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Beaf - Biblioteca Escolar António Ferraz

"Ler engrandece a alma!" [Voltaire]

Beaf - Biblioteca Escolar António Ferraz

"Ler engrandece a alma!" [Voltaire]

Desvendar provérbios/ditados populares


“Casa da mãe Joana”

Origem: Joana era a condessa de Provença e rainha de Nápoles (Joana I). Em 1347, aos 21 anos, regulamentou os bordéis da cidade onde vivia refugiada. Uma das normas dizia: "O lugar terá uma porta por onde todos possam entrar."

Significado: a expressão significa o lugar ou situação em que vale tudo, cada um faz o que quer; lugar sem ordem, onde predomina a confusão, a desorganização. Significa também que tal casa não possui janela nem porta, onde todos entram e saem sem pedir licença.

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“Casa da mãe Joana”

Origem: Joana era a condessa de Provença e rainha de Nápoles (Joana I). Em 1347, aos 21 anos, regulamentou os bordéis da cidade onde vivia refugiada. Uma das normas dizia: "O lugar terá uma porta por onde todos possam entrar."

Significado: a expressão significa o lugar ou situação em que vale tudo, cada um faz o que quer; lugar sem ordem, onde predomina a confusão, a desorganização. Significa também que tal casa não possui janela nem porta, onde todos entram e saem sem pedir licença.

Personalidades Ilustres da Nossa Terra - Barcelinhos

GUSTAVE EIFFEL

Alexandre Gustave Eiffel foi um ilustre engenheiro francês. Nasceu no dia 15 de dezembro em 1832, em Dijon (Côte – d´Azur) e faleceu no dia 27 de dezembro corria o ano de 1923. Teve uma vida longa (faleceu com 91 anos) e muito preenchida. Gustave Eiffel foi o responsável por projetos de grande envergadura como a Estátua da Liberdade, oferecida pelo Estado francês aos EUA e da Torre Eiffel de Paris. A fortuna paterna permitiu-lhe frequentar a Ecole Centrale des Arts et Manufactures onde completa o curso de Engenharia Química. No entanto, desde cedo, por influência de um cunhado, dedica – se à metalurgia e ao novo material que vai usar de modo brilhante como construtor. Aos vinte e cinco anos é-lhe confiada a construção de uma grande ponte em Bordéus que lhe permite ganhar a experiência necessária para se lançar como empreendedor por conta própria. A empresa que funda em 1866 tem na Exposição Universal de Paris de 1867 a primeira grande obra: a estrutura metálica do Grand Palais.
A necessidade de maior disponibilidade de capital leva-o a associar-se ao rico engenheiro Téophile Seyrig. Esta sociedade só veio a ganhar verdadeiro impulso quando venceu o concurso para a construção de uma ponte ferroviária sobre o rio Douro no Porto- D. Maria Pia. Tratava-se de um vão até então nunca experimentado e tal foi o desempenho de Eiffel ao construir em menos de 2 anos a Ponte Maria Pia, que o seu nome se tornou imediatamente famoso, vindo a ser-lhe confiados outros projetos sempre de grandiosidade ímpar.
Aliás, serão os conhecimentos na área das pontes em ferro que o levarão a viver em Barcelinhos, freguesia do concelho de Barcelos, com o propósito de coordenar importantes obras, tais como a Ponte D. Maria Pia, no Porto, a ponte de Viana do Castelo, as Pontes ferroviárias do Pinhão e de Barcelos e a Ponte de Fão, entre outras. Julga-se que Gustave Eifflel teria sido responsável por 24 pontes em Portugal.
Retomando a presença deste ilustre engenheiro, devemos destacar a passagem por Barcelinhos, onde viveu entre 1875 e 1877, na atual residência paroquial. O local que o acolheu exibe orgulhosamente uma placa evocativa da sua passagem por terras de Barcelos.
Na fase final da sua vida dedicou-se à meteorologia e à aerodinâmica, publicando importantes estudos neste domínio.
Gustavo Eiffel morreu em 27 de dezembro de 1923 com 91 anos.

Personalidades Ilustres da Nossa Terra - Barcelinhos

GUSTAVE EIFFEL

Alexandre Gustave Eiffel foi um ilustre engenheiro francês. Nasceu no dia 15 de dezembro em 1832, em Dijon (Côte – d´Azur) e faleceu no dia 27 de dezembro corria o ano de 1923. Teve uma vida longa (faleceu com 91 anos) e muito preenchida. Gustave Eiffel foi o responsável por projetos de grande envergadura como a Estátua da Liberdade, oferecida pelo Estado francês aos EUA e da Torre Eiffel de Paris. A fortuna paterna permitiu-lhe frequentar a Ecole Centrale des Arts et Manufactures onde completa o curso de Engenharia Química. No entanto, desde cedo, por influência de um cunhado, dedica – se à metalurgia e ao novo material que vai usar de modo brilhante como construtor. Aos vinte e cinco anos é-lhe confiada a construção de uma grande ponte em Bordéus que lhe permite ganhar a experiência necessária para se lançar como empreendedor por conta própria. A empresa que funda em 1866 tem na Exposição Universal de Paris de 1867 a primeira grande obra: a estrutura metálica do Grand Palais.
A necessidade de maior disponibilidade de capital leva-o a associar-se ao rico engenheiro Téophile Seyrig. Esta sociedade só veio a ganhar verdadeiro impulso quando venceu o concurso para a construção de uma ponte ferroviária sobre o rio Douro no Porto- D. Maria Pia. Tratava-se de um vão até então nunca experimentado e tal foi o desempenho de Eiffel ao construir em menos de 2 anos a Ponte Maria Pia, que o seu nome se tornou imediatamente famoso, vindo a ser-lhe confiados outros projetos sempre de grandiosidade ímpar.
Aliás, serão os conhecimentos na área das pontes em ferro que o levarão a viver em Barcelinhos, freguesia do concelho de Barcelos, com o propósito de coordenar importantes obras, tais como a Ponte D. Maria Pia, no Porto, a ponte de Viana do Castelo, as Pontes ferroviárias do Pinhão e de Barcelos e a Ponte de Fão, entre outras. Julga-se que Gustave Eifflel teria sido responsável por 24 pontes em Portugal.
Retomando a presença deste ilustre engenheiro, devemos destacar a passagem por Barcelinhos, onde viveu entre 1875 e 1877, na atual residência paroquial. O local que o acolheu exibe orgulhosamente uma placa evocativa da sua passagem por terras de Barcelos.
Na fase final da sua vida dedicou-se à meteorologia e à aerodinâmica, publicando importantes estudos neste domínio.
Gustavo Eiffel morreu em 27 de dezembro de 1923 com 91 anos.

O Lugar da Poesia, por Jorge Salgueiro, Professor

                                          NÓS NAS PALAVRAS


Noz nas palas
Nuas vãs

Nós detê-las?
Porquê o deus Rá invocado? Impossível!...
Nus sentidos Faraós vestidos
Egípcios caracteres
Cortados hieróglifos
Embalsamados
E petrificados
E incompreendidos
São cáfila de areias oásicas
Na penumbra matinal,
Ocaso da profunda e prolongada
Existência
Da minha meia-luz esbranquiçada e ainda crua
Lambo-as como caramelo doce doirado
Da infância interpelada
Pelo meu sol
Que me derretem
As lágrimas pérfidas da imaginação
E sinto-lhe
Um gosto sinestésico
E Amaro
Como o Crime
Que o presbítero concebeu
Sem revelar seu puro fruto
De suas entranhas fêmeas e estéreis
Não posso conceber…
O dom da vida inacabada
Saboreio eterna e ciclicamente
Nas finas ervas frescas do além perturbado
A delícia de teus olhos exacerbados
Suaves, discretos e longínquos
Palrantes como o doce chilrear do lendário dragão
Altivos voos em forma de chama púrpura
Ledos e perturbadores pensamentos
Altruístas, conformistas e revolucionários
Vis contactos finitos
Ramosos verdejantes queimados
Altaneiros, sussurro esquartejado
Sintomáticos elixires da minha criação…
Prof. Jorge Salgueiro, 2016

O Lugar da Poesia, por Jorge Salgueiro, Professor

                                          NÓS NAS PALAVRAS


Noz nas palas
Nuas vãs

Nós detê-las?
Porquê o deus Rá invocado? Impossível!...
Nus sentidos Faraós vestidos
Egípcios caracteres
Cortados hieróglifos
Embalsamados
E petrificados
E incompreendidos
São cáfila de areias oásicas
Na penumbra matinal,
Ocaso da profunda e prolongada
Existência
Da minha meia-luz esbranquiçada e ainda crua
Lambo-as como caramelo doce doirado
Da infância interpelada
Pelo meu sol
Que me derretem
As lágrimas pérfidas da imaginação
E sinto-lhe
Um gosto sinestésico
E Amaro
Como o Crime
Que o presbítero concebeu
Sem revelar seu puro fruto
De suas entranhas fêmeas e estéreis
Não posso conceber…
O dom da vida inacabada
Saboreio eterna e ciclicamente
Nas finas ervas frescas do além perturbado
A delícia de teus olhos exacerbados
Suaves, discretos e longínquos
Palrantes como o doce chilrear do lendário dragão
Altivos voos em forma de chama púrpura
Ledos e perturbadores pensamentos
Altruístas, conformistas e revolucionários
Vis contactos finitos
Ramosos verdejantes queimados
Altaneiros, sussurro esquartejado
Sintomáticos elixires da minha criação…
Prof. Jorge Salgueiro, 2016

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