Diários de Escrita
Desde o nascimento até ao momento da morte, o Homem, se tiver essa sorte, experiencia diferentes tipos de amor e todos eles importantes para o seu próprio bem-estar.
O primeiro amor é o familiar; somos rodeados de carinho e afeto por parte dos nossos familiares desde o nascimento e, até quando ainda estamos no meio intra-uterino, já somos amados por eles. Este amor nunca desaparece e é, sem dúvida, o mais importante e essencial. Com o nascimento e a ida para a escola, descobrimos outro tipo de amor, o amor nas amizades que muitas vezes é tão forte que nos parece o amor de irmãos. Em relação a este amor, já não é tão estável, vai e volta, pode desvanecer com o tempo e com as próprias situações que a vida coloca no nosso caminho ( a ida para a universidade quebra muitas amizades, muitas vezes, por exemplo).
Quando mais jovens adultos, encontramos (ou não) um amor que nos deixa preenchidos, com uma felicidade surreal, que nos deixa a pensar na sorte que temos e o quão agradecidos estamos pela pessoa que temos ao nosso lado; é um amor que nos faz querer ter um futuro com esse ser humano. Mas claro que nem tudo é um amor de rosas, porque este amor, apesar de nos fazer sentir o mais realizados possível, é o que nos pode fazer sofrer mais, sendo, por isso, um amor intenso, bonito, mas também perigoso, e por isso, nem toda a gente tem a sorte de o encontrar.
Concluindo, “O amor (…) está sempre presente na vida do ser humano” e ainda bem, porque é necessário amarmos e sermos amados para nos sentirmos bem, realizados, seja de que maneira for (da família, amigos ou daquela pessoa especial), mas mais importante, ainda, é amarmo-nos a nós próprio.
Beatriz Miranda, 12º A