No dia 21 de março, a turma B do sétimo ano organizou uma atividade subordinada ao tema: Florestas – uma riqueza a proteger dos incêndios. Os alunos apresentaram, na biblioteca escolar António Ferraz, o projeto que desenvolveram, no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento.
O grande objetivo do projeto foi aumentar o conhecimento sobre a floresta e sobre um problema nacional que a afeta e coloca em risco – os incêndios.
O dia foi selecionado para, simultaneamente, comemorar o Dia Mundial da Árvore, o Dia Mundial da Floresta e o Dia Mundial da Poesia.
A turma preparou uma pequena exposição com os trabalhos elaborados, apresentou uma palestra sobre a temática e promoveu um jogo didático onde participaram todos os alunos do sétimo ano de escolaridade. Desta forma, os alunos procuraram compreender melhor a realidade, sensibilizar os colegas para esta problemática para terem agora e no futuro capacidade de agir e intervir, corretamente.
Seguiu-se o hasteamento da bandeira da Ecoescolas e a plantação de uma árvore no espaço exterior.
"La poesía es um arma cargada de futuro", disse o poeta espanhol Gabriel Celaya!
Para assinalar o Dia Mundial da Poesia, a Beaf convidou AURELINO COSTA; poeta e diseur, advogado de profissão, licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Unidade de Coimbra. Tem uma obra extensa e diversificada que vai da produção poética, à narração, discografia, participação em filmes e documentários fílmicos. Nasceu em Argivai, Póvoa de Varzim, em dezembro de 1956. O seu mais recente livro, “Gadanha” lançado em maio de 2018, está nomeado para o Prémio Autores 2019 da SPA.
Diz-se poeta da Terra embora o Mar espreite ao longe. Fala do tempo e da morte; da sonolência e da preguiça do domingo; da infância e da Natureza; do gado, da lavoura e dos instrumentos agrícolas.
Para o poeta Aurelino Costa: "A escrita é fascinação mas começa por ser uma atração".
"A Poesia tem o gozo da Palavra. Tem a metáfora e a alegoria". "A Poesia é um encontro, uma permanência – uma existência …." E, ele gosta de existir nesse tempo.
Foi no polivalente da Escola Secundária de Barcelinhos que cerca de 160 alunos ouviram este homem, apaixonado pela poesia e pela vida, dizer poemas seus e de outros poetas nacionais, num encontro informal, simpático e por vezes arrebatador. Alunos e professores testemunharam o entusiasmo que coloca nas palavras e a alegria que transmite ao falar da vida e da poesia. Houve, ainda, tempo para desafiar os alunos a dizer poesia. E foram vários os momentos em que os alunos recitaram poemas seus e de outros poetas, colhidos da Árvore da Poesia, num ambiente muito aconchegante e descontraído.
Aurelino fala com o coração, com os olhos e com as mãos. E nós embasbacamos com a alegria e serenidade que transmite, porque sabemos que “Escreverá e declamará até morrer”.