Nasceu a 3 de outubro de 1855, na Casa do Tanque, em Barcelinhos, onde sempre viveu, tendo falecido a 28 fevereiro de 1916.
Formou-se em Medicina pela Escola Médico Cirúrgica do Porto e foi médico-cirurgião em Barcelos, que exercia apenas por caridade junto dos mais desfavorecidos, a quem não só receitava, como ajudava discretamente na compra dos respetivos medicamentos. Foi Sócio do Instituto de Coimbra. Foi administrador do concelho de Barcelos e vereador e vice-presidente da Câmara Municipal de Barcelos desde 1899, sob a presidência do seu patrício e amigo devotado, Dr. José Júlio Vieira Ramos. É durante o seu mandato e, por sua iniciativa, que é reconstruído, em 1905, o belíssimo Pelourinho Gótico,
de que Barcelos se pode ainda hoje orgulhar e que se achava desmontado e com as peças dispersas. Fez, igualmente, parte do grupo de barcelenses que muito pugnou para que o Paço dos Duques
fosse conservado e restaurado. Foi Provedor da Real Santa Casa da Misericórdia de 1899 a 1904 e secretário do Asilo do Menino Deus.
Durante os últimos vinte e dois anos da sua vida, investigou, dedicada e exaustivamente, o arquivo da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos, o arquivo da Vereação da Câmara Municipal de Barcelos, antes do incêndio que destruiu parte desse importante espólio, e outros arquivos de várias instituições barcelenses, como os do Recolhimento do Menino Deus, o da Irmandade do Senhor da Cruz e o da Colegiada de Barcelos, a que juntou a consulta de arquivos particulares de Casas de Famílias Barcelenses.
Escritor, historiador local e genealogista, deixou quase toda a sua obra inédita. Escreveu "Apontamentos para a História do Concelho de Barcelos", manuscrito em 10 volumes in folio; "Estudo histórico e genealógico de algumas famílias barcelenses", manuscrito in folio; "Notícias genealógicas", extrato de vários nobiliários, manuscrito in folio e "A Casa Manuelina do Largo José Novaes, em Barcelos", manuscrito in quarto ilustrado com fotografias. A sua obra foi redigida na sua tranquila Biblioteca da Casa do Tanque, no alto de Barcelinhos. Deixou ainda alguns trabalhos de genealogia e heráldica, bem como numerosos artigos dispersos por diversos periódicos locais, de que se destacam o Commercio de Barcellos, a Barcellos Revista e A Lágrima.”
A obra de António Ferraz impressiona pela vastidão dos temas que aborda, pela enorme quantidade de fontes que utiliza e pelo rigor com que as usa. O trabalho de investigação deu a conhecer a genealogia das famílias principais de Barcelos e dos seus mais notáveis homens bons.
A obra Apontamentos para a História de Barcelos é o maior trabalho que alguma vez se escreveu sobre Barcelos e que se encontrava desconhecido do grande público, por se ter conservado inédito desde a sua morte em 1916. Ao longo desses onze volumes, o Dr. António Ferraz, ao correr da pesquisa e da pena, foi tratando centenas de temas que ajudam a reconstruir a história de Barcelos, o seu património histórico, as suas tradições, os seus filhos mais ilustres, a sua vida cívica e cultural, desde o início da nacionalidade.
A Santa Casa da Misericórdia, a quem o Dr. António Ferraz devotou muita da sua dedicação, acolheu com grande entusiasmo os trabalhos de transcrição e publicação da obra Apontamentos para a História de Barcelos. A publicação foi dirigida pelo Padre Doutor António Júlio de Faria Limpo Trigueiros, ilustre barcelense dedicado à história de Barcelos. O projeto de publicação foi ainda enriquecido com a colaboração de José Eduardo Lopes Ferreira Lopes, cuja sensibilidade, refletida na lente de uma máquina fotográfica, revelou de forma surpreendente muitos vestígios do passado da cidade.
A edição Apontamentos para a História de Barcelos é uma importante fonte de trabalho para investigadores e uma obra enriquecedora para todos os cidadãos.
Nasceu a 3 de outubro de 1855, na Casa do Tanque, em Barcelinhos, onde sempre viveu, tendo falecido a 28 fevereiro de 1916.
Formou-se em Medicina pela Escola Médico Cirúrgica do Porto e foi médico-cirurgião em Barcelos, que exercia apenas por caridade junto dos mais desfavorecidos, a quem não só receitava, como ajudava discretamente na compra dos respetivos medicamentos. Foi Sócio do Instituto de Coimbra. Foi administrador do concelho de Barcelos e vereador e vice-presidente da Câmara Municipal de Barcelos desde 1899, sob a presidência do seu patrício e amigo devotado, Dr. José Júlio Vieira Ramos. É durante o seu mandato e, por sua iniciativa, que é reconstruído, em 1905, o belíssimo Pelourinho Gótico,
de que Barcelos se pode ainda hoje orgulhar e que se achava desmontado e com as peças dispersas. Fez, igualmente, parte do grupo de barcelenses que muito pugnou para que o Paço dos Duques
fosse conservado e restaurado. Foi Provedor da Real Santa Casa da Misericórdia de 1899 a 1904 e secretário do Asilo do Menino Deus.
Durante os últimos vinte e dois anos da sua vida, investigou, dedicada e exaustivamente, o arquivo da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos, o arquivo da Vereação da Câmara Municipal de Barcelos, antes do incêndio que destruiu parte desse importante espólio, e outros arquivos de várias instituições barcelenses, como os do Recolhimento do Menino Deus, o da Irmandade do Senhor da Cruz e o da Colegiada de Barcelos, a que juntou a consulta de arquivos particulares de Casas de Famílias Barcelenses.
Escritor, historiador local e genealogista, deixou quase toda a sua obra inédita. Escreveu "Apontamentos para a História do Concelho de Barcelos", manuscrito em 10 volumes in folio; "Estudo histórico e genealógico de algumas famílias barcelenses", manuscrito in folio; "Notícias genealógicas", extrato de vários nobiliários, manuscrito in folio e "A Casa Manuelina do Largo José Novaes, em Barcelos", manuscrito in quarto ilustrado com fotografias. A sua obra foi redigida na sua tranquila Biblioteca da Casa do Tanque, no alto de Barcelinhos. Deixou ainda alguns trabalhos de genealogia e heráldica, bem como numerosos artigos dispersos por diversos periódicos locais, de que se destacam o Commercio de Barcellos, a Barcellos Revista e A Lágrima.”
A obra de António Ferraz impressiona pela vastidão dos temas que aborda, pela enorme quantidade de fontes que utiliza e pelo rigor com que as usa. O trabalho de investigação deu a conhecer a genealogia das famílias principais de Barcelos e dos seus mais notáveis homens bons.
A obra Apontamentos para a História de Barcelos é o maior trabalho que alguma vez se escreveu sobre Barcelos e que se encontrava desconhecido do grande público, por se ter conservado inédito desde a sua morte em 1916. Ao longo desses onze volumes, o Dr. António Ferraz, ao correr da pesquisa e da pena, foi tratando centenas de temas que ajudam a reconstruir a história de Barcelos, o seu património histórico, as suas tradições, os seus filhos mais ilustres, a sua vida cívica e cultural, desde o início da nacionalidade.
A Santa Casa da Misericórdia, a quem o Dr. António Ferraz devotou muita da sua dedicação, acolheu com grande entusiasmo os trabalhos de transcrição e publicação da obra Apontamentos para a História de Barcelos. A publicação foi dirigida pelo Padre Doutor António Júlio de Faria Limpo Trigueiros, ilustre barcelense dedicado à história de Barcelos. O projeto de publicação foi ainda enriquecido com a colaboração de José Eduardo Lopes Ferreira Lopes, cuja sensibilidade, refletida na lente de uma máquina fotográfica, revelou de forma surpreendente muitos vestígios do passado da cidade.
A edição Apontamentos para a História de Barcelos é uma importante fonte de trabalho para investigadores e uma obra enriquecedora para todos os cidadãos.
Origem: provém do tempo da monarquia em que as rainhas, quando grávidas do soberano, passavam a ser tratadas com deferência especial, porque iriam aumentar a família real e dar herdeiros ao trono.
Significado: refere-se a uma pessoa arrogante.
“Desvendar osignificado de provérbios/ditados populares” tem como objetivos:
compreender osignificado dos provérbios:
divulgar o seu significado;
preservar a memória oral.
Esta rubrica, com publicação semanal, conta com a colaboração e dinamização de:
Beaf, alunos de Línguas e Humanidades – 10º e 11º anos.
Origem: provém do tempo da monarquia em que as rainhas, quando grávidas do soberano, passavam a ser tratadas com deferência especial, porque iriam aumentar a família real e dar herdeiros ao trono.
Significado: refere-se a uma pessoa arrogante.
“Desvendar osignificado de provérbios/ditados populares” tem como objetivos:
compreender osignificado dos provérbios:
divulgar o seu significado;
preservar a memória oral.
Esta rubrica, com publicação semanal, conta com a colaboração e dinamização de:
Beaf, alunos de Línguas e Humanidades – 10º e 11º anos.
O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril.
Esta data foi escolhida com base na lenda de S. Jorge e o Dragão, adaptada para honrar a velha tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de S. Jorge (Sant Jordi) e recebem, em troca, um livro, testemunho das aventuras do heroico cavaleiro.
Em simultâneo, é prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare e Cervantes, falecidos em 1616, exatamente em abril.
Também a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, em 2016, presta homenagem a alguns autores portugueses, cujos centenários de nascimento ou morte se assinalam: Bocage (as comemorações dos 250 anos do nascimento decorrem de setembro 2015 a setembro de 2016); Mário de Sá Carneiro (1890-1916 – centenário da morte); Mário Dionísio (1916-1993) e Vergílio Ferreira (1916-1996), autores de que se assinala o centenário do nascimento.
Ainda para assinalar este dia, a DGLAB apresenta, no edifício da Torre do Tombo, a exposição «Livros de muitas cores», com uma mostra de documentação antiga e moderna que pretende chamar a atenção para o papel do Livro nas suas muitas vertentes.
O cartaz de 2016, com concepção da LUPA Design, não será impresso pela DGLAB, mas poderá ser descarregado no nosso site (em pdf com miras e sem miras) e impresso a partir dali. http://livro.dglab.gov.pt/…/DIA-MUNDIAL-DO-LIVRO---23-de-Ab… Convidam-se as Bibliotecas Municipais e as livrarias a darem igualmente destaque aos seis autores, cuja obra é de particular importância para a literatura portuguesa e mundial.
O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril.
Esta data foi escolhida com base na lenda de S. Jorge e o Dragão, adaptada para honrar a velha tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de S. Jorge (Sant Jordi) e recebem, em troca, um livro, testemunho das aventuras do heroico cavaleiro.
Em simultâneo, é prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare e Cervantes, falecidos em 1616, exatamente em abril.
Também a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, em 2016, presta homenagem a alguns autores portugueses, cujos centenários de nascimento ou morte se assinalam: Bocage (as comemorações dos 250 anos do nascimento decorrem de setembro 2015 a setembro de 2016); Mário de Sá Carneiro (1890-1916 – centenário da morte); Mário Dionísio (1916-1993) e Vergílio Ferreira (1916-1996), autores de que se assinala o centenário do nascimento.
Ainda para assinalar este dia, a DGLAB apresenta, no edifício da Torre do Tombo, a exposição «Livros de muitas cores», com uma mostra de documentação antiga e moderna que pretende chamar a atenção para o papel do Livro nas suas muitas vertentes.
O cartaz de 2016, com concepção da LUPA Design, não será impresso pela DGLAB, mas poderá ser descarregado no nosso site (em pdf com miras e sem miras) e impresso a partir dali. http://livro.dglab.gov.pt/…/DIA-MUNDIAL-DO-LIVRO---23-de-Ab… Convidam-se as Bibliotecas Municipais e as livrarias a darem igualmente destaque aos seis autores, cuja obra é de particular importância para a literatura portuguesa e mundial.