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Beaf - Biblioteca Escolar António Ferraz

"Ler engrandece a alma!" [Voltaire]

Beaf - Biblioteca Escolar António Ferraz

"Ler engrandece a alma!" [Voltaire]

O Lugar da Poesia, por Mariana Martins, 12º B

Nós das palavras

Palavras nas velas apagadas
No mar são afogadas
Levando o nome de quem as não sabe

Palavras, pequenas passagens
Que sonham apregoar o lodo e dizer verdades

Palavras são assim
Paradas no céu incandescente
Iluminando a terra sem luz
Sem medo de caírem no esquecimento

Palavras são como tu e eu
Suaves na brisa do olhar
Que não dizem nada de tanto quererem falar

                                                                                    Palavras são assim, belas sinfonias do teu luar.


O Lugar da Poesia, por Mariana Martins, 12º B

Nós das palavras

Palavras nas velas apagadas
No mar são afogadas
Levando o nome de quem as não sabe

Palavras, pequenas passagens
Que sonham apregoar o lodo e dizer verdades

Palavras são assim
Paradas no céu incandescente
Iluminando a terra sem luz
Sem medo de caírem no esquecimento

Palavras são como tu e eu
Suaves na brisa do olhar
Que não dizem nada de tanto quererem falar

                                                                                    Palavras são assim, belas sinfonias do teu luar.


O Lugar da Poesia, por Jorge Salgueiro, Professor

                                          NÓS NAS PALAVRAS


Noz nas palas
Nuas vãs

Nós detê-las?
Porquê o deus Rá invocado? Impossível!...
Nus sentidos Faraós vestidos
Egípcios caracteres
Cortados hieróglifos
Embalsamados
E petrificados
E incompreendidos
São cáfila de areias oásicas
Na penumbra matinal,
Ocaso da profunda e prolongada
Existência
Da minha meia-luz esbranquiçada e ainda crua
Lambo-as como caramelo doce doirado
Da infância interpelada
Pelo meu sol
Que me derretem
As lágrimas pérfidas da imaginação
E sinto-lhe
Um gosto sinestésico
E Amaro
Como o Crime
Que o presbítero concebeu
Sem revelar seu puro fruto
De suas entranhas fêmeas e estéreis
Não posso conceber…
O dom da vida inacabada
Saboreio eterna e ciclicamente
Nas finas ervas frescas do além perturbado
A delícia de teus olhos exacerbados
Suaves, discretos e longínquos
Palrantes como o doce chilrear do lendário dragão
Altivos voos em forma de chama púrpura
Ledos e perturbadores pensamentos
Altruístas, conformistas e revolucionários
Vis contactos finitos
Ramosos verdejantes queimados
Altaneiros, sussurro esquartejado
Sintomáticos elixires da minha criação…
Prof. Jorge Salgueiro, 2016

O Lugar da Poesia, por Jorge Salgueiro, Professor

                                          NÓS NAS PALAVRAS


Noz nas palas
Nuas vãs

Nós detê-las?
Porquê o deus Rá invocado? Impossível!...
Nus sentidos Faraós vestidos
Egípcios caracteres
Cortados hieróglifos
Embalsamados
E petrificados
E incompreendidos
São cáfila de areias oásicas
Na penumbra matinal,
Ocaso da profunda e prolongada
Existência
Da minha meia-luz esbranquiçada e ainda crua
Lambo-as como caramelo doce doirado
Da infância interpelada
Pelo meu sol
Que me derretem
As lágrimas pérfidas da imaginação
E sinto-lhe
Um gosto sinestésico
E Amaro
Como o Crime
Que o presbítero concebeu
Sem revelar seu puro fruto
De suas entranhas fêmeas e estéreis
Não posso conceber…
O dom da vida inacabada
Saboreio eterna e ciclicamente
Nas finas ervas frescas do além perturbado
A delícia de teus olhos exacerbados
Suaves, discretos e longínquos
Palrantes como o doce chilrear do lendário dragão
Altivos voos em forma de chama púrpura
Ledos e perturbadores pensamentos
Altruístas, conformistas e revolucionários
Vis contactos finitos
Ramosos verdejantes queimados
Altaneiros, sussurro esquartejado
Sintomáticos elixires da minha criação…
Prof. Jorge Salgueiro, 2016

O Lugar da Poesia, por Rui André Rafael Azevedo, 12º A



Fim

Não sei o que faço ou o que sinto
Tudo em meu redor morre
Não sei se vivo se minto
Não sei se para se corre

Vai de alma em alma
A minha sonolência de viver
Há uma tormenta que me acalma
O meu estado do meu ser

É uma tempestade voadora
É um místico que me impele
Dá-me frio ser quem sou
Dá-me calor caso gele

É consolador não pensar
É vaga a forma de viver
voa leve o seu voar
Passa breve o entristecer

Tudo finda no começo
Do que principia e eu não esqueço
Quem eu sou? Quem eu não era!
Que eu nunca fui o que eu nunca fizera…

O Lugar da Poesia, por Rui André Rafael Azevedo, 12º A



Fim

Não sei o que faço ou o que sinto
Tudo em meu redor morre
Não sei se vivo se minto
Não sei se para se corre

Vai de alma em alma
A minha sonolência de viver
Há uma tormenta que me acalma
O meu estado do meu ser

É uma tempestade voadora
É um místico que me impele
Dá-me frio ser quem sou
Dá-me calor caso gele

É consolador não pensar
É vaga a forma de viver
voa leve o seu voar
Passa breve o entristecer

Tudo finda no começo
Do que principia e eu não esqueço
Quem eu sou? Quem eu não era!
Que eu nunca fui o que eu nunca fizera…

O Lugar da Poesia, por Rui André Rafael Azevedo, 12º A


Asa

Voa, vida sem dor
Voa, no céu imenso
Faz de cada nuvem teu pôr
Cada brisa um olhar suspenso

Grande alma cheia
Que faz tremer com teu passar
Toda a vinda teu futuro enleia
Com a ida do teu errar


Existe um infinito desejo
Que prende à terra o meu viver:
Distinguir o que não vejo
E aquilo que não posso ter

Quando soube o que não sou
E sinto o que não vi
Tudo se transformou
E eu torno-me em ti

A viagem começou
Não posso mais parar
Buscar o tempo que passou
Trazê-lo de volta e errar

Ganho asas pra voar
Levantando os pés do chão
Início o levitar
Desapareço e não em vão

O Lugar da Poesia, por Rui André Rafael Azevedo, 12º A


Asa

Voa, vida sem dor
Voa, no céu imenso
Faz de cada nuvem teu pôr
Cada brisa um olhar suspenso

Grande alma cheia
Que faz tremer com teu passar
Toda a vinda teu futuro enleia
Com a ida do teu errar


Existe um infinito desejo
Que prende à terra o meu viver:
Distinguir o que não vejo
E aquilo que não posso ter

Quando soube o que não sou
E sinto o que não vi
Tudo se transformou
E eu torno-me em ti

A viagem começou
Não posso mais parar
Buscar o tempo que passou
Trazê-lo de volta e errar

Ganho asas pra voar
Levantando os pés do chão
Início o levitar
Desapareço e não em vão

...

O Lugar da Poesia, por Cláudia Fernandes, 12º A









Hoje, porque preciso disto,
não por outro motivo qualquer…
Preciso de revolta enquanto mulher
e dos sonhos de que hoje desisto!

Não me peçam aquilo em que persisto
esgotada, cansada, o que a vida quiser…
Hoje sinto-me incapaz, malmequer
choroso de meu fado vivendo nisto.

Hoje cansada do que sempre estive:
do mundo, do homem, de ignorância,
de quem não cumpre e fala de esperança!

Agora, a vida é um sonho que se vive…
Poupem-me a hipocrisias e falsas verdades.
Deem-me apenas verdades capazes.


O Lugar da Poesia

O Lugar da Poesia, por Cláudia Fernandes, 12º A

 




 
 
 
 
 
 

Hoje, porque preciso disto,
não por outro motivo qualquer…
Preciso de revolta enquanto mulher
e dos sonhos de que hoje desisto!

Não me peçam aquilo em que persisto
esgotada, cansada, o que a vida quiser…
Hoje sinto-me incapaz, malmequer
choroso de meu fado vivendo nisto.

Hoje cansada do que sempre estive:
do mundo, do homem, de ignorância,
de quem não cumpre e fala de esperança!

Agora, a vida é um sonho que se vive…
Poupem-me a hipocrisias e falsas verdades.
Deem-me apenas verdades capazes.