Nós detê-las? Porquê o deus Rá invocado? Impossível!... Nus sentidos Faraós vestidos Egípcios caracteres Cortados hieróglifos Embalsamados E petrificados E incompreendidos São cáfila de areias oásicas Na penumbra matinal, Ocaso da profunda e prolongada Existência Da minha meia-luz esbranquiçada e ainda crua Lambo-as como caramelo doce doirado Da infância interpelada Pelo meu sol Que me derretem As lágrimas pérfidas da imaginação E sinto-lhe Um gosto sinestésico E Amaro Como o Crime Que o presbítero concebeu Sem revelar seu puro fruto De suas entranhas fêmeas e estéreis Não posso conceber… O dom da vida inacabada Saboreio eterna e ciclicamente Nas finas ervas frescas do além perturbado A delícia de teus olhos exacerbados Suaves, discretos e longínquos Palrantes como o doce chilrear do lendário dragão Altivos voos em forma de chama púrpura Ledos e perturbadores pensamentos Altruístas, conformistas e revolucionários Vis contactos finitos Ramosos verdejantes queimados Altaneiros, sussurro esquartejado Sintomáticos elixires da minha criação… Prof. Jorge Salgueiro, 2016
Nós detê-las? Porquê o deus Rá invocado? Impossível!... Nus sentidos Faraós vestidos Egípcios caracteres Cortados hieróglifos Embalsamados E petrificados E incompreendidos São cáfila de areias oásicas Na penumbra matinal, Ocaso da profunda e prolongada Existência Da minha meia-luz esbranquiçada e ainda crua Lambo-as como caramelo doce doirado Da infância interpelada Pelo meu sol Que me derretem As lágrimas pérfidas da imaginação E sinto-lhe Um gosto sinestésico E Amaro Como o Crime Que o presbítero concebeu Sem revelar seu puro fruto De suas entranhas fêmeas e estéreis Não posso conceber… O dom da vida inacabada Saboreio eterna e ciclicamente Nas finas ervas frescas do além perturbado A delícia de teus olhos exacerbados Suaves, discretos e longínquos Palrantes como o doce chilrear do lendário dragão Altivos voos em forma de chama púrpura Ledos e perturbadores pensamentos Altruístas, conformistas e revolucionários Vis contactos finitos Ramosos verdejantes queimados Altaneiros, sussurro esquartejado Sintomáticos elixires da minha criação… Prof. Jorge Salgueiro, 2016