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Beaf - Biblioteca Escolar António Ferraz

"Ler engrandece a alma!" [Voltaire]

Beaf - Biblioteca Escolar António Ferraz

"Ler engrandece a alma!" [Voltaire]

Semana Concelhia da Ciência.

Encontro com...  Ana Fernandes, autora do Livro "Levo-te às Estrelas" e Paulo Maurício, Astrofísico da UP.

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A Biblioteca Escolar Dr. António Ferraz teve o prazer de receber a escritora Ana C. Fernandes, autora do livro "Levo-te às Estrelas" e o astrofísico Paulo Maurício de Carvalho, Professor da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto .

Ana Fernandes, natural de Mangualde, é docente de Física e Química, na Escola Secundária José Régio em Vila do Conde.

Desde criança que Ana Fernandes se sente fascinada pelas estrelas. Foi esse encantamento que ela partilhou ao narrar-nos a aventura intergaláxica - onde Edwin e Carlota partilham afetos e conhecimentos - numa agradável conversa com os nossos alunos na Biblioteca.

Após esta aventura a viagem continuou, desta vez, conduzida pelo astrofísico, Doutor Paulo Maurício que com os seus conhecimentos sobre o Universo nos levou a visitar galáxias, estrelas, planetas, cometas, astros, numa expedição interrompida, apenas, pela voz maravilhosa da Diana Cruz, aluna da Secundária José Régio que, gentilmente, se disponibilizou para participar neste encontro com a Ciência e a Literatura. 

 

 Por fim, houve ainda lugar para uma sessão de perguntas seguida de autógrafos.

  No mesmo espaço, uma pequena exposição! Baralham-se livros científicos e de poesia com alguma química à mistura, criando-se uma simbiose quase perfeita.

 

O Clube de Robótica da Escola promoveu iniciativas integradas na Semana concelhia da Ciência e Cultura Científica, com a atividade "Vamos Aprender com os Robôs".

Foram exibidas, nos intervalos das aulas, demonstrações de  Robótica, Robô humanoide, Robôs educativos e Drones.

Esta atividade foi, também, realizada na escola do 1º ciclo de Cambeses, fazendo as delícias dos mais pequenos.

Todo este trabalho só possível através das parcerias criadas entre as bibliotecas escolares e o SABEbcl. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dia Internacional dos Direitos das Crianças

Não existe revelação mais nítida da alma de uma sociedade do que a forma como esta trata as suas crianças.                                                                                                                                  Nelson Mandela

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A  20 de novembro de 1959 foi proclamado mundialmente a Declaração dos Direitos das Crianças e a 20 de novembro de 1989 adotou-se  a Convenção dos Direitos da Criança.

 O objetivo desta efeméride é consciencializar, a população adulta, para a importância do respeito pelos  os direitos das crianças de todo o mundo.

 

Declaração Universal dos Direitos das Crianças

A Declaração dos Direitos da Criança foi adaptada da Declaração Universal dos Direitos Humanos, tendo a seguinte redação:

  • Todas as crianças têm o direito à vida e à liberdade.
  • Todas as crianças devem ser protegidas da violência doméstica, do tráfico humano e do trabalho infantil.
  • Todas as crianças são iguais e têm os mesmos direitos, não importando a sua cor, raça, sexo, religião, origem social ou nacionalidade.
  • Todas as crianças devem ser protegidas pela família e pela sociedade.
  • Todas as crianças têm direito a um nome e a uma nacionalidade.
  • Todas as crianças têm direito a alimentação, habitação, recreação e atendimento médico.
  • As crianças portadoras de deficiências, físicas ou mentais, têm o direito à educação e aos cuidados especiais.
  • Todas as crianças têm direito ao amor, à segurança e à compreensão dos pais e da sociedade.
  • Todas as crianças têm direito à educação.
  • Todas as crianças tem direito de não serem violadas verbalmente ou serem agredidas por pais, avós, parentes, ou mesmo a sociedade.

 Fonte: 

 

 

 

 

O Lugar da Poesia, por Inês Peixoto, 12º D

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Sentada nesta mesa

Penso em ti e no que dizer

Não tenho nenhuma chama acesa

Para te agradecer.

 

Depois de tudo o que fizemos

Eu voltaria ao passado,

Porque não dissemos

Tudo o que tínhamos pensado.

 

De tantas coisas incertas

Tu tinhas que ser o acertado,

De tantas portas abertas

Fui escolher o coração trancado.

 

Continuei a lutar

Sem nenhum dia desistir

Até que tive de parar

Para a vida prosseguir.

 

Não digo que foi simples

E que já não me recordo

És o meu calcanhar de Aquiles

Todos os dias em que acordo.

E ainda me lembro

De todas as histórias,

Dos dias de novembro

Que agora são memórias.

 

Diários de Escrita, por Maria Francisca Cardoso, 12º A

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O papel do sonho na vida do ser humano

            Num dos seus poemas mais conhecidos, António Gedeão afirma que o “sonho comanda a vida” e, de facto, o sonho é o motor da vida humana, pois é ele que nos guia e ajuda a alcançar os nossos objetivos e desejos, variando, contudo, de pessoa para pessoa, mas, no geral, traduzindo nas nossas ambições e aspirações.

            Com efeito, o sonho é intrínseco aos seres humanos, pois faz parte da nossa essência sonhar. De facto, o sonho, associado à ambição, não só levou aos Descobrimentos mas também a muitas descobertas e invenções científicas. O sonho é, portanto, o grande impulsionador da vida humana, pois permite-nos alcançar grandes feitos.

            Mas o que é sonhar? Sonhar é muito mais do que desejar e ambicionar. Sonhar é imaginar, é criar, é ser inconsciente momentaneamente e, portanto, é ser feliz. Na verdade, sempre que sonhamos esquecemo-nos das nossas preocupações e, portanto, sonhar não só nos alegra como nos encoraja e nos dá força para continuar. De facto, se não fosse o sonho e o seu poder Martin Luther King, Mahatma Gandhi, e até os portugueses nos Descobrimentos, teriam desistido e nunca teriam alcançado o impossível.

Nesta perspetiva, o sonho constitui uma forma de superação dos limites do Homem, visto ser necessário lutar para o realizar. Assim sendo, os sonhos alimentam o nosso espírito e encorajam-nos a melhorar a realidade em que vivemos, permitindo, por exemplo que o Homem conquistasse os mares, voasse e até chegasse à Lua.

Em suma, o que seria do Homem sem o sonho? Talvez como disse Fernando Pessoa, o Homem não passaria de uma “besta sadia”, de um “cadáver adiado que procria”, talvez o mundo não fosse como o conhecemos, mas de certeza que seria um mundo muito mais triste e cinzento pois “matar o sonho é matarmo-nos”.

 

Diários de Escrita, por Duarte Martins, 12º A

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 Claques, a essência do desporto!

Como todos sabemos, o desporto move multidões e, como tal, em todos os desportos, deparamo-nos, sempre, com um grupo de pessoas que se junta apoiando mais freneticamente o clube do seu coração e seguindo-o para todo o lado, independentemente das causas e consequências que isso poderá acarretar: as chamadas “claques”.

Frequentemente, as claques estão associadas à violência, drogas e outros crimes devido às constantes notícias de intervenções das forças policiais em conflitos entre adeptos de claques rivais. Mas será isso razão para eliminar por completo as claques? Será que devemos ver as claques como um conjunto de “radicalistas do desporto” ou como algo inerente ao desporto?

A meu ver, estes fervorosos adeptos, devotos do coração, são uma espécie de mola impulsionadora para os atletas e para todos aqueles que assistem aos jogos. Já imaginaram um jogo de futebol sem os característicos cânticos, sem os aplausos calorosos, sem as bandeiras e os cachecóis a esvoaçar? Já imaginaram? Seria como uma sala de cinema sem pipocas nem público, como uma jarra sem flores ou um livro sem páginas.

Sem claques e sem a respetiva energia a impulsionar os jogadores e os restantes espectadores, ver um jogo seria apenas “assistir a um jogo”, pois as claques são a cereja no topo do bolo, são o que dá a cor, brilho e competitividade a um jogo! É a diferença entre uma partida e um espetáculo de desporto, logo seria impensável a eliminação das claques.

Face ao exposto, o que fazer quando há tanta polémica relativamente às claques? A meu ver, a solução é um efetivo controlo das mesmas, ou seja, fizeram asneira ou fomentaram a violência? Banidos durante alguns meses... e assim sucessivamente. Desta forma, se forem verdadeiras amantes do desporto, as claques vão controlar-se internamente e vão compreender que, no desporto, não há lugar para violência, mas para a camaradagem, a alegria e a união.

 

Encontro com... João Tordo

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No encerramento do mês das Bibliotecas Escolares, foi tempo de conversarmos com o escritor João Tordo. Numa Biblioteca apinhada de alunos e professores, a quem não faltaram questões sobre a vida e obra do escritor que, pela segunda vez, nos honrou com a sua afável, algo tímida e muito descontraída presença.

A moderação do debate coube ao jornalista Alberto Serra, acompanhado pelo bibliotecário Vitor Pinho, amigos de longa data, a quem muito agradecemos.

João Tordo, prémio Saramago (2009) e autor de mais de uma dezena de livros, falou da sua vida e obra e acrescentou alguns aspetos da sua personalidade que poderão estar na origem da sua paixão pela escrita. Numa linguagem muito acessível e nada pretensiosa, João Tordo falou-nos dos seus livros, das personagens e do seu processo de escrita. Houve tempo de perguntas dos alunos do secundário que, com curiosidade e civismo, enalteceram este  encontro literário .

Receber um escritor na nossa Biblioteca é sempre um prazer e uma honra, quer para os professores, quer para os alunos que poderão, com este testemunho, inverter o ciclo da iliteracia, manifestamente em crise, com uso desmesurado das novas tecnologias.

Obrigada, João Tordo pelo testemunho que bem pode servir de modelo aos nossos jovens alunos!