Chá de Livros. 25 de Novembro
Hoje, o "Chá de Livros" contou com dois textos originais cuja autoria se ficou a dever, respectivamente, à professora Natália e à aluna Clara do 12ºA. Um em língua estrangeira - pois é necessário promover igualmente o francês como língua de cultura! Outro relativo ao dia que hoje se comemora - Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres.
Assim, a Biblioteca tenta promover não apenas a leitura, como também a produção escrita original, tentando igualmente lembrar dias importantes , como o que hoje se comemora, nomeadamente por meio da projecção de filmes alusivos ao tema. Poema
Le rituel du thé
Boire une tasse de thé
En toute sérénité…
Prendre une tasse,
Verser de l’eau
Et savourer
Ce délicieux nectar!
Avec des personnes connues
Le boire en toute tranquillité,
Avec des amies
Le déguster !
Seule…
Se rappeler
De ce délicieux moment
Vécu il y a quelques années.
Boire une tasse de thé
En toute sérénité…
Nat
(Prof. Natália Silva)
Mulher…a mais bela metade do Mundo
Dia 25 de Novembro, dia internacional de combate contra a violência da Mulher.
Medo…Dor…Violência…Morte. O Medo que seduz, a dor que se sente, a violência que destrói, a morte que liberta. No olhar de uma Mulher brilha a esperança, o aconchego, o afecto, mas não a imortalidade.
A violência instalou-se. Diariamente, centenas de mulheres são espancadas em todo o mundo. Vítimas da força, do poder, do ciúme, são vencidas pela fragilidade, e pelo sofrimento. Cicatrizes que fazem o corpo derramar lágrimas de sangue, crueldades verbais que corroem a alma.
Vulneráveis, não denunciam na primeira ameaça. Envolvidas por uma pura ingenuidade, acreditam sempre num novo amanhecer, num dia sem mágoa, sem dor. Pura ilusão! A cada dia que passa o sol resguarda-se no horizonte, e os sonhos, terminam em decepções. A dor regressa, mais violenta… destruidora. Escutam-se silêncios de dor, gritos de mágoa. No amanhã nem paz nem justiça, somente súplicas, lágrimas perdidas, marcas no corpo, reflexos de dor que o tempo jamais apagará.
Que tipo de amor gera a violência? Quem ama não bate!
Sofrimento, desilusão, mágoa…
A violência no íntimo e no corpo da mais bela metade do mundo. Até quando?
Clara Rodrigues Araújo, 12ºA
Medo…Dor…Violência…Morte. O Medo que seduz, a dor que se sente, a violência que destrói, a morte que liberta. No olhar de uma Mulher brilha a esperança, o aconchego, o afecto, mas não a imortalidade.
A violência instalou-se. Diariamente, centenas de mulheres são espancadas em todo o mundo. Vítimas da força, do poder, do ciúme, são vencidas pela fragilidade, e pelo sofrimento. Cicatrizes que fazem o corpo derramar lágrimas de sangue, crueldades verbais que corroem a alma.
Vulneráveis, não denunciam na primeira ameaça. Envolvidas por uma pura ingenuidade, acreditam sempre num novo amanhecer, num dia sem mágoa, sem dor. Pura ilusão! A cada dia que passa o sol resguarda-se no horizonte, e os sonhos, terminam em decepções. A dor regressa, mais violenta… destruidora. Escutam-se silêncios de dor, gritos de mágoa. No amanhã nem paz nem justiça, somente súplicas, lágrimas perdidas, marcas no corpo, reflexos de dor que o tempo jamais apagará.
Que tipo de amor gera a violência? Quem ama não bate!
Sofrimento, desilusão, mágoa…
A violência no íntimo e no corpo da mais bela metade do mundo. Até quando?
Clara Rodrigues Araújo, 12ºA