No dia 27 de Fevereiro, pelas 10h15m, o Dr. Artur Galvão, professor da Faculdade de Filosofia de Braga, da Universidade Católica Portuguesa, esteve na nossa Escola para uma palestra/aula aberta sobre o tema "Conhecimento, Realidade e Cepticismo". Esta atividade teve como destinatários os alunos de Filosofia do 11º Ano e nela participaram 3 turmas.O Dr. Artur brindou os alunos e professores com uma apresentação compreensível, com um dinamismo que implicou os alunos, interagindo com alguns deles de uma forma muito clara e acessível. Através de um diálogo com os alunos, o Dr Artur foi apresentando e clarificando as noções de conhecimento e de realidade, procurando responder à questão lançada inicialmente: como posso saber alguma coisa? Com o apoio do diálogo estabelecido com os mais intervenientes, semelhante ao diálogo socrático, e com o recurso a pequenos excertos do filme " Matrix " o Dr Artur Galvão conseguiu cativar os alunos e incentivá-los a reflectir sobre a problemática do conhecimento humano. Em especial, o argumento de Hillary Putnam, " o cérebro na cuba" (segundo o qual "o cérebro de uma pessoa foi removido do corpo e colocado numa cuba de nutrientes que o mantém vivo. Os terminais nervosos foram ligados a um supercomputador científico que faz com que a pessoa de quem é o cérebro tenha a ilusão de que tudo está perfeitamente normal. Parece haver pessoas, objectos, o céu, etc. mas realmente tudo o que a pessoa, está experienciando é o resultado de impulsos electrónicos deslocando-se do computador para os terminais nervosos. O computador (...) pode fazer com que a vítima "experiencie" (ou se alucine com) qualquer situação ou ambiente que ele deseje. Ele pode também apagar a memória com que o cérebro opera, de modo que à própria vítima lhe parecerá ter estado sempre neste ambiente. Pode mesmo parecer à vítima que ela está sentada e a ler estas mesmas palavras sobre a divertida mas completamente absurda suposição de que há um cientista perverso que remove os cérebros das pessoas dos seus corpos e os coloca numa cuba de nutrientes que os mantém vivos. Os terminais nervosos é suposto estarem ligados a um supercomputador científico que faz com que a pessoa de quem é o cérebro tenha a ilusão de que...), proporcionou uma participação animada e interessado por parte dos alunos.
No dia 27 de Fevereiro, pelas 10h15m, o Dr. Artur Galvão, professor da Faculdade de Filosofia de Braga, da Universidade Católica Portuguesa, esteve na nossa Escola para uma palestra/aula aberta sobre o tema "Conhecimento, Realidade e Cepticismo". Esta atividade teve como destinatários os alunos de Filosofia do 11º Ano e nela participaram 3 turmas.O Dr. Artur brindou os alunos e professores com uma apresentação compreensível, com um dinamismo que implicou os alunos, interagindo com alguns deles de uma forma muito clara e acessível. Através de um diálogo com os alunos, o Dr Artur foi apresentando e clarificando as noções de conhecimento e de realidade, procurando responder à questão lançada inicialmente: como posso saber alguma coisa? Com o apoio do diálogo estabelecido com os mais intervenientes, semelhante ao diálogo socrático, e com o recurso a pequenos excertos do filme " Matrix " o Dr Artur Galvão conseguiu cativar os alunos e incentivá-los a reflectir sobre a problemática do conhecimento humano. Em especial, o argumento de Hillary Putnam, " o cérebro na cuba" (segundo o qual "o cérebro de uma pessoa foi removido do corpo e colocado numa cuba de nutrientes que o mantém vivo. Os terminais nervosos foram ligados a um supercomputador científico que faz com que a pessoa de quem é o cérebro tenha a ilusão de que tudo está perfeitamente normal. Parece haver pessoas, objectos, o céu, etc. mas realmente tudo o que a pessoa, está experienciando é o resultado de impulsos electrónicos deslocando-se do computador para os terminais nervosos. O computador (...) pode fazer com que a vítima "experiencie" (ou se alucine com) qualquer situação ou ambiente que ele deseje. Ele pode também apagar a memória com que o cérebro opera, de modo que à própria vítima lhe parecerá ter estado sempre neste ambiente. Pode mesmo parecer à vítima que ela está sentada e a ler estas mesmas palavras sobre a divertida mas completamente absurda suposição de que há um cientista perverso que remove os cérebros das pessoas dos seus corpos e os coloca numa cuba de nutrientes que os mantém vivos. Os terminais nervosos é suposto estarem ligados a um supercomputador científico que faz com que a pessoa de quem é o cérebro tenha a ilusão de que...), proporcionou uma participação animada e interessado por parte dos alunos.
Pensei entregar-teuma carta e colocar lá tudo aquilo que sinto por ti. Uma folha A4 não chegaria, uma caneta de tinta permanente talvez fosse pouco;um envelope… sem selo porque o portador dessa carta saberia onde é a tua caixade correio.
Desenharia o teunome com o cuidado de chinês a escrever os seus carateres; escreveria mil, duasmil, três mil palavras.
Não chega, querosempre mais e mais e mais.
Sinto um vazio, umcansaço enorme só de caminhar ao teu lado, só de escrever estas palavras todas.
Rasguei a carta,rasguei-a e guardar os bocados numa caixa no fundo do armário. Estive várias vezes perto de dizer por palavras aquilo que escrevi neste bloco.Bastava formar a forma verbal do presente. Começo com o “eu” mas o restoesvai-se num lamurio.
Engulo em seco!
Levanto-me. Abro oarmário. Procuro aquela caixa. Os papeis estão lá, tal e qual como eu osdeixei.
Começo a chorar:por uma série de razões que não interessam, que não me interessam. Mas choro!
Pego nos restos dacarta “ridícula”, como o poeta a caracterizaria, e atiro-os para o meio doquarto com um grito.
Abrir aquela caixasó me fez chorar. Abrir aquela caixa só me fez ver que perdi a vontade de teamar, apesar de o querer. Aquela caixa… aquela malfadada caixa. Olho pela janela: vejo neve a cair e penso em escrever uma nova carta. Destavez, o assunto não seria o que eu sinto mas o que tu sentes, qual Houdini aadivinhar os pensamentos dos outros.
A carta poderia terfloreados, juras, promessas ou simplesmente ter três letras redondas: um “N”,um “A” com um til e um “O”. Essas letras dir-me-ias a mim quando eu teconfrontasse e te dissesse aquilo que escrevi naquela carta ridícula. Uma voz soa-me na cabeça: é a minha própria voz, a minha própriaconsciência a dizer-me para ignorar os pensamentos.
Olho para o meubloco e os olhos desviam-se para os bocados de papel que havia lançado para omeio do quarto momentos antes.
Pensei entregar-teuma carta e colocar lá tudo aquilo que sinto por ti. Uma folha A4 não chegaria, uma caneta de tinta permanente talvez fosse pouco;um envelope… sem selo porque o portador dessa carta saberia onde é a tua caixade correio.
Desenharia o teunome com o cuidado de chinês a escrever os seus carateres; escreveria mil, duasmil, três mil palavras.
Não chega, querosempre mais e mais e mais.
Sinto um vazio, umcansaço enorme só de caminhar ao teu lado, só de escrever estas palavras todas.
Rasguei a carta,rasguei-a e guardar os bocados numa caixa no fundo do armário. Estive várias vezes perto de dizer por palavras aquilo que escrevi neste bloco.Bastava formar a forma verbal do presente. Começo com o “eu” mas o restoesvai-se num lamurio.
Engulo em seco!
Levanto-me. Abro oarmário. Procuro aquela caixa. Os papeis estão lá, tal e qual como eu osdeixei.
Começo a chorar:por uma série de razões que não interessam, que não me interessam. Mas choro!
Pego nos restos dacarta “ridícula”, como o poeta a caracterizaria, e atiro-os para o meio doquarto com um grito.
Abrir aquela caixasó me fez chorar. Abrir aquela caixa só me fez ver que perdi a vontade de teamar, apesar de o querer. Aquela caixa… aquela malfadada caixa. Olho pela janela: vejo neve a cair e penso em escrever uma nova carta. Destavez, o assunto não seria o que eu sinto mas o que tu sentes, qual Houdini aadivinhar os pensamentos dos outros.
A carta poderia terfloreados, juras, promessas ou simplesmente ter três letras redondas: um “N”,um “A” com um til e um “O”. Essas letras dir-me-ias a mim quando eu teconfrontasse e te dissesse aquilo que escrevi naquela carta ridícula. Uma voz soa-me na cabeça: é a minha própria voz, a minha própriaconsciência a dizer-me para ignorar os pensamentos.
Olho para o meubloco e os olhos desviam-se para os bocados de papel que havia lançado para omeio do quarto momentos antes.