O Dia Mundial da Árvore (“Arbor Day”) começou a ser comemorado no dia 10 de abril de 1872, no estado norte-americano do Nebraska. O seu mentor foi o jornalista e político Julius Sterling Morton, que incentivou a plantação ordenada de árvores naquele Estado.
Atualmente, o Dia Internacional das Florestas pretende promover a consciencialização pública sobre a importância da preservação das florestas. Esta iniciativa foi aprovada pela Assembleia Geral das Naçoes Unidas com o objetivo de preservar as florestas e seus recursos essenciais ao combate à mudança climática e à subsistência das populações.
As florestas têm um papel importante na redução da pobreza e no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ODS, e a preservação da sua sustentabilidade contribuem para o equilíbrio dos diversos ecossistemas que nela coexistem.
Desde o ano passado que a ONU celebra a Década das Nações Unidas para a Restauração de Ecossistemas, a decorrer até 2030 e que visa apelar para a proteção e revitalização de todos os ecossistemas.
No dia 21 de março, Dia Mundial da Árvore, os alunos da Escola Secundária de Barcelinhos escolheram algumas das suas árvores preferidas e associaram-nas a um texto ou frase, comemorando, também, o Dia Mundial da Poesia.
O concurso de poesia Pequenos Grandes Poetas, promovido pela Câmara Municipal de Barcelos em parceria com a RBEB – Rede de Bibliotecas de Barcelos, cumpre este ano a sua 10.ª edição. A Biblioteca Escolar António Ferraz e os professores de Português tem vindo a promover ativamente a participação neste concurso junto dos alunos, inclusivamente no âmbito das ações "Escola a Ler poesia".
Todos os alunos do 3.º ciclo e do ensino secundário devem proceder à sua inscrição até ao dia 31 de março, através dos formulários disponíveis aqui.
A sessão V do Clube de Leitura do 11.ºE foi dedicada à poesia. Os alunos levaram consigo um livro e um poeta, de entre as muitas propostas da Biblioteca Escolar, e deixaram-se seduzir por um poema que aqui partilham, no Dia Mundial da Poesia.
Ouçamos!
"Chão", in Há prendisajens com xão, de Ondjaki
(por Tiago Faria)
"Hope is a thing", in Hope is a thing with feathers, de Emily Dickinson
(por Letícia Costa)
"Gato", in Abandono vigiado, de Alexandre O'Neill
(por Nuno Lemos)
"Suspiro d'alma", in Folhas caídas, de Almeida Garrett
(por Andreia Cruz)
"Destino", in Raiz de orvalho e outros poemas, de Mia Couto
(por Rafaela Carvalho)
"Esperança", in Antologia poética, de Miguel Torga
(por Luísa Silva)
"Uma das coisas que aprendi...", in O poeta nu, de Jorge Sousa Braga
(por Joana Sobral)
"As pessoas sensíveis", in Livro sexto, de Sophia de Mello Breyner Andresen
(por David Pombo)
"Noite fechada | O sentimento de um ocidental", in O livro de Cesário Verde, de Cesário Verde
(por Inês Ferreira)
"Poema", in Cabo da Boa Esperança, de Sebastião da Gama
(por Ana Rodrigues)
"Mar português", in Mensagem, de Fernando Pessoa
(por João Sampaio)
"Flor de Ventura", in Folhas caídas, de Almeida Garrett
(por Ana Barbosa)
"Estou sozinho...", in A criança em ruínas, de José Luís Peixoto
(por Inês Ferreira)
"O mundo acaba sempre por fazer o que sonharam os poetas."