Carta a um Filósofo, na Semana da Leitura
“Carta a um Filósofo” (…na semana da leitura)
Excelentíssimo Sr. Immanuel Kant,
Tenho estudado a sua Teoria da Moral nas aulas de Filosofia e gostaria de lhe expressar a minha opinião sobre a mesma.
A ideia de que devemos avaliar as intenções das nossas ações para saber se elas são boas ou más fez-me pensar se todas as minhas ações – até ali consideradas boas – tiveram uma intenção pura, ou seja, se foram realizadas por puro respeito pelo dever e por uma vontade santa. Observando algumas delas, já que é difícil observá-las todas, cheguei à conclusão de que nem sempre as minhas ações foram realizadas por puro respeito pelo dever, mas sim, para satisfazer o meu bem próprio, de forma egoísta. Ora o que o Sr. defende é que as ações devem ser altruístas, sem nenhum interesse particular, respeitando as máximas do imperativo categórico.
A sua teoria fez-me ver que as intenções de uma ação são importantes pois como o Sr. afirma na enunciação do imperativo categórico, devemos agir de tal forma que tratemos a Humanidade como um fim em si mesmo e nunca como um meio.
Sei que algumas ações, realizadas por interesses egoístas, tem como consequência a felicidade de muitos, contudo não posso deixar de considerar a sua teoria muito interessante. Ela fez-me refletir sobre o valor das minhas ações e será sempre uma inspiração na minha vida, um ponto de partida para uma reflexão sobre a minha atuação no Mundo.
Teria sido um prazer enorme conhecê-lo, debater estas e outras questões com o eminente sábio que foi.
Muito obrigada!
Maria Helena Gomes Figueiredo, nº 17, 10º A