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Beaf - Biblioteca Escolar António Ferraz

"Ler engrandece a alma!" [Voltaire]

Beaf - Biblioteca Escolar António Ferraz

"Ler engrandece a alma!" [Voltaire]

Diários de Escrita por, Beatriz Silva, 11º C

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O Problema do Mal 

Desde os primórdios da existência da vida humana, somos assombrados com o
problema do mal no Mundo. Na verdade, ao longo dos tempos, o Homem tentou justificar a existência do mal no Mundo procurando na religião uma resposta à perplexidade que este assunto acarreta.
Este problema relaciona-se com a tensão entre a existência do mal e a existência de
Deus, ou seja, como pode existir um Deus Bom, que tudo pode e sabe e o Mal que tanto mal nos faz?
O facto de Deus, segundo a conceção teísta, ser omnisciente (ter consciência do mal e
saber como impedi-lo), omnipotente (ter poder para o impedir) e sumamente bom (querer impedi-lo), condicionaria a existência do mal. No entanto, tal não acontece, o que indicaria a inexistência de Deus.
Leibniz, filósofo do século XVII, a partir da sua teodiceia, vai justificar a bondade e a santidade de Deus, mas também a coexistência do mal. Leibniz concebe um mundo rigorosamente racional e como o melhor dos mundos possíveis. Então, como explicar a presença do mal? O mal manifesta-se de três modos: metafísico, físico e moral.
O Mal Metafísico é a imperfeição inerente à própria essência da criatura. Só Deus é perfeito. Falta alguma coisa ao homem para a perfeição, e o mal é a ausência do bem, na conceção neoplatónica e agostiniana. O mundo, como finito, é imperfeito para distinguir-se de Deus. O mal metafísico, sendo a imperfeição, é inevitável na criatura.
Ao produzir o mundo tal como ele é, Deus escolheu o menor dos males, de tal forma que o mundo comporta o máximo de bem e o mínimo de mal. Um mal é, para Leibniz, a raiz do outro. O mal metafísico é a raiz do Mal Moral. É por ser imperfeito que o homem se deixa envolver pelo confuso. O Mal Físico é entendido por Leibniz como consequência do mal moral, seja porque está vinculado à limitação original, seja porque é punição do pecado (moral). Deus não olhou apenas a felicidade das criaturas inteligentes mas a perfeição do conjunto.

Leibniz argumenta que Deus, como ser perfeito, criou o melhor dos mundos possíveis mas, este apresenta algumas imperfeições e, é por isso, que existem males. Eu concordo, em parte, com a perspetiva de Leibniz, na medida em que, acredito no facto de termos livre-arbítrio e que todos os males que possam daí surgir são completa responsabilidade do Homem e não de Deus. Seguindo esse raciocínio, acredito também na perspetiva deísta de que Deus criou o mundo (o melhor mundo possível) e as suas leis, mas abandonou-o à sua sorte, ou seja, tudo o que acontece no mundo não é inteiramente culpa de Deus. Além disso, considero que, o facto de Deus nos ter dado o melhor dos mundos possíveis e nós estarmos a danificá-lo com a poluição, as guerras, etc., faz com que todos os males possam ser um castigo/punição para o Homem.
Concluo que o facto de Deus existir não se relaciona com a existência dos males no mundo, pois se alguém nasce com uma doença, essa seria fruto do acaso, já que, pode ser consequência da hereditariedade, ou de outro facto, e não de Deus. Logo, todos os outros males que resultam da escolha do Homem devem-se ao facto de, já na Natureza, deste existir algo de mal e que este mal serve para exaltar o bem e proporcionar a existência de coisas maiores e melhores.

Diários de Escrita por, Manuel António Dias Fernandes nº 15, 11ºC

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O problema do mal

O argumento teleológico defende a existência de um Deus teísta, ou seja, um Deus omnipotente (capaz de fazer tudo), omnisciente (conhecedor do mal e capaz de terminar com ele) e sumamente bom (possui o desejo de acabar com o mal). Apesar disto, podemos constatar que o mal existe realmente no mundo. Como seria possível um Deus “absolutamente perfeito” permitir a existência de mal no mundo, mesmo tendo tudo ao seu alcance para acabar com o mesmo?
Para tentar solucionar este problema, Leibniz elaborou uma teodiceia (investigação para tentar provar que o mal e a bondade e a santidade de Deus podem coexistir). Nesta teodiceia, Leibniz afirma que o mal faz parte dos desígnios de Deus, pois dentro de todos os universos possíveis, Deus criou o mais perfeito de todos. Para justificar a existência do mal, Leibniz viu-se obrigado a dividi-lo em 3 partes: o mal moral, que inclui assassínios, guerras, mentiras, etc.; o mal físico, que engloba tudo o que seja dor, doenças, catástrofes e o mal metafísico, que contém a imperfeição de todas as coisas criadas. Para o mal moral, Leibniz indica como principal justificação para a sua existência o livre-arbítrio. Aquando da “criação”, Deus deu ao homem livre-arbítrio ao qual ele era alheio. Deus não é, para este filósofo, responsável pelo
mal. Relativamente ao mal metafísico, Leibniz justifica-o com a imperfeição das coisas em função de serem criadas. O universo só em função de existir, já contém imperfeições, sendo uma destas o mal. Deus age de forma perfeita não só no sentido metafísico, o que indica que, mesmo com imperfeições, este é o melhor dos universos. Por fim, para responder ao mal físico, Leibniz considera que a existência destes males não é gratuita, mas sim necessária.
Eu compartilho um pouco da opinião de Leibniz apesar de acrescentar alguns pontos ao seu argumento.
Em relação ao mal moral, a sua existência é facilmente justificada através da existência do livre-arbítrio pois consigo pensar que a existência do mal ultrapassa a inexistência da liberdade pessoal, ou seja, é preferível ser livre e existir mal, do que não ser livre e só existir bem. O mal moral só existe por erro do homem. Já o mal natural, na minha opinião é permitido por dois motivos. Um, porque tudo o que nós pensamos, por mais que seja perfeito na nossa
mente, passa a imperfeito quando criado. Por exemplo, por mais perfeito que seja um pensamento, a sua recriação na realidade terá imperfeições. O outro motivo para a coexistência do mal e de Deus é a necessidade da existência do mal para que o Homem saiba o que é bem. Só poderíamos saber que uma ação é boa ou correta se soubermos o que é uma ação má. Só podemos saber que é bom estar em paz se tivermos experienciado, alguma vez, a guerra. Só sabemos que vivemos bem se existir alguém que viva em situação precária. Na
minha opinião, o mal natural existe para que a humanidade saiba o que é bem e para que tente fazer boas ações ou até heroicas e para que se compreenda que alguns males são necessários para que a humanidade progrida.

Casting Literário

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Já foram apurados os finalistas participantes no concurso concelhio "Pequenos Grandes Poetas".

O casting literário, realizado a 11 de maio, contou com a presença de vários alunos inscritos, para a audição de declamação.  

O júri, constituído pelas professoras, Florinda Bogas, coordenadora da Beaf, Constança Domingues e Fátima Carvalho, ouviu as declamações e  analisou os poemas originais, tendo selecionado um vencedor do terceiro ciclo e um do secundário. 

Muito obrigada a todos os inscritos e parabéns aos vencedores que irão representar a nossa escola, em junho, no concurso concelhio Pequenos Grandes Poetas.

 

 

Casting Literário

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Já foram apurados os finalistas participantes no concurso concelhio "Pequenos Grandes Poetas".

O casting literário, realizado a 11 de maio, contou com a presença de vários alunos inscritos, para a audição de declamação.  

O júri, constituído pelas professoras, Florinda Bogas, coordenadora da Beaf, Constança Domingues e Fátima Carvalho, ouviu as declamações e  analisou os poemas originais, tendo selecionado um vencedor do terceiro ciclo e um do secundário. 

Um muito obrigada a todos os inscritos e parabéns aos vencedores que irão representar a nossa escola, em junho, no concurso concelhio Pequenos Grandes Poetas.

 

 

Dia Mundial do Livro 2022

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O Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, celebrado a 23 de abril, tem como objetivo reconhecer a importância e a utilidade dos livros, bem como incentivar hábitos de leitura na população.

Foi com este objetivo que a Beaf realizou, entre os dias 22 e 27 de abril, a "Feira do Livro Usado". Esta atividade pretendeu dar testemunho da importância e utilidade dos livros e, simultaneamente, possibilitar, a muitos alunos, a aquisição, pela primeira vez, de livros a preços simbólicos. 

Muitos dos alunos escolheram e compraram, pela primeira vez, aquele que poderá ser o livro da sua escolha, o livro que os introduzirá ao prazer da leitura. Outros aproveitaram para reforçar as suas bibliotecas particulares e acumular leituras para os próximos tempos.

Esta iniciativa teve uma elevada adesão da comunidade escolar.

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A UNESCO instituiu o Dia Mundial do Livro em 1995.

A data foi escolhida por ser um dia importante para a literatura mundial.

No dia 23 de abril de 1616 faleceu Miguel de Cervantes.  O dia 23 de abril é também recordado como o dia em que nasceu e morreu  (1564-1616) o famoso escritor William Shakespeare. Também neste dia, em 1899, nasceu Vladimir Nabokov.

 

 

Literacia financeira - Banco de Portugal

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Crédito” e “Canais Digitais” foram os temas abordados, nos dias 7 e 19 de abril, na Biblioteca Escolar António Ferraz, em regime presencial e online, respetivamente. O funcionamento do crédito, os seus principais tipos e caraterísticas e o que acontece a quem o não pagar, foram os assuntos apresentados pela Dra. Ana Alexandra Azevedo e pelo Dr. Miguel Ferreira. Mas, com a evolução da tecnologia e o rápido desenvolvimento de aplicativos e canais digitais, tornou-se necessário estar a par das vantagens, assim como dos cuidados que é preciso ter e dos riscos na sua utilização. A Dra. Daniela Costa elucidou-nos sobre a importância desta temática.

 

Cidadania e Desenvolvimento - Interculturalidade

INTERCULTURALIDADE NA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA NA PERSPECTIVA DECOLONIAL –  O CASO DA CEI RAIMUNDO LOPES NA TERRA INDÍGEN

 

      

 

Trabalho de Cidadania e Desenvolvimento, de Guilherme Figueiredo

No âmbito da área de Cidadania e Desenvolvimento foi sugerido aos alunos do 10º ano de Filosofia um trabalho de pesquisa sobre o tema Interculturalidade. Este trabalho teve como objetivo preparar cidadãos democráticos, participativos e humanistas, numa época de diversidade social e cultural crescente, no sentido de promover a tolerância e a não discriminação, bem como de suprimir os radicalismos violentos.  

Se eu recebesse em minha casa um refugiado/a ucraniano iria:

  • Esforçar-me-ia, ao máximo, para conseguir comunicar com ele, na sua língua, de modo a que ele percebesse e ficasse confortável a falar comigo.
  • Tentaria proporcionar-lhe uma alimentação idêntica à que ele tinha no seu país.
  • Tentaria que ele conseguisse ter acesso às notícias da guerra na Ucrânia, sobretudo, informações sobre os seus familiares e amigos.
  • Tentaria introduzi-lo no meu grupo de amigos, de modo a que ele não se sentisse sozinho.

Para isso, desenvolvi um trabalho de pesquisa na Internet sobre a cultura Ucraniana e também russa porque, apesar da guerra, estes dois países tem muito em comum.

Cultura musical da Ucraniana

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A música folclórica ucraniana é muito influenciada pelos ritmos ocidentais da Rússia e tem a característica de proporcionar a boa disposição a quem a ouve por causa dos seus ritmos alegres que fazem um bater de pé constante, emanados por instrumentos como a flauta tradicional de madeira, os violinos, os tambores, o acordeão popular bayan e os tsymbalos (instrumento trapezoidal, com cordas esticadas na horizontal)

Cultura musical da Rússia

Casa de ópera russa cancela apresentação de soprano por comentários sobre a  guerra na Ucrânia | Ucrânia e Rússia | G1

A música da Rússia é uma das mais importantes e antigas do mundo, tendo produzido obras e nomes entre os mais importantes da cultura universal há pelo menos 200 anos. Destacam-se principalmente as composições eruditas e peças para balé de Piotr Ilitch Tchaikovski e do Grupo dos Cinco (Rússia) (Mussorgsky, César Cui, Rimsky-Korsakov, Balakirev e Borodin), pioneiros da música contemporânea como Stravinski, Prokofiev, Rakhmaninov e Shostakovitch.

Folclore ucraniano

O folclore ucraniano é a tradição popular que se desenvolveu na Ucrânia e entre os ucranianos étnicos. Os primeiros exemplos de folclore encontrados na Ucrânia são a camada de folclore pan-eslavo que remonta à antiga mitologia eslava dos eslavos orientais. Gradualmente, os ucranianos desenvolveram uma camada de sua própria cultura folclórica distinta. O folclore tem sido uma ferramenta importante na definição e manutenção de uma distinção cultural na Ucrânia em face das fortes pressões assimilatórias das terras vizinhas.

Danças folclóricas foram realizadas com ou sem música. A maioria das danças folclóricas ucranianas são circulares. Algumas das danças mais famosas são o Arkan e o Hopak . A dança também foi enriquecida com o tradicional vestido folclórico ucraniano. Hoje, muitos grupos de dança ucraniana existem na Ucrânia e na diáspora ucraniana, particularmente no Canadá.

As canções folclóricas ucranianas podem ser divididas em quatro grupos básicos:

  • canções rituais - como canções de natal, canções de primavera, canções sobre ninfas e canções do festival Kupala
  • canções de colheita e canções de casamento
  • canções históricas e canções políticas - como dumas e baladas
  • canções líricas - como canções de família, canções de classe social e canções de amor

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Folclore russo

O folclore russo tem suas raízes nas crenças pagãs dos antigos eslavos e agora está representado nos contos de fadas russos. Bylinas russas épicas também são uma parte importante da mitologia eslava. As mais antigas bylinas do ciclo de Kiev foram registradas principalmente no norte da Rússia, especialmente na Carélia, onde a maior parte do épico nacional finlandês Kalevala também foi registrada.

A música da Rússia do século XIX foi definida pela tensão entre o compositor clássico Mikhail Glinka, junto com seus seguidores, que abraçou a identidade nacional russa e adicionou elementos religiosos e populares em suas composições, e a Sociedade Musical Russa, liderada pelos compositores Anton e Nikolai Rubinstein, que eram musicalmente conservadores.

No início do século XX, os dançarinos russos de balé Anna Pavlova e Vaslav Nijinsky alcançaram a fama. O empresário Sergei Diaghilev e as viagens ao exterior da sua companhia, a Ballets Russes, influenciaram profundamente o desenvolvimento da dança no mundo inteiro. O balé soviético preservou e aperfeiçoou as tradições do século XIX e as escolas de coreografia da União Soviética produziram muitas estrelas de renome internacional, como Maya Plisetskaia, Rudolf Nureyev e Mikhail Baryshnikov. O Balé Bolshoi, em Moscou, e o Balé Mariinsky, em São Petersburgo, tornaram-se famosos em todo o mundo.

Os tipos mais comuns de folclore na Rússia são: Contos populares, Magia popular, Rituais de férias, Amuletos.

Para os russos o Ballet é também uma ponte para a amizade entre os povos″

Desporto na Ucrânia

Os desportos populares na Ucrânia são: futebol, basquetebol, boxe, hóquei no gelo, atletismo e ginástica. A Ucrânia participou da primeira Olimpíada em 1996.

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Desporto na Rússia

A Rússia é uma das principais potências desportivas do mundo, e as vitórias dos atletas russos nos principais torneios do planeta desde há um ano confirmam esse estatuto.

O país recebe constantemente várias competições, incluindo a nível mundial: os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014 em Sochi, a Universidade de Verão em Kazan em 2013, em 2016 três campeonatos mundiais e dois campeonatos europeus, em 2018 o campeonato do mundo, os jogos foram realizados em 11 cidades russas.

A realização e a preparação de tais eventos pressupõem a disponibilidade de infraestruturas modernas: complexos desportivos, estádios, pistas de esqui, campos de treino e outras instalações disponíveis para desportos profissionais e amadores.

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Gastronomia na Ucrânia

A cozinha ucraniana é a coleção das várias tradições culinárias do povo da Ucrânia, um dos maiores e mais populosos países europeus. É fortemente influenciado pelo rico solo escuro (chernozem) de onde vêm seus ingredientes e geralmente envolve muitos componentes. Pratos ucranianos tradicionais muitas vezes passam por um processo de aquecimento complexo - "no início eles são fritos ou cozidos, e depois cozidos ou assados. Esta é a caraterística mais distintiva da cozinha ucraniana".

O prato nacional da Ucrânia é o borscht, a conhecida sopa de beterraba, da qual existem muitas variedades. No entanto, varenyky (bolinhos cozidos semelhantes ao pierogi) e um tipo de rolo de repolho conhecido como holubtsi também são favoritos nacionais e são uma refeição comum em restaurantes tradicionais ucranianos. Esses pratos indicam as semelhanças regionais na culinária do Leste Europeu.

A cozinha enfatiza a importância do trigo em particular, e dos grãos em geral, já que o país é muitas vezes referido como o "celeiro da Europa". A maioria dos pratos ucranianos descende de pratos camponeses antigos baseados em recursos abundantes de grãos, como centeio, bem como vegetais básicos, como batata, repolho, cogumelos e beterraba. Pratos ucranianos incorporam técnicas eslavas tradicionais, bem como outras técnicas europeias, um subproduto de anos de jurisdição e influência estrangeira. Como tem havido uma diáspora ucraniana significativa ao longo de vários séculos (por exemplo, mais de um milhão de canadenses têm herança ucraniana), a culinária está representada em países europeus e mais distantes, principalmente Argentina, Brasil e EUA.

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Gastronomia na Rússia

A culinária da Rússia é o conjunto de pratos, produtos, bebidas, doces e práticas culinárias tradicionais do vasto e multicultural território da Rússia. Suas bases foram estabelecidas pelos hábitos alimentares de sua população rural em situações climáticas muitas vezes duras, com uma combinação abundante de peixes, aves, cogumelos, tomate e mel. Plantações de centeio, trigo, cevada, beterraba e milho fornecem os ingredientes para uma grande variedade de pães, panquecas, sopas, cereais, kvas, cerveja e vodka.

As grandes expansões do território russo, influências, e interesses ocorridos do século XVI ao XVIII trouxeram mais tipos diferentes de alimentos e técnicas mais refinadas de culinária. Foi durante este período que peixes e carnes defumadas, massas, verduras e legumes, chocolate, sorvete, vinhos, e bebidas alcoólicas foram importadas do estrangeiro. Pelo menos para a aristocracia urbana e nobres das províncias, isto abriu as portas para a criativa integração desses novos alimentos com pratos tradicionais russos.

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Religião ucraniana

Historicamente, os territórios da atual Ucrânia eram habitados por tribos pagãs, mas o rito bizantino do cristianismo foi introduzido na virada do primeiro milênio. Escritores procuraram colocar o cristianismo deste país como introduzido pelo Apóstolo André.

O Judaísmo está presente em terras ucranianas há cerca de 2000 anos, quando os comerciantes judeus apareceram em colônias gregas. Desde o século XIII a presença judaica na Ucrânia aumentou significativamente. Mais tarde, na Ucrânia foi estabelecido novo ensinamento do judaísmo - hassidismo.

O Islamismo foi trazido para a Ucrânia com a Horda de Ouro pelo Império Otomano. Os tártaros da Crimeia aceitou o Islã por ser uma parte da Horda de Ouro e mais tarde os vassalos do Império Otomano.

A religião na Ucrânia passou por uma série de fases, mas em especial nos tempos da União Soviética, quando tal era o domínio do regime oficial comunista, que os cristãos foram perseguidos e apenas uma pequena fração de pessoas foram oficialmente frequentadoras da igreja.

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Religião russa

A Constituição da Rússia Oriental afirma que o país é um Estado laico, porém, a Lei do Parlamento russo (Duma) sobre a religião em 1997, afirma que as quatro religiões tradicionais da Rússia são a Igreja Ortodoxa Russa, o Islã, o Budismo (principalmente lamaísta) e Judaísmo, de modo que todos têm o direito automático a pregar e praticar sua religião em público e em privado, enquanto outras religiões devem executar procedimentos de registro. Contudo, um contrassenso a declaração de estado laico e de liberdade de crença (pregar e praticar sua religião) é a proibição das atividades da Cientologia e das Testemunhas de Jeová na Rússia bem como outros grupos menores por serem considerados extremistas do ponto de vista do país. É também um dos países com o maior número de ateus e agnósticos no mundo. Religiosidade na Rússia é muito étnica, a confissão religiosa é relacionada a um grupo étnico. Assim, a maioria de cristãos ortodoxos são eslavos, a maioria dos muçulmanos são turcos, a maioria dos budistas são mongóis (predominantemente seguidores do budismo mongol). Apenas os judeus representam um grupo étnico por si só. Alguns outros grupos religiosos na Rússia são: católicos romanos, católicos russos, protestantes, neopagãos do leste europeu, animistas, Hare Krishnas e Bahá'ís.

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