O Porto é e sempre foi o meu “lugar” favorito desde que me lembro. É uma cidade que me deixa fascinada sempre que lá vou.
De uma maneira talvez até estranha, penso que me consigo lembrar todos os dias de tudo o que já fiz lá, de todas as pessoas que já pude e tive a sorte de conhecer e até das inúmeras vezes que volto para casa com a lágrima no canto do olho.
Costumo dizer que é algo que não consigo explicar, apenas sentir. E a realidade é mesmo essa: eu tenho a certeza que nunca vou trocar o Porto por nada e tenho esperança de um dia poder ir para lá ficar.
Porquê, perguntam vocês? Como e porque é que o Porto é o que é para mim?
Desde sempre que, de todos os destinos “de passeio” aos domingos, a cidade do Porto esteve no meu “top”; aliás, no meu e no de toda a família!
Quase que posso afirmar que já era uma rotina admirar os sunsetlá, passar horas em frente à tão deslumbrante ribeira só para ver todos aqueles rapazes a saltar de cima da ponte D.Luís; permanecer tardes infindáveis na frontline dos concertos que os Dama davam.
Por todas essas horas e fins de tarde memoráveis que vivi no Porto, só posso estar eternamente grata por conhecer esta cidade e por poder recordar para sempre estes dias felizes com todo o pormenor!
Era uma vez um homem muito rico, que, quando morreu deixou o seguinte testamento: ao filho mais velho deixou a sua mansão, ao do meio, um Porsche e ao mais novo, um chapéu, um par de botas e um colete. O filho mais novo questionou-me porque é que os outros irmãos tinham coisas espetaculares enquanto ele tinha apenas três coisas que, segundo ele, não serviriam para nada.
Passaram-se anos e, entretanto, todos tiveram filhos. O filho mais novo morreu, sem utilizar uma única vez os pertences que o pai lhe tinha deixado. Estes ficaram guardados no sótão, num baú, até ao dia em que o filho, após a morte do pai, resolveu arrumar a casa, encontrou o baú e decidiu experimentar os objetos. Assim que os vestiu, transformou-se, de imediato, num gato. Gostou tanto da sua nova aparência que não se deu ao trabalho de perceber como voltaria a tornar-se humano.
Passados dias a vaguear pelos telhados, a apanhar ratos e a caçar pássaros – tivera de alterar o seu regime alimentar, o que lhe custou bastante -, o gato viu um anúncio na televisão sobre a abertura de vagas para um filme em Hollywood e quis logo participar.
Compareceu no local, à hora marcada para o casting e, após deliberação do júri, foi sagrado vencedor, por unanimidade. De facto, nunca ninguém vira, até aquela data, um gato falante.
No dia seguinte, começaram as filmagens. Estava tudo a correr bem, até que descobriu um aquário com peixes e não resistiu. O diretor das filmagens ficou muito furioso porque ele tinha estragado o cenário, e queria expulsá-lo, mas decidiu dar-lhe mais uma oportunidade.
Passaram mais alguns dias de filmagens e o guião previa uma cena em que o gato tinha de tirar a roupa, ou seja, despir-se dos pertences do pai. Logo que isso aconteceu, o felino voltou a transformar-se em humano. Então, apercebeu-se que ainda estava no sótão, junto ao baú – apenas tinham passado duas horas, pois enquanto era gato, o tempo parava.
Depois desta descoberta, ele regressava ao sótão e vestia estes pertences, sempre que queria viver experiências fora do comum.
Na minha opinião, hoje em dia os avós podem ser perfeitamente integrados na sociedade.
Em primeiro lugar, os avós são pessoa que merecem todo o nosso carinho e não é por serem mais velhos que os devemos esquecer. De facto, quer estejam reformados ou não, podem ser muito úteis para a sociedade.
Por um lado, se estiverem reformados, têm muito tempo para eles e para os outros: tempo para passear, para estar com os amigos e até para ajudar ou fazer favores a familiares e amigos. Mas eles também ainda podem trabalhar, ocupando, deste modo, um pouco mais do seu tempo.
Por outro lado, podem continuar a aprender, uma vez que existem hoje em dia as universidades seniores que promovem uma aprendizagem na terceira idade e que permitem a integração destes na sociedade, transmitindo ou atualizando saberes e conhecimentos em áreas que, à partida não teriam, como por exemplo, a informática que os aproxima de gerações mais novas. Por exemplo, esse conhecimento de informática pode levá-los às redes sociais e promove o contato com antigos colegas, com pessoas novas ou ainda com familiares distantes.
Em conclusão, os avós podem, portanto, estar bem inseridos na sociedade e acompanhar as mudanças dos tempos atuais.
Esta carta, muito provavelmente, nunca lhe chegará às mãos - o Sr. faleceu em 2002-, mas sinto uma necessidade enorme de lhe relatar como a sua “Teoria da Justiça” me deixou a pensar nas aulas de Filosofia.
A verdade é que o Mundo onde vivemos é tudo, menos justo!
Vivemos num Mundo onde o infanticídio, o tráfico de órgãos, a pedofilia, a corrupção e todo o tipo de crime acontece e poucos são os infratores que saem punidos pelos atos horrendos que cometem. Há uma enorme distância entre os ricos e pobres deste planeta, apesar dos grandes partidos em todo o mundo, preconizarem medidas para acabar com esse fosso cada vez maior.
Em “Uma Teoria da Justiça”, obra publicada no ano de 1971, V. Exa propôs repensar a distribuição da riqueza, para garantir que os políticos forneçam princípios para uma justiça equitativa. Nesse livro o Sr. coloca os indivíduos sob o que chama véu da ignorância, característica essencial que todos, nessa circunstância, possuem. O que o Sr. quer dizer é que, sob o véu da ignorância os indivíduos não tem informação alguma sobre a sua riqueza, cor, sexo, suas capacidades biológicas ou mentais, sob a situação em que vão nascer, ou a religião e preferenciais morais que vão possuir, etc. Sendo assim, os indivíduos não escolheriam princípios de modo parcial, que favorecessem apenas os seus interesses individuais.
Foi isto que me pôs a pensar que a sua teoria poderia mudar o mundo. No entanto, após muito refletir sobre ela, apercebi-me que o mundo não quer mudar, que os homens querem que o fosso que em cima falei continue. Porquê? A verdade, na minha opinião, é que o homem não está preparado para aceitar um mundo justo e equitativo e a sua “Teoria da Justiça” é um bilhete sem retorno para a equidade.
Muito obrigada, John Rawls por me ajudar a compreender que é possível enfrentar os “podres” deste mundo e mudar para melhor se lutarmos por isso.
Bom descanso eterno,
Ângela Fonseca (10º B da Escola Secundária de Barcelinhos)
Alunos das turmas do 10º A e 12º B percorreram as salas de aula e, ao longo de 10 minutos, partilharam com os colegas e professores poemas de vários autores e poemas originais.
A sala de professores não foi esquecida e o café teve outro sabor, "café com poesia"!
Alunos do 8º B deram voz aos textos, produzidos em sala de aula, na sessão de leitura de poemas originais criados em sala de aula, após observação de quadros/imagens.
Preparação - junta os alunos em grupos. Distribui, aleatoriamente, 1 cenário, 1 indicação espacial, 1 indicação temporal e 1 variação de personagens. Mistura bem todos os ingredientes e leva ao forno durante 45 minutos a 200º de motivação, 200º de criatividade, 200º de diversão e 200º de colaboração. No final, coloca numa forma e deixa repousar durante 10 minutos em ambiente amigável.
Foi desta forma que se coseram histórias na Semana da Leitura da Escola Secundária de Barcelinhos.
Cose as tuas próprias histórias seguindo a tua própria receita.
Alunos e professsores juntaram-se, na biblioteca, para celebrar a Semana da Leitura.
Ao longo de 90 minutos e com timbres diferentes ecoaram, pela biblioteca, as palavras dos nossos escritores. Histórias, poesia consagrada e poemas originais. Vergonhas colocadas de lado e inseguranças esquecidas... aqui vai a primeira leitura em público para muitos dos que nos deram o prazer da sua presença.