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Beaf - Biblioteca Escolar António Ferraz

"Ler engrandece a alma!" [Voltaire]

Beaf - Biblioteca Escolar António Ferraz

"Ler engrandece a alma!" [Voltaire]

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Sarau Cultural "MARavilhamento" 2013 

A poesia, o teatro, a música, a dança… envolvem o ser humano numa magia quase perfeita. E…,mergulhada neste ambiente, toda a comunidade educativa da nossa escola viveu, no sarau, momentos inesquecíveis.
Inspirada no mote do Plano Nacional de Leitura - MARavilhamento - o nome que a equipa da BE deu ao sarau cultural deste ano, o tema MAR esteve presente na declamação e dramatização de Poesia, na Dança e na Música interpretadas e coreografadas por alunos, encarregados de educação e professores. Houve ainda a colaboração especial de Ilda Gomes, cantora barcelense. A todos os que connosco colaboraram, o nosso muito obrigada.
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Sarau Cultural "MARavilhamento" 2013 

A poesia, o teatro, a música, a dança… envolvem o ser humano numa magia quase perfeita. E…,mergulhada neste ambiente, toda a comunidade educativa da nossa escola viveu, no sarau, momentos inesquecíveis.
Inspirada no mote do Plano Nacional de Leitura - MARavilhamento - o nome que a equipa da BE deu ao sarau cultural deste ano, o tema MAR esteve presente na declamação e dramatização de Poesia, na Dança e na Música interpretadas e coreografadas por alunos, encarregados de educação e professores. Houve ainda a colaboração especial de Ilda Gomes, cantora barcelense. A todos os que connosco colaboraram, o nosso muito obrigada.
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O Sarau em Palavras - Rosário Oliveira, 11º ano

 Aos avós - professoresde vida
Nassuas mãos de trabalho, estão escritos os caminhos da sabedoria. A sua cara comrugas e marcas demonstram o quanto a vida nos vai “amassar” e aquele sorrisomostra-nos que vale a pena passar por tudo isto.
Sempreque olhamos para eles, vemos todas as histórias do seu passado, os seus lábiosfazem questão de nos avisar de tudo, para que o tropeçar deles não passe de umafotografia a preto e branco para nós.
Avô,lembro-me de ti a pegar nas minhas lágrimas que desaguavam no mar da tua alma.Nenhuma delas tinha pouca importância, todas elas, aceitavas e recebias dentrode ti como para diminuir a minha dor. Lembro-me de ti a brincar comigo e medizeres: “Um dia tudo vai passar a ser real, deixará de ser apenas uma ilusão,mas sorri sempre assim.”
Nodia em que me disseste: “ Vou partir, já não consigo lutar mais!”, o meucoração estalou como o vidro e gritei do meu interior. Como pode uma pessoaforte desistir assim? Mas, no fim de tanta revolta, quando senti o teu últimobeijo, soube que aquilo foi apenas a libertação do teu sofrimento.
Avó,sei que nunca consegui fazer aquela sopa que me ensinas a fazer desde os meusseis anos de idade, até porque ingredientes como: experiência, amor, coragem deagarrar no mundo, ainda não tenho. Mas também sei que, se seguir os teusensinamentos, irá tornar-se numa tarefa bem mais fácil.
Debaixodas tuas saias, lá, lá foi o meu ventre onde me desenvolvi e cresci, poisestava protegida de todas as tempestades e nunca me faltou alimento para oespírito.
Seique, por vezes, e por muitas pessoas sois tratados como pedras do caminho queestavam, mas essas pessoas esquecem-se o quanto essas pedras sabem, viram, erolaram na vida.
Porisso, avós, segurai os vossos netos, aconchegai-os nos vossos braços, porque,mais tarde, tudo o que ensinastes irá dar fruto. Nunca sereis esquecidos poissem vós o mundo seria para nós o Cabo das Tormentas. Não se esqueçam que o amornunca desaparece de dentro de nós, mesmo que a vossa voz não seja ouvida, ou ovosso cheiro sentido.
Obrigada,avós, por me ensinardes o sabor da vida. Amo-vos!

O Sarau em Palavras - Rosário Oliveira, 11º ano

 Aos avós - professoresde vida
Nassuas mãos de trabalho, estão escritos os caminhos da sabedoria. A sua cara comrugas e marcas demonstram o quanto a vida nos vai “amassar” e aquele sorrisomostra-nos que vale a pena passar por tudo isto.
Sempreque olhamos para eles, vemos todas as histórias do seu passado, os seus lábiosfazem questão de nos avisar de tudo, para que o tropeçar deles não passe de umafotografia a preto e branco para nós.
Avô,lembro-me de ti a pegar nas minhas lágrimas que desaguavam no mar da tua alma.Nenhuma delas tinha pouca importância, todas elas, aceitavas e recebias dentrode ti como para diminuir a minha dor. Lembro-me de ti a brincar comigo e medizeres: “Um dia tudo vai passar a ser real, deixará de ser apenas uma ilusão,mas sorri sempre assim.”
Nodia em que me disseste: “ Vou partir, já não consigo lutar mais!”, o meucoração estalou como o vidro e gritei do meu interior. Como pode uma pessoaforte desistir assim? Mas, no fim de tanta revolta, quando senti o teu últimobeijo, soube que aquilo foi apenas a libertação do teu sofrimento.
Avó,sei que nunca consegui fazer aquela sopa que me ensinas a fazer desde os meusseis anos de idade, até porque ingredientes como: experiência, amor, coragem deagarrar no mundo, ainda não tenho. Mas também sei que, se seguir os teusensinamentos, irá tornar-se numa tarefa bem mais fácil.
Debaixodas tuas saias, lá, lá foi o meu ventre onde me desenvolvi e cresci, poisestava protegida de todas as tempestades e nunca me faltou alimento para oespírito.
Seique, por vezes, e por muitas pessoas sois tratados como pedras do caminho queestavam, mas essas pessoas esquecem-se o quanto essas pedras sabem, viram, erolaram na vida.
Porisso, avós, segurai os vossos netos, aconchegai-os nos vossos braços, porque,mais tarde, tudo o que ensinastes irá dar fruto. Nunca sereis esquecidos poissem vós o mundo seria para nós o Cabo das Tormentas. Não se esqueçam que o amornunca desaparece de dentro de nós, mesmo que a vossa voz não seja ouvida, ou ovosso cheiro sentido.
Obrigada,avós, por me ensinardes o sabor da vida. Amo-vos!