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Teresa Calçada sobre Concurso Imagens contra a Corrupção 2020
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Teresa Calçada sobre Concurso Imagens contra a Corrupção 2020
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Ao longo da minha vida tive várias memórias, no entanto umas marcaram mais do que outras, principalmente, algumas memórias em criança. Um exemplo disso foi o meu professor da primária, o professor Rui. Quando eu entrei para o primeiro ciclo deparei-me com um professor muito exigente, com uma voz grossa, rigoroso, mas muito bom professor. Eu era muito tímida, e não tinha muita autoestima, então sempre que ele me perguntava alguma coisa eu respondia a medo, medo de responder mal. O professor mandava trabalhos de casa e eu fazia sempre o dobro ou o triplo do que ele mandava e achava sempre que era pouco. Comecei a não dormir de noite, lembro-me como se fosse hoje, na altura em que aprendi os ditongos, acordar a meio da noite a chorar e a dizer à minha mãe que o professor ia perguntar-me os ditongos e eu não ia saber (era um medo psicológico pois eu já sabia tudo “de cor e salteado”). Aos fins de semana ganhava febre, e os meus pais começaram a ficar preocupados comigo, pois não percebiam bem o porquê de eu ficar assim, até que perceberam que era o medo de segunda feira ter de ir para a escola, era uma espécie de um “trauma” que eu tinha do professor, mas atenção, ele nunca me tinha falado alto, nem ralhado comigo, mas como via por vezes ele a fazer isso com colegas meus mais rebeldes eu sentia que também ia fazer comigo!
Nessa altura os meus pais foram falar com o professor sem eu saber, e o professor nunca tinha reparado isso em mim, pois eu era sempre a primeira a acabar tudo e fazia as coisas bem, e o professor Rui costumava mandar mais trabalhos pois não sabia o que havia de me mandar fazer mais, no entanto a partir desse dia, sempre que acabava os trabalhos o professor dizia para ir ajudar os meus colegas, e esse meu trauma foi desaparecendo, e a minha baixa autoestima também.
Foi meu professor durante quatro anos, ou seja, o primeiro ciclo todo, e na despedida do primeiro ciclo para o básico, tanto eu como os meus colegas choramos pois marcou nos muito pela positiva. Ainda agora, passado oito anos, é das primeiras pessoas a desejar-me um feliz aniversário! É uma memória, que nunca me irei esquecer, pois aprendi e cresci muito com ela!
Inês Pedrosa, 12º B
Poucas são as memórias que nos ficam dos nossos primeiros anos de vida, mas alguns momentos despertam alegria e felicidade, ou até mesmo tristeza. Um dos prazeres da vida é poder recordar essas memórias.
Eu conheci apenas um bisavô e fui a sua única bisneta. Entre nós, dá para imaginar, o amor e carinho que se desenvolveu. Faleceu quando eu tinha apenas cinco anos, mas as lembranças que tenho animam-me sempre. Quando era mais nova adorava batatas fritas da marca “Ruffles”, de saca azul. De todas as vezes que ia jantar a casa dos meus avós, o meu “bisa” tinha uma saca de batatas fritas para mim, de todas as marcas e cores, mas nunca acertava nas que eu gostava, e eu, criança inocente, resmungava sempre com ele. Um dia a situação de saúde do meu “bisa” piorou e foi para o hospital. Depois de insistir com os médicos para eu poder ir visitá-lo, deixaram e ele disse-me “na primeira gaveta da minha cómoda do meu quarto, tem uma saca de batatas para ti”. Nesse mesmo dia, faleceu. Quando abri a gaveta, estavam lá as batatas fritas e pela primeira vez tinha acertado, eram da marca “Ruffles”, de saca azul. Esta pequena história emociona-me, mas também me alegra de cada vez que penso nele e no seu carinho.
Há pequenas lembranças que parecem ser insignificantes, mas podem mudar a forma como lidamos com as pessoas no nosso dia-a-dia.
Estou certa de que o meu bisavô estará sempre comigo.
Inês Barreto, 12º B
Chamamos memórias aquilo que queremos recordar, consciente ou inconscientemente, mas que no fundo, fazem parte da nossa identidade pessoal, que nos carateriza e nos estrutura o pensamento. A memória é uma espécie de pilar para formularmos a nossa vida.
Recordo-me perfeitamente da primeira vez que fui com o meu pai ao estádio do Porto ver o jogo de apresentação da equipa e lembro-me como se fosse hoje que ganhamos 2-1 ao Vila Real. Foi uma autêntica festa nas bancadas, porque havia jogadores novos, que por acaso tinham sido autores dos golos e então deixavam-me sempre na espectativa de que estes teriam sido um bom investimento para o clube. Recordo esse dia com a mesma emoção que senti no dia do jogo, pois era uma experiência completamente diferente, consegui sentir a vibração da claque a chamar pelos jogadores, a reclamar com eles e o carinho com que os jogadores se despediam dos adeptos no final do jogo, independentemente de tudo.
Até ao dia de hoje, quando me lembro deste episódio, sinto um ligeiro arrepio, pois apesar de ter sido um dia emocionante ver o meu clube, nunca iriei esquecer que foi essencial ter a companhia do meu pai, a apoiar-me, a fazer-me feliz, e acima de tudo foi mais um de muitos momentos espetaculares com a família, e por isso, quando vou a estádios de futebol, ou simplesmente vejo futebol na televisão, lembro-me sempre desse dia com o meu pai e sinto o mesmo sentimento que senti há anos atrás.
Portanto, essa memória nunca irei esquecer porque faz parte da minha história, da minha personalidade e, no futuro, de certeza, irei contar esta memória às gerações seguintes.
Filipa Brito, 12º A
Todos somos constituídos por lembranças do nosso passado, como por exemplo, momentos em família, professores marcantes no nosso percurso escolar, entre outros. Esses episódios fazem com que formemos a nossa identidade.
Lembro-me de quando era muito pequena e de sentir o toque e o cheiro da minha avó. Lembro-me de crescer ao lado dela, de a ver sorrir, cantar e claro como qualquer avó me dar tudo o que eu pedia. Quando fecho os olhos, por vezes, parece que ainda vejo o seu sorriso. Ali está ela a rir-se para mim. Sempre vivi grandes aventuras com ela. Quando já tinha 5 anos e ela tinha um café, ainda me recordo de tudo e, quando vou ao estabelecimento que agora está mudado, fecho os olhos e relembro tudo o que ali vivi. O meu pai e os meus tios todos lá, a fazer grandes festas, a minha avó de volta da cozinha - se alguém sabia cozinhar era ela - os primos todos a brincar no campo ao lado e claro as nossas mães sempre a reclamar. As chávenas, a máquina de café, as batatas fritas da Matutano - que a minha avó nos dava sempre - o sofá na cozinha para podermos dormir de tarde, tudo isso vem outra vez, naquele bocadinho em que fecho os olhos. Lembro-me também que na casa dela, naquele espaço onde todos os aniversários foram e são festejados, assim como todos o(s) ano(s) novo(s), e toda aquela família que quase não se acomoda na sala devido ao número, e ela lá na ponta a dizer para nos portamos bem e sempre a dar-nos esperança para o nosso futuro, a cada aniversário. No último dia que estive com ela - uma memória que efetivamente vai ficar para sempre - lembro-me perfeitamente de cada detalhe: o seu pucho no cabelo, a saia preta que tanto gostava e aquela cara que com um sorriso me disse, quando já me ia embora, para nunca me esquecer dela mesmo quando ela cá não estivesse e para perseguir os meus sonhos, pois tudo o que sonhamos, com trabalho, alcançamos. Agora relembro a minha avó como uma lutadora, que apesar de o marido ter ido para a Alemanha conseguiu cuidar de um café e de sete filhos sempre, muito sorridente apesar de todas as adversidades.
Desde muito cedo me foi incutido, por ela, os valores da família e o do respeito, daí olhar para a sociedade com o respeito que merece.
Beatriz Vilas Boas, 12º B
No meio de todas as memórias importantes e marcantes na nossa vida, por vezes as melhores e que mais se destacam são as mais simples que nunca pensamos que nos iriamos lembrar passados muitos anos, mas que ainda nos conseguem dar aquele sentimento de nostalgia e felicidade.
Ainda me lembro bem de quando eu, em criança, chegava a casa da escola. Era sempre igual. Chegava na carrinha da escola, já ao fim da tarde, juntamente com o meu primo, um ano mais velho que eu, e a minha avó estava à nossa espera, na paragem onde nós saíamos para irmos juntos para casa, uns metros à frente. Cumprimentávamos sempre a vizinha da frente, que ia buscar a criança de quem tomava conta. Ainda hoje, quando me vê, me reconhece e pergunta sobre mim.
Chegávamos a casa, todos eufóricos, a correr para arrumarmos as coisas e podermos ir brincar juntos. A minha avó, sempre com muita paciência, lá ia atrás de nós, sempre preocupada para nós não cairmos. Sendo de idades próximas, eu e o meu primo andávamos sempre juntos, tínhamos sempre alguém com quem estar. Já não me lembro bem o que fazíamos, arranjávamos sempre tantas formas de nos entreter (jogar à bola, saltar à corda...). Fazíamos tudo e nada. Lembro-me, particularmente, do cuidado que tínhamos de ter para conseguirmos ir buscar a corda do meu avô, pois tínhamos de passar pelo cão dele - eu tinha uma fobia enorme de cães – especialmente, após ter sido mordida. O meu primo, sempre o meu protetor, ia à frente e dizia-me quando eu podia passar. E assim nós passávamos todas as tardes, na companhia um do outro. Ele ia sempre para casa antes de mim. Quando ele se ia embora, eu ficava com os meus avós que, coitados, tinham de arranjar uma forma de me entreter. O meu avô estava sempre pronto a jogar cartas comigo e a minha avó, com paciência, deixava-me estar ao lado dela enquanto ela cozinhava, e eu, criança irrequieta que era quando lá estava, queria sempre imitá-la. Reconheço agora a paciência que ela teve na altura para tomar conta de mim todos os dias.
Hoje, eu e o meu primo crescemos e a minha avó já cá não está, mas ainda me consigo lembrar das tardes em que ele me fez companhia e em que os meus avós tomaram conta de mim, com tanto carinho e paciência.
Inês Silva, 12º A
"Os intervalos devem decorrer, por norma, dentro da sala. Cada aluno deve ocupar uma secretária. O horário de algumas disciplinas pode ser reduzido. As bibliotecas terão lotação limitada. Há regras para professores de grupos de risco. E para usar o refeitório".
O Ministério da Educação enviou nesta terça-feira às escolas as orientações que devem ter em conta na reorganização do seu funcionamento para receber os alunos do 11.º e 12.º anos, bem como os dos 2.º e 3.º anos do cursos de dupla certificação do ensino secundário.
Algumas das normas do documento ministerial.
Fonte: DGE/DGS
Partilhamos alguns links como forma de assinalarmos a data.
Mensagem do secretário-geral da ONU, António Guterres
RTP assinala o Dia da Língua Portuguesa com eventos online
Dia Mundial da Língua Portuguesa
Hoje, dia 5 de maio de 2020, o PNL2027 associa-se à celebração do Dia Mundial da Língua Portuguesa. Aceda ao portal do PNL2027, oiça o depoimento de António Nóvoa, Embaixador de Portugal junto da UNESCO, a notícia do lançamento do concurso literário “Contos do Dia Mundial da Língua Portuguesa”, o testemunho de João Costa, Secretário de Estado Adjunto e da Educação e linguista, e veja ainda:
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