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Beaf - Biblioteca Escolar António Ferraz

"Ler engrandece a alma!" [Voltaire]

Beaf - Biblioteca Escolar António Ferraz

"Ler engrandece a alma!" [Voltaire]

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Outubro - Mês Internacional das Bibliotecas Escolares

Visitas guiadas:
 "Descobrir a Biblioteca Escolar"

Após a abertura do ano letivo 2015-2016, a Biblioteca Escolar organizou a primeira atividade do ano com a receção e as boas-vindas aos alunos de 7º e 10º ano. “Descobrir a Biblioteca Escolar” integra um conjunto de atividades constantes do programa para  celebrarmos o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares.
Neste âmbito foram organizadas visitas guiadas à BE, para todas as turmas do 7º e 10º anos de escolaridade, com o objetivo de divulgar e dar a conhecer este espaço.
As turmas, acompanhadas pelo professor, participaram na sessão proferida pela Professora Bibliotecária acerca das diferentes áreas funcionais, organização, processo de utilização do posto de consulta e localização dos livros nas estantes. Foram, ainda, analisadas algumas regras de utilização e os procedimentos a seguir para a realização do empréstimo domiciliário e criação do cartão de leitor.
No final da visita, todos os alunos receberam um marcador alusivo ao “Mês das Bibliotecas Escolares”.
Desejamos que esta visita tenha sido a primeira de muitas a este espaço de conhecimento.


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Outubro - Mês Internacional das Bibliotecas Escolares

Visitas guiadas:
 "Descobrir a Biblioteca Escolar"

Após a abertura do ano letivo 2015-2016, a Biblioteca Escolar organizou a primeira atividade do ano com a receção e as boas-vindas aos alunos de 7º e 10º ano. “Descobrir a Biblioteca Escolar” integra um conjunto de atividades constantes do programa para  celebrarmos o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares.
Neste âmbito foram organizadas visitas guiadas à BE, para todas as turmas do 7º e 10º anos de escolaridade, com o objetivo de divulgar e dar a conhecer este espaço.
As turmas, acompanhadas pelo professor, participaram na sessão proferida pela Professora Bibliotecária acerca das diferentes áreas funcionais, organização, processo de utilização do posto de consulta e localização dos livros nas estantes. Foram, ainda, analisadas algumas regras de utilização e os procedimentos a seguir para a realização do empréstimo domiciliário e criação do cartão de leitor.
No final da visita, todos os alunos receberam um marcador alusivo ao “Mês das Bibliotecas Escolares”.
Desejamos que esta visita tenha sido a primeira de muitas a este espaço de conhecimento.


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Outubro
Mês Internacional da Biblioteca Escolar. Mês  para as bibliotecas demonstrarem amplamente a importância que têm na vida das crianças e jovens, pelo trabalho que desenvolvem nas áreas da leitura e das literacias, no acesso à cultura e no desenvolvimento da cidadania.
O tema definido pela International Association of School Librarianship (IASL) para 2015: 
A biblioteca escolar é super!
(tradução adotada pela Rede de Bibliotecas Escolares).
O Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares estabelece 26 de outubro como:
 "Dia da Biblioteca Escolar".
Programa da BEAF







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Outubro
Mês Internacional da Biblioteca Escolar. Mês  para as bibliotecas demonstrarem amplamente a importância que têm na vida das crianças e jovens, pelo trabalho que desenvolvem nas áreas da leitura e das literacias, no acesso à cultura e no desenvolvimento da cidadania.
O tema definido pela International Association of School Librarianship (IASL) para 2015: 
A biblioteca escolar é super!
(tradução adotada pela Rede de Bibliotecas Escolares).
O Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares estabelece 26 de outubro como:
 "Dia da Biblioteca Escolar".
Programa da BEAF







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Leitura e Ansiedade

Outubro é o mês das Bibliotecas Escolares.
A BEAF, para além de outras iniciativas, promoveu, na passada quarta-feira, uma palestra, cujo objetivo foi o de aliar a leitura a uma patologia do foro psíquico que atinge muitos jovens em idade escolar – a ansiedade.
Segundo muitos estudos, a ansiedade pode ser combatida com o exercício da leitura, como afirmou o nosso convidado, Dr. Miguel Durães, psicólogo barcelense de reconhecido mérito. O paciente ansioso, ao deleitar-se com a leitura, esquece o que o atormenta e o seu estado físico tenso relaxa significativamente.
A leitura surge assim como uma terapia excelente para minimizar os efeitos somáticos e nefastos do estado ansioso.
Numa conversa informal e utilizando uma linguagem próxima do auditório, o conferencista começou por explicar a uma plateia maioritariamente constituída por alunos de Psicologia que a ansiedade nem sempre tem contornos funestos, sendo até necessária para realizar tarefas que obriguem o ser humano a resolver problemas do quotidiano.
O Dr. Miguel Durães asseverou, contudo, que esta perturbação, levada ao extremo, pode levar à depressão, patologia muitas vezes associada ao excesso de zelo dos jovens que, nos dias de hoje, mais do que em tempos idos, se preocupam em demasia com a ausência de objetos materiais.
Entre outros motivos, a dessacralização da sociedade, aliada a uma diminuição significativa do culto de valores, como a solidariedade, levou a que o homem se deva interrogar para inverter o sentido do rumo até agora traçado:
“Somos cada vez mais humanos ou somos cada dia mais animais?” – interrogou.
“Somos cada vez mais fortes ou cada vez mais vulneráveis?” – interpelou.
31% da população mundial sofre de ansiedade, sendo que 22,9% da população portuguesa está sinalizada como portadora desta enfermidade. Estima-se que em 2020 a ansiedade possa matar mais do que a S.I.D.A.
“O ser humano é um ser poderoso muito criativo: criamos a nossa forma de ser e também a nossa forma de crescer”- acrescentou. É urgente construir uma vida em torno do que se perdeu: voltar à casa, às rotinas, ao diálogo, à família. Os professores não podem nem devem substituir os pais nos afetos, na atenção e isso é que é errado pensar. Vocês são o futuro! Há que refletir! – foram algumas ideias deixadas pelo psicólogo que, afavelmente, respondeu a algumas questões da plateia.


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Leitura e ansiedade - Dr. Miguel Durães, Psicólogo

Leitura e Ansiedade

Outubro é o mês das Bibliotecas Escolares.
A BEAF, para além de outras iniciativas, promoveu, na passada quarta-feira, uma palestra, cujo objetivo foi o de aliar a leitura a uma patologia do foro psíquico que atinge muitos jovens em idade escolar – a ansiedade.
Segundo muitos estudos, a ansiedade pode ser combatida com o exercício da leitura, como afirmou o nosso convidado, Dr. Miguel Durães, psicólogo barcelense de reconhecido mérito. O paciente ansioso, ao deleitar-se com a leitura, esquece o que o atormenta e o seu estado físico tenso relaxa significativamente.
A leitura surge assim como uma terapia excelente para minimizar os efeitos somáticos e nefastos do estado ansioso.
Numa conversa informal e utilizando uma linguagem próxima do auditório, o conferencista começou por explicar a uma plateia maioritariamente constituída por alunos de Psicologia que a ansiedade nem sempre tem contornos funestos, sendo até necessária para realizar tarefas que obriguem o ser humano a resolver problemas do quotidiano.
O Dr. Miguel Durães asseverou, contudo, que esta perturbação, levada ao extremo, pode levar à depressão, patologia muitas vezes associada ao excesso de zelo dos jovens que, nos dias de hoje, mais do que em tempos idos, se preocupam em demasia com a ausência de objetos materiais.
Entre outros motivos, a dessacralização da sociedade, aliada a uma diminuição significativa do culto de valores, como a solidariedade, levou a que o homem se deva interrogar para inverter o sentido do rumo até agora traçado:
“Somos cada vez mais humanos ou somos cada dia mais animais?” – interrogou.
“Somos cada vez mais fortes ou cada vez mais vulneráveis?” – interpelou.
31% da população mundial sofre de ansiedade, sendo que 22,9% da população portuguesa está sinalizada como portadora desta enfermidade. Estima-se que em 2020 a ansiedade possa matar mais do que a S.I.D.A.
“O ser humano é um ser poderoso muito criativo: criamos a nossa forma de ser e também a nossa forma de crescer”- acrescentou. É urgente construir uma vida em torno do que se perdeu: voltar à casa, às rotinas, ao diálogo, à família. Os professores não podem nem devem substituir os pais nos afetos, na atenção e isso é que é errado pensar. Vocês são o futuro! Há que refletir! – foram algumas ideias deixadas pelo psicólogo que, afavelmente, respondeu a algumas questões da plateia.

 

Artur Roriz, um Barcelense antifascista

DSCN3569
No âmbito das atividades desenvolvidas para assinalar o MêsInternacional das Bibliotecas Escolares, esteve presente na escola, oInvestigador e Bibliotecário, D.r Victor Pinho, para assinalar os 50 anos da morte de ArturRoriz, um combatente antifascista, uma das figuras barcelensesmais interessantes do século passado.
Herdeiro dos ideais republicanosdo Cinco de Outubro, manteve-se sempre fiel a esses princípios e foi sempreum democrata.
Participou, activamente, no combate ao regime ditatorial que vigorou, emPortugal, durante quarenta e oito anosderrubado pelo vinte e cinco de Abril. Por isso, foi perseguido e conheceu a prisão.
Homem de carater e culto, foium corajoso jornalista e um distinto poeta, tendo sido co-autor de duas peças de teatro de revista levadas ao palco no teatroGil Vicente.
Foi primeiro comandante dos Bombeiros Voluntários de Barcelos,de 1936 a 1942,Inspector de Incêndios e Delegado Distrital da Liga dos Bombeiros Portugueses .
Nesta cidade, exerceu o cargo decorrespondente do diárioportuense "O Primeiro de Janeiro ".
Distinto poeta, deixou no semanário local "AVerdade", que foi fundado, em 30 de Março de 1922, e dirigido por si. algumas belaspoesias, com o pseudônimo de Afonso Gorky.
Republicano Histórico, pertenceu ao MUD Movimentode Unidade Democráticaque apoiou as candidaturas à Presidência da República de Norton de Matos (1949)e de Humberto Delgado (1958).
Perseguido pela Pide, chegou mesmo a estar detido.Aquela polícia política tentou prendê-lo, por diversas vezes, em sua casa,no largo José Novais, onde funciona actualmente o posto de Turismo. Acercadisso contam-se algumas histórias. Uma vez, disfarçou-se de padre e saiu semque os agentes se apercebessem da sua verdadeira identidade. De outra vez,saltou para o quintal da casa ao lado, Casa dos Machados da Maia (actualBiblioteca Municipal), onde funcionava um lar de idosas e aí permaneceu. Tendo deslocado um osso da perna foi socorridopelo seu amigo Dr. Francisco Torres quelhe prestou os primeiros socorros, tendo depois saído em maça, para a sua residência, no meio de muita gente que enchia olargo onde morava e que se regozijava com o facto de não ter sido detido.
Amigo de Abel Salazar, acompanhou-o, em Janeirode 1939, numa visita à nossa cidade, à feira e aos oleiros.
Artur Cândido Roriz Pereira nasceu em Barcelos, em 5de Março de 1891 e faleceu, na mesma localidade, na sua residência, nolargo José Novais. em 30 de Outubro de 1962.
Frequentou o Externato Barcelense e, em Outubro de1917, em Guimarães, no liceu Martins Sarmento, fez exame do 3° ano do cursogeral dos liceus.
Foi gerente da livraria A.B.C., do Porto, a partir de Outubro de 1930,tendo ainda trabalhado na Tipografia"Minerva de Famalicão", do democrata José Casimiro da Silva
Casou com Júlia Gonçalves Ramos RorizPereira, em 11 de Janeiro de 1934, de quem teve descendência.
Jornalista distinto e brilhante,fundou e dirigiu as publicações barcelenses, "O Despertar'' (1909) eo semanário "A Verdade"(1922), tendo sido ainda redactor de "AOpinião"(1931).Colaborou ainda em outros jornais, designadamente em "O Barcelense".
Foi autor, juntamente com Décio Nunes e AugustoSoucasaux, das peças de teatro de revista "Ai que Treta SeMariquinhas" e "Ou Vai Ou Racha" que foram representadas noteatro Gil Vicente, respectivamente em 1935 e 1955.
Exerceu, pelo menos por três vezes, o cargo deadministrador do concelho de Barcelos, durante a 1a República.
A sua acção a favor do voluntariado,designadamente através de escritos em jornais, foi reconhecida pelo ConselhoAdministrativo e Técnico da Liga dos Bombeiros Portugueses que, em sessão de 5 deJulho de 1937, exarou um voto de profundo reconhecimento.
Em Janeiro de 1939, foi nomeado comandante honorário da Associaçãodos Bombeiros da Póvoa de Varzim e em 22 de Agosto de 1945, foi empossado como Comandante Honoráriodos Bombeiros Voluntários de Esposende.
Foi condecorado com a medalha de prata doInstituto de Socorros a Náufragos, em Dezembro de 1939.
Quando morreu, era funcionário superior daCompanhia Editora do Minho, responsável pela revisão de textos dos livros aeditar e director da Empresa Teatral Gil Vicente.
O escritor barcelense FernandoLopes recorda-o, descrevendo-nos o seu retrato físico:
"Tantas vezesali entrei, naquele escritório do rés-do-chão. Eu, um jovem ainda. Ele...Bem, sempre oconheci daquele jeito: um físico seco e sobre o miúdo, o rosto magro, nariz adunco, farta cabeleiragrisalha subindo em cascata de ondas, os olhos claros e vivíssimos, límpidos, irrequietos... Um jovem que nunca pudeentender calhado no fato escuro,sempre escuro, que a mim parecia vir dos tempos da República. Um jovem, sim, apesar de marcado pelos anos, umagenica nos gestos, um verbo de fogo, umacapacidade enorme de acreditar nos homens, no futuro, na vida. Homem que vinha dos tempos, para mim recuadíssimos, da propagandarepublicana, democrata, resistente no fascismo até á morte... "(...) "...indiscutivelmente uma das poucas figuras "históricas" da cidade. Um dos homens que Barcelos, semdesonrar-se, não pode esquecer." ("ArturRoriz: um resistente, um amigo", in "Barcelos Popular". n°75, ano 3,13/09/1979).
O jornalista Homero Serpa relata que ArturRoriz Pereira, simpatizante da causa dos Aliados, durante a segunda-guerramundial, desempregado e com a promessa de um bom emprego, fez espionagem para os ingleses e divulgou propagandainglesa. ("Cândido de Oliveira:Uma Biografia", 2000). A Pide prendeu-o em 21 de Janeiro de 1942 e sóregressaria da prisão em Março de 1944, mas já não era 1° Comandante dos BombeirosVoluntários de Barcelos.
Artur Roriz bateu-se sempre pelos seus ideais,um Barcelense Ilustre que está consagrado na toponímia da freguesia de Arcozelo.
                                                                                                          Texto: Victor Pinho
          Esta conferência, foi o culminar das várias iniciativas programadas para oMês Internacional das Bibliotecas Escolares. 
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Artur Roriz, um Barcelense antifascista

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No âmbito das atividades desenvolvidas para assinalar o MêsInternacional das Bibliotecas Escolares, esteve presente na escola, oInvestigador e Bibliotecário, D.r Victor Pinho, para assinalar os 50 anos da morte de ArturRoriz, um combatente antifascista, uma das figuras barcelensesmais interessantes do século passado.
Herdeiro dos ideais republicanosdo Cinco de Outubro, manteve-se sempre fiel a esses princípios e foi sempreum democrata.
Participou, activamente, no combate ao regime ditatorial que vigorou, emPortugal, durante quarenta e oito anosderrubado pelo vinte e cinco de Abril. Por isso, foi perseguido e conheceu a prisão.
Homem de carater e culto, foium corajoso jornalista e um distinto poeta, tendo sido co-autor de duas peças de teatro de revista levadas ao palco no teatroGil Vicente.
Foi primeiro comandante dos Bombeiros Voluntários de Barcelos,de 1936 a 1942,Inspector de Incêndios e Delegado Distrital da Liga dos Bombeiros Portugueses .
Nesta cidade, exerceu o cargo decorrespondente do diárioportuense "O Primeiro de Janeiro ".
Distinto poeta, deixou no semanário local "AVerdade", que foi fundado, em 30 de Março de 1922, e dirigido por si. algumas belaspoesias, com o pseudônimo de Afonso Gorky.
Republicano Histórico, pertenceu ao MUD Movimentode Unidade Democráticaque apoiou as candidaturas à Presidência da República de Norton de Matos (1949)e de Humberto Delgado (1958).
Perseguido pela Pide, chegou mesmo a estar detido.Aquela polícia política tentou prendê-lo, por diversas vezes, em sua casa,no largo José Novais, onde funciona actualmente o posto de Turismo. Acercadisso contam-se algumas histórias. Uma vez, disfarçou-se de padre e saiu semque os agentes se apercebessem da sua verdadeira identidade. De outra vez,saltou para o quintal da casa ao lado, Casa dos Machados da Maia (actualBiblioteca Municipal), onde funcionava um lar de idosas e aí permaneceu. Tendo deslocado um osso da perna foi socorridopelo seu amigo Dr. Francisco Torres quelhe prestou os primeiros socorros, tendo depois saído em maça, para a sua residência, no meio de muita gente que enchia olargo onde morava e que se regozijava com o facto de não ter sido detido.
Amigo de Abel Salazar, acompanhou-o, em Janeirode 1939, numa visita à nossa cidade, à feira e aos oleiros.
Artur Cândido Roriz Pereira nasceu em Barcelos, em 5de Março de 1891 e faleceu, na mesma localidade, na sua residência, nolargo José Novais. em 30 de Outubro de 1962.
Frequentou o Externato Barcelense e, em Outubro de1917, em Guimarães, no liceu Martins Sarmento, fez exame do 3° ano do cursogeral dos liceus.
Foi gerente da livraria A.B.C., do Porto, a partir de Outubro de 1930,tendo ainda trabalhado na Tipografia"Minerva de Famalicão", do democrata José Casimiro da Silva
Casou com Júlia Gonçalves Ramos RorizPereira, em 11 de Janeiro de 1934, de quem teve descendência.
Jornalista distinto e brilhante,fundou e dirigiu as publicações barcelenses, "O Despertar'' (1909) eo semanário "A Verdade"(1922), tendo sido ainda redactor de "AOpinião"(1931).Colaborou ainda em outros jornais, designadamente em "O Barcelense".
Foi autor, juntamente com Décio Nunes e AugustoSoucasaux, das peças de teatro de revista "Ai que Treta SeMariquinhas" e "Ou Vai Ou Racha" que foram representadas noteatro Gil Vicente, respectivamente em 1935 e 1955.
Exerceu, pelo menos por três vezes, o cargo deadministrador do concelho de Barcelos, durante a 1a República.
A sua acção a favor do voluntariado,designadamente através de escritos em jornais, foi reconhecida pelo ConselhoAdministrativo e Técnico da Liga dos Bombeiros Portugueses que, em sessão de 5 deJulho de 1937, exarou um voto de profundo reconhecimento.
Em Janeiro de 1939, foi nomeado comandante honorário da Associaçãodos Bombeiros da Póvoa de Varzim e em 22 de Agosto de 1945, foi empossado como Comandante Honoráriodos Bombeiros Voluntários de Esposende.
Foi condecorado com a medalha de prata doInstituto de Socorros a Náufragos, em Dezembro de 1939.
Quando morreu, era funcionário superior daCompanhia Editora do Minho, responsável pela revisão de textos dos livros aeditar e director da Empresa Teatral Gil Vicente.
O escritor barcelense FernandoLopes recorda-o, descrevendo-nos o seu retrato físico:
"Tantas vezesali entrei, naquele escritório do rés-do-chão. Eu, um jovem ainda. Ele...Bem, sempre oconheci daquele jeito: um físico seco e sobre o miúdo, o rosto magro, nariz adunco, farta cabeleiragrisalha subindo em cascata de ondas, os olhos claros e vivíssimos, límpidos, irrequietos... Um jovem que nunca pudeentender calhado no fato escuro,sempre escuro, que a mim parecia vir dos tempos da República. Um jovem, sim, apesar de marcado pelos anos, umagenica nos gestos, um verbo de fogo, umacapacidade enorme de acreditar nos homens, no futuro, na vida. Homem que vinha dos tempos, para mim recuadíssimos, da propagandarepublicana, democrata, resistente no fascismo até á morte... "(...) "...indiscutivelmente uma das poucas figuras "históricas" da cidade. Um dos homens que Barcelos, semdesonrar-se, não pode esquecer." ("ArturRoriz: um resistente, um amigo", in "Barcelos Popular". n°75, ano 3,13/09/1979).
O jornalista Homero Serpa relata que ArturRoriz Pereira, simpatizante da causa dos Aliados, durante a segunda-guerramundial, desempregado e com a promessa de um bom emprego, fez espionagem para os ingleses e divulgou propagandainglesa. ("Cândido de Oliveira:Uma Biografia", 2000). A Pide prendeu-o em 21 de Janeiro de 1942 e sóregressaria da prisão em Março de 1944, mas já não era 1° Comandante dos BombeirosVoluntários de Barcelos.
Artur Roriz bateu-se sempre pelos seus ideais,um Barcelense Ilustre que está consagrado na toponímia da freguesia de Arcozelo.
                                                                                                          Texto: Victor Pinho
          Esta conferência, foi o culminar das várias iniciativas programadas para oMês Internacional das Bibliotecas Escolares. 
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