em Barcelinhos, freguesia do concelho de Barcelos, com o propósito de coordenar importantes obras, tais como a Ponte D. Maria Pia, no Porto, a ponte de Viana do Castelo, as Pontes ferroviárias do Pinhão e de Barcelos e a Ponte de Fão, entre outras. Julga-se que Gustave Eifflel teria sido responsável por 24 pontes em Portugal.
Retomando a presença deste ilustre engenheiro, devemos destacar a passagem por Barcelinhos, onde viveu entre 1875 e 1877, na atual residência paroquial. O local que o acolheu exibe orgulhosamente uma placa evocativa da sua passagem por terras de Barcelos.
Na fase final da sua vida dedicou-se à meteorologia e à aerodinâmica, publicando importantes estudos neste domínio.
Gustavo Eiffel morreu em 27 de dezembro de 1923 com 91 anos.
Nasceu a 3 de outubro de 1855, na Casa do Tanque, em Barcelinhos, onde sempre viveu, tendo falecido a 28 fevereiro de 1916.
Formou-se em Medicina pela Escola Médico Cirúrgica do Porto e foi médico-cirurgião em Barcelos, que exercia apenas por caridade junto dos mais desfavorecidos, a quem não só receitava, como ajudava discretamente na compra dos respetivos medicamentos. Foi Sócio do Instituto de Coimbra. Foi administrador do concelho de Barcelos e vereador e vice-presidente da Câmara Municipal de Barcelos desde 1899, sob a presidência do seu patrício e amigo devotado, Dr. José Júlio Vieira Ramos. É durante o seu mandato e, por sua iniciativa, que é reconstruído, em 1905, o belíssimo Pelourinho Gótico,
de que Barcelos se pode ainda hoje orgulhar e que se achava desmontado e com as peças dispersas. Fez, igualmente, parte do grupo de barcelenses que muito pugnou para que o Paço dos Duques
fosse conservado e restaurado. Foi Provedor da Real Santa Casa da Misericórdia de 1899 a 1904 e secretário do Asilo do Menino Deus.
Durante os últimos vinte e dois anos da sua vida, investigou, dedicada e exaustivamente, o arquivo da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos, o arquivo da Vereação da Câmara Municipal de Barcelos, antes do incêndio que destruiu parte desse importante espólio, e outros arquivos de várias instituições barcelenses, como os do Recolhimento do Menino Deus, o da Irmandade do Senhor da Cruz e o da Colegiada de Barcelos, a que juntou a consulta de arquivos particulares de Casas de Famílias Barcelenses.
Escritor, historiador local e genealogista, deixou quase toda a sua obra inédita. Escreveu "Apontamentos para a História do Concelho de Barcelos", manuscrito em 10 volumes in folio; "Estudo histórico e genealógico de algumas famílias barcelenses", manuscrito in folio; "Notícias genealógicas", extrato de vários nobiliários, manuscrito in folio e "A Casa Manuelina do Largo José Novaes, em Barcelos", manuscrito in quarto ilustrado com fotografias. A sua obra foi redigida na sua tranquila Biblioteca da Casa do Tanque, no alto de Barcelinhos. Deixou ainda alguns trabalhos de genealogia e heráldica, bem como numerosos artigos dispersos por diversos periódicos locais, de que se destacam o Commercio de Barcellos, a Barcellos Revista e A Lágrima.”
A obra de António Ferraz impressiona pela vastidão dos temas que aborda, pela enorme quantidade de fontes que utiliza e pelo rigor com que as usa. O trabalho de investigação deu a conhecer a genealogia das famílias principais de Barcelos e dos seus mais notáveis homens bons.
A obra Apontamentos para a História de Barcelos é o maior trabalho que alguma vez se escreveu sobre Barcelos e que se encontrava desconhecido do grande público, por se ter conservado inédito desde a sua morte em 1916. Ao longo desses onze volumes, o Dr. António Ferraz, ao correr da pesquisa e da pena, foi tratando centenas de temas que ajudam a reconstruir a história de Barcelos, o seu património histórico, as suas tradições, os seus filhos mais ilustres, a sua vida cívica e cultural, desde o início da nacionalidade.
A Santa Casa da Misericórdia, a quem o Dr. António Ferraz devotou muita da sua dedicação, acolheu com grande entusiasmo os trabalhos de transcrição e publicação da obra Apontamentos para a História de Barcelos. A publicação foi dirigida pelo Padre Doutor António Júlio de Faria Limpo Trigueiros, ilustre barcelense dedicado à história de Barcelos. O projeto de publicação foi ainda enriquecido com a colaboração de José Eduardo Lopes Ferreira Lopes, cuja sensibilidade, refletida na lente de uma máquina fotográfica, revelou de forma surpreendente muitos vestígios do passado da cidade.
A edição Apontamentos para a História de Barcelos é uma importante fonte de trabalho para investigadores e uma obra enriquecedora para todos os cidadãos.
Nasceu a 3 de outubro de 1855, na Casa do Tanque, em Barcelinhos, onde sempre viveu, tendo falecido a 28 fevereiro de 1916.
Formou-se em Medicina pela Escola Médico Cirúrgica do Porto e foi médico-cirurgião em Barcelos, que exercia apenas por caridade junto dos mais desfavorecidos, a quem não só receitava, como ajudava discretamente na compra dos respetivos medicamentos. Foi Sócio do Instituto de Coimbra. Foi administrador do concelho de Barcelos e vereador e vice-presidente da Câmara Municipal de Barcelos desde 1899, sob a presidência do seu patrício e amigo devotado, Dr. José Júlio Vieira Ramos. É durante o seu mandato e, por sua iniciativa, que é reconstruído, em 1905, o belíssimo Pelourinho Gótico,
de que Barcelos se pode ainda hoje orgulhar e que se achava desmontado e com as peças dispersas. Fez, igualmente, parte do grupo de barcelenses que muito pugnou para que o Paço dos Duques
fosse conservado e restaurado. Foi Provedor da Real Santa Casa da Misericórdia de 1899 a 1904 e secretário do Asilo do Menino Deus.
Durante os últimos vinte e dois anos da sua vida, investigou, dedicada e exaustivamente, o arquivo da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos, o arquivo da Vereação da Câmara Municipal de Barcelos, antes do incêndio que destruiu parte desse importante espólio, e outros arquivos de várias instituições barcelenses, como os do Recolhimento do Menino Deus, o da Irmandade do Senhor da Cruz e o da Colegiada de Barcelos, a que juntou a consulta de arquivos particulares de Casas de Famílias Barcelenses.
Escritor, historiador local e genealogista, deixou quase toda a sua obra inédita. Escreveu "Apontamentos para a História do Concelho de Barcelos", manuscrito em 10 volumes in folio; "Estudo histórico e genealógico de algumas famílias barcelenses", manuscrito in folio; "Notícias genealógicas", extrato de vários nobiliários, manuscrito in folio e "A Casa Manuelina do Largo José Novaes, em Barcelos", manuscrito in quarto ilustrado com fotografias. A sua obra foi redigida na sua tranquila Biblioteca da Casa do Tanque, no alto de Barcelinhos. Deixou ainda alguns trabalhos de genealogia e heráldica, bem como numerosos artigos dispersos por diversos periódicos locais, de que se destacam o Commercio de Barcellos, a Barcellos Revista e A Lágrima.”
A obra de António Ferraz impressiona pela vastidão dos temas que aborda, pela enorme quantidade de fontes que utiliza e pelo rigor com que as usa. O trabalho de investigação deu a conhecer a genealogia das famílias principais de Barcelos e dos seus mais notáveis homens bons.
A obra Apontamentos para a História de Barcelos é o maior trabalho que alguma vez se escreveu sobre Barcelos e que se encontrava desconhecido do grande público, por se ter conservado inédito desde a sua morte em 1916. Ao longo desses onze volumes, o Dr. António Ferraz, ao correr da pesquisa e da pena, foi tratando centenas de temas que ajudam a reconstruir a história de Barcelos, o seu património histórico, as suas tradições, os seus filhos mais ilustres, a sua vida cívica e cultural, desde o início da nacionalidade.
A Santa Casa da Misericórdia, a quem o Dr. António Ferraz devotou muita da sua dedicação, acolheu com grande entusiasmo os trabalhos de transcrição e publicação da obra Apontamentos para a História de Barcelos. A publicação foi dirigida pelo Padre Doutor António Júlio de Faria Limpo Trigueiros, ilustre barcelense dedicado à história de Barcelos. O projeto de publicação foi ainda enriquecido com a colaboração de José Eduardo Lopes Ferreira Lopes, cuja sensibilidade, refletida na lente de uma máquina fotográfica, revelou de forma surpreendente muitos vestígios do passado da cidade.
A edição Apontamentos para a História de Barcelos é uma importante fonte de trabalho para investigadores e uma obra enriquecedora para todos os cidadãos.