O Dia Nacional da Cultura Científica foi criado em 1996, em Portugal. Foi a 24 de novembro de 1906 que nasceu o grande físico Português Rómulo de Carvalho, responsável pela promoção do ensino de ciência e da cultura científica em Portugal. Rómulo de Carvalho foi também poeta, sob o pseudónimo de António Gedeão.
Na comemoração deste dia assinalamos, ainda, o cientista Barcelense, Francisco António Brito Limpo, nascido a 7 de Dezembro de 1829, na Casa da Torre de Moldes, em Remelhe, do qual os Barcelenses se devem orgulhar. Foi o inventor do "Nível Brito Limpo" . Foi também o criador do Telégramo Brito Limpo, um instrumento para medir distâncias de pontos inacessíveis, sem nele se exigirem condições geométricas rigorosas e nem haver necessidade de rectificações delicadas, sempre difíceis de obter e impossíveis de conservar. É um instrumento que reúne em si todos os elementos de apreciar distâncias e deveria ser especialmente empregado em topografia. No entanto, conforme afirma Souza Vianna “é engenhoso e, teoricamente de resultados perfeitamente satisfatórios, mas não chegou a construir-se, e portanto faltou-lhe a consagração da prática, que seria o critério supremo do seu verdadeiro valor”.
Ao longo da manhã realizou-se uma sessão de leitura com declamação de poemas de António Gedeão.
Foi com enorme satisfação que assistimos ao filme " A Metamorfose dos Pássaros".
O filme ficcionado, em modo de documentário, retrata a família da realizadora, Catarina Vasconcelos, igual a tantas outras famílias Portuguesas. As paisagens deslumbrantes do nosso país, as obras de arte sacra, cartas, quadros, flores, cortinas, estatuetas, puzzles e barcos enriquecem o cenário do filme, criando uma atmosfera saudosista e emocional. O filme é um voltar às origens, a um passado que a autora quis reinventar.
A sessão contou com a presença do produtor do filme, Pedro Duarte, que se mostrou disponível para responder a todas as questões e curiosidades dos alunos.
[Estreado no Festival de Berlim, onde recebeu o Prémio da Crítica Internacional, “A Metamorfose dos Pássaros” tem somado distinções em vários festivais, entre eles o Prémio de Melhor Filme no Festival de Vílnius (Lituânia); Prémio Especial do Júri no Festival de Taipei (Taiwan); Prémio de Melhor Filme no Festival Dokufest (Kosovo); Prémio Zabaltegi – Tabakalera, no Festival de Cinema de San Sebastián (Espanha); Prémio do Público no IndieLisboa; e os prémios do público e de contribuição artística no Festival de Cinema de Curitiba (Brasil)], está indicado para os Óscares 2022, pela Academia Portuguesa de Cinema.
Um agradecimento especial ao PNC - Plano Nacional de Cinema, à ZOOM e, principalmente, à Professora Isabel Araújo que, uma vez mais proporcionou estas parcerias.
A Metamorfose dos Pássaros é um filme português escrito e realizado por Catarina Vasconcelos e produzido pela produtora Primeira Idade, apresentado mundialmente pela primeira vez em Fevereiro de 2020 no Festival de Cinema de Berlim, no qual foi distinguido com o prémio FIPRESCI para Melhor Filme da secção Encontros. É o candidato de Portugal a uma nomeação para os Óscares 2022.
Ao longo do mês de outubro , mês da Biblioteca Escolar, recebemos os alunos dos 7º e 10º anos. Estas sessões têm como objetivo dar a conhecer as dinâmicas da biblioteca, o seu fundo documental, as fases para realização de pesquisas e, sobretudo, a forma como os livros estão organizados.
Claro que, associado a esta sessão de formação de utilizadores, que decorre ao longo do ano e sempre que os nossos leitores vêm à biblioteca, está subjacente a formação e a motivação para a leitura.
Esperamos que seja o começo de muitas visitas à biblioteca. Ela estará sempre de portas abertas para vos receber e com muito para vos oferecer.
Na passada quarta feira, os alunos dos 9.º e 10.º anos participaram, com entusiasmo, na palestra sobre Segurança na Internet. Foi uma sessão de esclarecimento sobre os diferentes perigos existentes na Internet, onde alertar e ensinar a adotar comportamentos seguros no dia a dia do aluno, enquanto utilizador assíduo desta rede global, foi o nosso objetivo.
Um agradecimento especial aos Inspetores da Polícia Judiciária de Braga pela colaboração com a Escola Secundária Barcelinhos.
A sessão foi organizada pella Beaf, Professores de informática e TIC.
De 15 a 30 de outubro foram várias e diversificadas as atividades relacionadas com a Onda Rosa. Hoje, para encerrarmos o Mês Rosa, deixamos alguns dos registos e do envolvimento dos nossos alunos do Clube de Dança, coordenados pela Professora Carla Maio, que se disponibilizaram a animar a comunidade escolar durante o intervalo com a Dança na Onda.
Uma vez mais a Escola Secundária de Barcelinhos (BEAF e PES) associou-se à campanha de sensibilização contra o cancro da mama.
No âmbito da disciplina de Economia os alunos, orientados pelos professores, fizeram uma exposição com trabalhos sobre a temática.
A atividade teve por objetivo consciencializar a comunidade escolar para a necessidade de poupar, bem como contribuir para a mudança de atitudes dos portugueses face às dificuldades financeiras.
No dia 29 de outubro a Beaf recebeu o escritor, Pedro Faria, autor do livro "100 dias de Solidão".
Durante 90' o escritor prendeu a atenção dos alunos ao falar do seu livro e das 100 crónicas escritas, ao longo de 100 dias, em tempos de pandemia, que se tornaram num diário "público", com muito humor, sátira política e social, onde a presença da poesia é uma constante.
Houve uma forte interação dos alunos na leitura de algumas crónicas e constantes interpelações ao escritor.
A sessão terminou com os habituais autógrafos.
Um agradecimento especial à Dr.ª Ana Paula Brito, Bibliotecária Municipal pela possibilidade de concretização de mais uma parceria.
Uma leitura promissora
(opinião do aluno, Guilherme Belchior Alves)
No dia 29 de outubro por volta das 10h05, tivemos a honra de receber na nossa biblioteca escolar o escritor Pedro Faria, numa apresentação sobre o seu mais recente livro “100 dias de solidão”.
Na sessão, o escritor revelou que o livro é um diário no mesmo género de escrita do “Diário de Anne Frank”, em que ele se dirige a uma interlocutora imaginária “Solitudine” (solidão, em italiano) revelando-lhe as vivências, aprendizagens e observações da vida solitária, fruto do confinamento causado pelo vírus do Covid-19. Segundo o escritor, este é um cenário com o qual todos nos podemos identificar. Confidenciou, também, que retirou inspiração para o título do livro da famosa obra “Cem anos de solidão”, de Gabriel García Márquez. Este projeto resultou do desafio lançado pelos amigos e colegas de trabalho para publicar aquilo que foi escrevendo durante a pandemia
Participaram, ainda, nesta apresentação pública vários alunos que leram diferentes entradas do livro, sendo uma das mais significativas, a experiência do primeiro dia de aulas online, na perspetiva de um professor, mas que se tornou algo engraçado ao ser lido por um aluno.
Por fim, o escritor agradeceu a presença dos alunos e encerrou-se assim a apresentação desta maravilhosa obra que a todos desafio a lerem.
