"Encontro com..." Ricardo Frade, autor do livro, Pé Descalço, no Dia Mundial do Livro.
Imagine-se na Suécia, no norte da península da Escandinávia, em pleno Inverno. Não conhece o país e não sabe uma palavra de sueco. Complemente o cenário com o facto de não ter na sua posse qualquer dispositivo eletrónico, dinheiro ou cartões de crédito/débito, e, para cúmulo, não tem onde dormir, nem sequer o que comer. O que faria para se desenvencilhar desta situação? Como fazer, no dia-a-dia, para dar a volta às situações mais difíceis que a vida lhe apresenta?
Ricardo Frade, professor e músico de formação, vai estar na Secundária de Barcelinhos, dia 24 de abril, às 10h00, para nos dar respostas a todas estas interrogações.
"Encontro com..." Ricardo Frade, autor do livro, Pé Descalço, no Dia Mundial do Livro.
Imagine-se na Suécia, no norte da península da Escandinávia, em pleno Inverno. Não conhece o país e não sabe uma palavra de sueco. Complemente o cenário com o facto de não ter na sua posse qualquer dispositivo eletrónico, dinheiro ou cartões de crédito/débito, e, para cúmulo, não tem onde dormir, nem sequer o que comer. O que faria para se desenvencilhar desta situação? Como fazer, no dia-a-dia, para dar a volta às situações mais difíceis que a vida lhe apresenta?
Ricardo Frade, professor e músico de formação, vai estar na Secundária de Barcelinhos, dia 24 de abril, às 10h00, para nos dar respostas a todas estas interrogações.
Dia Mundial da Ciência com a escritora, Cristina Carvalho.
Num ambiente agradável e com um discurso claro e pertinente, a escritora Cristina Carvalho prendeu a atenção dos alunos e professores ao partilhar a sua experiência no mundo imaginário, a escrita. Quando interrogada acerca do seu género literário, contos e ficção, a escritora refere que também escreve poesia. Tem centenas de poemas que, por decisão sua, nunca serão publicados. Referiu que a poesia é "coisa séria" e lembrou um episódio passado com uma amiga da família que a fez jurar que não mostraria os seus poemas a ninguém. Diz a escritora que o ato de escrever é "quase anestésico". Quando, ao fim da tarde, escreve duas ou três frases é motivo para festejar, mas, no dia seguinte, podem surgir apenas algumas palavras. Foi, sem dúvida, uma sessão enriquecedora e só possível graças à colaboração dos nossos parceiros, Câmara Municipal de Barcelos, SABEbcl - Biblioteca Municipal. Um agradecimento especial às alunas, Inês Fonseca e Liliana Jardim, do 10º D que tão bem dinamizaram o "Encontro com..." Cristina Carvalho.
Num ambiente agradável e com um discurso claro e pertinente, a escritora Cristina Carvalho prendeu a atenção dos alunos e professores ao partilhar a sua experiência no mundo imaginário, a escrita. Quando interrogada acerca do seu género literário, contos e ficção, a escritora refere que também escreve poesia. Tem centenas de poemas que, por decisão sua, nunca serão publicados. Referiu que a poesia é "coisa séria" e lembrou um episódio passado com uma amiga da família que a fez jurar que não mostraria os seus poemas a ninguém. Diz a escritora que o ato de escrever é "quase anestésico". Quando, ao fim da tarde, escreve duas ou três frases é motivo para festejar, mas, no dia seguinte, podem surgir apenas algumas palavras. Foi, sem dúvida, uma sessão enriquecedora e só possível graças à colaboração dos nossos parceiros, Câmara Municipal de Barcelos, SABEbcl - Biblioteca Municipal. Um agradecimento especial às alunas, Inês Fonseca e Liliana Jardim, do 10º D que tão bem dinamizaram o "Encontro com..." Cristina Carvalho.
Gonçalo M. Tavares esteve no auditório municipal de Barcelos para um Encontro com... alunos das escolas secundárias do concelho de Barcelos. O Escrito prendeu a atenção do público que se rendeu às suas palavras.
"Escrever é um ato físico, escrever é um verbo da mesma família de "andar, correr, pensar" etc.
Escreve num espaço do século XVIII, sem contactos, sem comunicação. Escreve muito de seguida, a uma velocidade enorme e durante três a quatro horas, sem parar, quase sempre de manhã. A luz da manhã é mais intensa do que a da tarde. Às vezes acelera de tal maneira que as letras saem fora do lugar. É muito instintivo. Escreve quase à velocidade do pensamento com diferença de micro segundo. Não revê o texto. Entre a escrita e a publicação passam anos. Só mais tarde organiza a escrita e demora muito para publicar. Publicar é tornar público, é permitir que qualquer pessoa interprete o nosso trabalho, diz. falou, ainda, da "escravatura do século" - dependência das novas tecnologias, mudanças sociais .
O encontro foi conduzido pelo jornalista Alberto Serra e, no fim, dedicou a sua obra autografada, oferecida pela Dr.ª Armandina Saleiro, "O Senhor Valéry e a lógica", aos alunos do 9º B .
Gonçalo M. Tavares esteve no auditório municipal de Barcelos para um Encontro com... alunos das escolas secundárias do concelho de Barcelos. O Escrito prendeu a atenção do público que se rendeu às suas palavras.
"Escrever é um ato físico, escrever é um verbo da mesma família de "andar, correr, pensar" etc.
Escreve num espaço do século XVIII, sem contactos, sem comunicação. Escreve muito de seguida, a uma velocidade enorme e durante três a quatro horas, sem parar, quase sempre de manhã. A luz da manhã é mais intensa do que a da tarde. Às vezes acelera de tal maneira que as letras saem fora do lugar. É muito instintivo. Escreve quase à velocidade do pensamento com diferença de micro segundo. Não revê o texto. Entre a escrita e a publicação passam anos. Só mais tarde organiza a escrita e demora muito para publicar. Publicar é tornar público, é permitir que qualquer pessoa interprete o nosso trabalho, diz. falou, ainda, da "escravatura do século" - dependência das novas tecnologias, mudanças sociais .
O encontro foi conduzido pelo jornalista Alberto Serra e, no fim, dedicou a sua obra autografada, oferecida pela Dr.ª Armandina Saleiro, "O Senhor Valéry e a lógica", aos alunos do 9º B .