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Beaf - Biblioteca Escolar António Ferraz

"Ler engrandece a alma!" [Voltaire]

Beaf - Biblioteca Escolar António Ferraz

"Ler engrandece a alma!" [Voltaire]

Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor

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(Imagem: Livraria Lello, uma das mais belas livrarias de Portugal)

Celebra-se, hoje, o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor promovido pela Unesco.

Dadas as limitações impostas pela emergência do Covid-19, este ano, não são realizadas as atividades comemorativas a que já habituamos a nossa comunidade educativa.

Nestas circunstâncias convidamo-lo a experimentar ou redescobrir o prazer de ler.  Através da  leitura poderá  viajar, mesmo em tempos de  restrições e confinamento. Nenhum cerco sanitário o poderá impedir de manter o seu coração, mente e espírito, em movimento.

Luís Sepúlveda

O adeus de Luís Sepulveda!Luis Sepulveda (2).jpg

Luís Sepúlveda morreu hoje no Hospital Universitario Central das Asturias, em Oviedo

Luís Sepúlveda foi romancista, realizador, roteirista, jornalista e ativista político chileno. Nasceu no Chile, a 4 de outubro de 1949, e faleceu a 16 de abril de 2020 em Oviedo.

Sepúlveda deixa para trás uma extensa carreira no mundo da literatura, iniciada em 1969 com "Crónicas de Pedro Ninguém", dando início a uma bibliografia de mais de 20 títulos.
Da sua vasta obra destacamos "História de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a Voar" e "O Velho que Lia Romances de Amor".
Foi distinguido com o Prémio Primavera de Romance (2009) e com o Prémio Eduardo Lourenço (2016), entre outros.
A nossa biblioteca orgulha-se de incluir no seu acervo muitas das suas obras literárias.

 
 
 

 

 

Carta a um Filósofo, na Semana da Leitura

“Carta a um Filósofo” (…na semana da leitura)kant.jpg

Excelentíssimo Sr. Immanuel Kant,

Tenho estudado a sua Teoria da Moral nas aulas de Filosofia e gostaria de lhe expressar a minha opinião sobre a mesma.

A ideia de que devemos avaliar as intenções das nossas ações para saber se elas são boas ou más fez-me pensar se todas as minhas ações – até ali consideradas boas – tiveram uma intenção pura, ou seja, se foram realizadas por puro respeito pelo dever e por uma vontade santa. Observando algumas delas, já que é difícil observá-las todas, cheguei à conclusão de que nem sempre as minhas ações foram realizadas por puro respeito pelo dever, mas sim, para satisfazer o meu bem próprio, de forma egoísta. Ora o que o Sr. defende é que as ações devem ser altruístas, sem nenhum interesse particular, respeitando as máximas do imperativo categórico.

A sua teoria fez-me ver que as intenções de uma ação são importantes pois como o Sr. afirma na enunciação do imperativo categórico, devemos agir de tal forma que tratemos a Humanidade como um fim em si mesmo e nunca como um meio.

Sei que algumas ações, realizadas por interesses egoístas, tem como consequência a felicidade de muitos, contudo não posso deixar de considerar a sua teoria muito interessante. Ela fez-me refletir sobre o valor das minhas ações e será sempre uma inspiração na minha vida, um ponto de partida para uma reflexão sobre a minha atuação no Mundo.

Teria sido um prazer enorme conhecê-lo, debater estas e outras questões com o eminente sábio que foi.

Muito obrigada!

Maria Helena Gomes Figueiredo, nº 17, 10º A