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Beaf - Biblioteca Escolar António Ferraz

"Ler engrandece a alma!" [Voltaire]

Beaf - Biblioteca Escolar António Ferraz

"Ler engrandece a alma!" [Voltaire]

21 de fevereiro, Dia Internacional da Língua Materna

Celebra-se a  21 de fevereiro, o Dia Internacional da Língua Materna,  proclamado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) em 17 de Novembro de 1999.
A data, reconhecida formalmente pela Assembleia Geral das Nações Unidas, é comemorada desde fevereiro de 2000 com o objetivo de promover a diversidade linguística e cultural e o plurilinguismo.

Esta comemoração impulsionou, assim, os esforços dessa organização internacional para proteger as quase seis mil diferentes línguas existentes no mundo e, ao mesmo tempo, preservar a diversidade cultural.
O Conselho Geral, órgão supremo da UNESCO, reconheceu o papel que tem a língua materna, não só no desenvolvimento da criatividade, da capacidade de comunicação e na elaboração de conceitos, como também no facto de que as línguas maternas constituem o primeiro vetor da identidade cultural. 
A nossa escola, por indisponibilidade de agenda, vai comemorar esta efeméride no dia 24 de fevereiro.




21 de fevereiro, Dia Internacional da Língua Materna

Celebra-se a  21 de fevereiro, o Dia Internacional da Língua Materna,  proclamado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) em 17 de Novembro de 1999.
A data, reconhecida formalmente pela Assembleia Geral das Nações Unidas, é comemorada desde fevereiro de 2000 com o objetivo de promover a diversidade linguística e cultural e o plurilinguismo.

Esta comemoração impulsionou, assim, os esforços dessa organização internacional para proteger as quase seis mil diferentes línguas existentes no mundo e, ao mesmo tempo, preservar a diversidade cultural.
O Conselho Geral, órgão supremo da UNESCO, reconheceu o papel que tem a língua materna, não só no desenvolvimento da criatividade, da capacidade de comunicação e na elaboração de conceitos, como também no facto de que as línguas maternas constituem o primeiro vetor da identidade cultural. 
A nossa escola, por indisponibilidade de agenda, vai comemorar esta efeméride no dia 24 de fevereiro.




Resultados do concurso "Faça lá um Poema"

Integrado no Plano Anual de Leitura (PNL), realizou-se, hoje, na Escola Secundária de Barcelinhos, a selecção dos poemas vencedores do “Concurso Faça lá um poema”. O júri constituído, pelas professoras Florinda Bogas (Coordenadora da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos); Paula Araújo (Assessora da Direcção), Luísa Cruz (Coordenadora do Departamento de Línguas), Ana Reis e Helena Trigueiros (membros da equipa da Biblioteca Escolar), apuraram, respectivamente, do terceiro ciclo e do ensino secundário os seguintes poemas: “ESTOU AQUI EU A ESCREVER”, da autoria do aluno do 8º A, JOÃO FERREIRA e “HOJE SENTEI-ME NO BANCO DO JARDIM”, do aluno, do 11º A, PEDRO MANUEL SIMÕES FERNANDES. A equipa da Biblioteca/Centro de Recursos felicita os alunos vencedores e agradece a todos os que participaram nesta iniciativa de particular importância para incentivar o gosto pela leitura e pela escrita de poesia. Os trabalhos vencedores serão agora avaliados por um júri constituído por cinco elementos designados pelo (CCB) Centro Cultural de Belém e (PNL) Plano Nacional de Leitura e divulgados a 21 de Março de 2012.

Resultados do concurso "Faça lá um Poema"

Integrado no Plano Anual de Leitura (PNL), realizou-se, hoje, na Escola Secundária de Barcelinhos, a selecção dos poemas vencedores do “Concurso Faça lá um poema”. O júri constituído, pelas professoras Florinda Bogas (Coordenadora da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos); Paula Araújo (Assessora da Direcção), Luísa Cruz (Coordenadora do Departamento de Línguas), Ana Reis e Helena Trigueiros (membros da equipa da Biblioteca Escolar), apuraram, respectivamente, do terceiro ciclo e do ensino secundário os seguintes poemas: “ESTOU AQUI EU A ESCREVER”, da autoria do aluno do 8º A, JOÃO FERREIRA e “HOJE SENTEI-ME NO BANCO DO JARDIM”, do aluno, do 11º A, PEDRO MANUEL SIMÕES FERNANDES. A equipa da Biblioteca/Centro de Recursos felicita os alunos vencedores e agradece a todos os que participaram nesta iniciativa de particular importância para incentivar o gosto pela leitura e pela escrita de poesia. Os trabalhos vencedores serão agora avaliados por um júri constituído por cinco elementos designados pelo (CCB) Centro Cultural de Belém e (PNL) Plano Nacional de Leitura e divulgados a 21 de Março de 2012.

Diários de escrita, por Liliana Figueiredo, 11º D

“Nóstambém somos ‘feitos’ pelos livros que nos marcam, pelos filmes que vimos epelas músicas de que gostamos.”
Nóssomos o que vemos. Nós somos o que ouvimos. Nós somos, por vezes, o que queremque sejamos. Nós somos o que a sociedade mostra, o que a sociedade quer, o quea sociedade ensina.
Oslivres, os filmes, a música, são artes que fazem parte da nossa vida desdecedo. São, por vezes, ferramentas essenciais no nosso crescimento, no nossodesenvolvimento.
Todosjá lemos um livro que nos marcou, todos já vimos um filme que nos mudou porqueretratava algo de que não gostamos ou até mesmo ouvimos a música com aquelaletra com que se identifica a nossa vida.
Pessoalmente,já li um livro que me marcou, uma história real que mudou a minha forma depensar e até mesmo a minha forma de agir. São pequenos livros, pequenashistórias marcantes que nos fazem pensar e refletir sobre nós, sobre o quefazemos e o que queremos fazer.
Quantoslivros, filmes ou músicas não falam de doenças, por vezes, difíceis de tratar,doenças que nos passam ao lado e até não damos muita importância, só passamos adar a devida importância quando percebemos que, afinal, também nós podemospassar por situações idênticas.
Sãoos filmes, os livros, as músicas, que crescem connosco, que nos vão “formando”como seres humanos, como pessoas.
Poroutro lado, quantos livros, filmes ou até mesmo músicas que expressam violêncianão mudam as pessoas?
Hojeem dia, os mais jovens, crianças, têm acesso a tudo, desde filmes violentos, alivros violentos, isso, por vezes, influencia-os, ensina-os. Arrisco-me até adizer que muitos atos de violência causados por jovens devem-se às coisas queveem, às coisas que ouvem.
Nemtodos os casos são iguais, nem todas as pessoas leem o mesmo, nem todas aspessoas veem o mesmo, nem todas as pessoas ouvem o mesmo.
Assim,somos “feitos” pelo que nos rodeia - os filmes, os livros, as músicas, asociedade. Somos seres influenciáveis e vamos na maré.
                             

Diários de escrita, por Liliana Figueiredo, 11º D

“Nóstambém somos ‘feitos’ pelos livros que nos marcam, pelos filmes que vimos epelas músicas de que gostamos.”
Nóssomos o que vemos. Nós somos o que ouvimos. Nós somos, por vezes, o que queremque sejamos. Nós somos o que a sociedade mostra, o que a sociedade quer, o quea sociedade ensina.
Oslivres, os filmes, a música, são artes que fazem parte da nossa vida desdecedo. São, por vezes, ferramentas essenciais no nosso crescimento, no nossodesenvolvimento.
Todosjá lemos um livro que nos marcou, todos já vimos um filme que nos mudou porqueretratava algo de que não gostamos ou até mesmo ouvimos a música com aquelaletra com que se identifica a nossa vida.
Pessoalmente,já li um livro que me marcou, uma história real que mudou a minha forma depensar e até mesmo a minha forma de agir. São pequenos livros, pequenashistórias marcantes que nos fazem pensar e refletir sobre nós, sobre o quefazemos e o que queremos fazer.
Quantoslivros, filmes ou músicas não falam de doenças, por vezes, difíceis de tratar,doenças que nos passam ao lado e até não damos muita importância, só passamos adar a devida importância quando percebemos que, afinal, também nós podemospassar por situações idênticas.
Sãoos filmes, os livros, as músicas, que crescem connosco, que nos vão “formando”como seres humanos, como pessoas.
Poroutro lado, quantos livros, filmes ou até mesmo músicas que expressam violêncianão mudam as pessoas?
Hojeem dia, os mais jovens, crianças, têm acesso a tudo, desde filmes violentos, alivros violentos, isso, por vezes, influencia-os, ensina-os. Arrisco-me até adizer que muitos atos de violência causados por jovens devem-se às coisas queveem, às coisas que ouvem.
Nemtodos os casos são iguais, nem todas as pessoas leem o mesmo, nem todas aspessoas veem o mesmo, nem todas as pessoas ouvem o mesmo.
Assim,somos “feitos” pelo que nos rodeia - os filmes, os livros, as músicas, asociedade. Somos seres influenciáveis e vamos na maré.
                             

Diários de Escrita, por Helena Torre, 12º B

Experiência marcante
Avida é algo de extraordinário de tal forma que constantemente somossurpreendidos com múltiplas experiências, algumas delas tão marcantes, quealteram absolutamente o nosso jeito de sentir, pensar e estar. Refiro-me atodas as vivências humanas arrebatadoras, positiva e negativamente. Num cômputogenérico, e nesta ainda minha breve existência, considero que as situações dedor e sofrimento são as mais estruturantes da nossa própria humanidade.
Deforma simples e concisa, acredito que viemos ao Mundo para sofrer, paraaprender a ultrapassar batalhas e barreiras com que a vida nos encarrega de “presentear”.Vou narrar - vos uma memória que descreve breves momentos da história da minhaavó.
Ora,se Deus existe e, se enviasse representantes à Terra, sem dúvida que aminha avó seria um deles.  Sempre a conheci determinada e forte, mas, como passar dos anos, o castelo de betão armado que ela construiu parece quese transformou num castelo de cartas que aos poucos se foi desmoronando.  
(Avó,tiveste de ultrapassar a perda de um filho, que só quem passa por algo dogénero na família é que sabe a dor que é, mas não te deixaste enfraquecerpor tão forte embate. Por incrível que pareça, eras tu que davas forças a quemnão a tinha).  
Ecomo tal dor não fosse suficiente, nos últimos meses, o cancro veio visitar-te.Como pessoa de força que és e habituada a lutar e a vencer não quiseste queninguém soubesse da tal súbita visita. Guardaste contigo tão atroz segredo esofreste em silêncio.  
Mas,com o passar dos meses, a mulher que outrora sofrera pela perda do filho quebrou,retomou o olhar cabisbaixo, já não conseguia dissimular o sofrimento e osegredo que guardava. Eu sei que tu não querias que ninguém sofresse por ti, ouque te vissem sofrer, mas deixaste-nos a sofrer, porque amar é sofrer pelooutro e com outro. Como tudo é irónico e simultaneamente cruel.  
Ninguémesperava que alguém que já tanto sofreu em tempos tivesse agora de passarpor tudo outra vez, ninguém o merece,  e Tu não o merecias mesmo. A minha alma sofre de momento, sei que chorarei,mas já quase me secaram as lágrimas, pois sinto-me esgotada ao assistir à lutadesumana que tu travas. O vazio que senti e sinto ensinaste--me tu que o devoultrapassar, tornando-se este o maior preceito da minha vida.
Sofro,mas creio que nada foi em vão, porque tu ensinaste-me que viver é algo deextraordinário e inadiável).
Somossurpreendidos com experiências, algumas delas tão marcantes que alteramabsolutamente o nosso modo de sentir, pensar e estar.
Amanhãsorrirei... aprendi que é com o sofrimento que a batalha da vida ganha efetivamentesentido. Obrigada, avó!

Diários de Escrita, por Helena Torre, 12º B

Experiência marcante
Avida é algo de extraordinário de tal forma que constantemente somossurpreendidos com múltiplas experiências, algumas delas tão marcantes, quealteram absolutamente o nosso jeito de sentir, pensar e estar. Refiro-me atodas as vivências humanas arrebatadoras, positiva e negativamente. Num cômputogenérico, e nesta ainda minha breve existência, considero que as situações dedor e sofrimento são as mais estruturantes da nossa própria humanidade.
Deforma simples e concisa, acredito que viemos ao Mundo para sofrer, paraaprender a ultrapassar batalhas e barreiras com que a vida nos encarrega de “presentear”.Vou narrar - vos uma memória que descreve breves momentos da história da minhaavó.
Ora,se Deus existe e, se enviasse representantes à Terra, sem dúvida que aminha avó seria um deles.  Sempre a conheci determinada e forte, mas, como passar dos anos, o castelo de betão armado que ela construiu parece quese transformou num castelo de cartas que aos poucos se foi desmoronando.  
(Avó,tiveste de ultrapassar a perda de um filho, que só quem passa por algo dogénero na família é que sabe a dor que é, mas não te deixaste enfraquecerpor tão forte embate. Por incrível que pareça, eras tu que davas forças a quemnão a tinha).  
Ecomo tal dor não fosse suficiente, nos últimos meses, o cancro veio visitar-te.Como pessoa de força que és e habituada a lutar e a vencer não quiseste queninguém soubesse da tal súbita visita. Guardaste contigo tão atroz segredo esofreste em silêncio.  
Mas,com o passar dos meses, a mulher que outrora sofrera pela perda do filho quebrou,retomou o olhar cabisbaixo, já não conseguia dissimular o sofrimento e osegredo que guardava. Eu sei que tu não querias que ninguém sofresse por ti, ouque te vissem sofrer, mas deixaste-nos a sofrer, porque amar é sofrer pelooutro e com outro. Como tudo é irónico e simultaneamente cruel.  
Ninguémesperava que alguém que já tanto sofreu em tempos tivesse agora de passarpor tudo outra vez, ninguém o merece,  e Tu não o merecias mesmo. A minha alma sofre de momento, sei que chorarei,mas já quase me secaram as lágrimas, pois sinto-me esgotada ao assistir à lutadesumana que tu travas. O vazio que senti e sinto ensinaste--me tu que o devoultrapassar, tornando-se este o maior preceito da minha vida.
Sofro,mas creio que nada foi em vão, porque tu ensinaste-me que viver é algo deextraordinário e inadiável).
Somossurpreendidos com experiências, algumas delas tão marcantes que alteramabsolutamente o nosso modo de sentir, pensar e estar.
Amanhãsorrirei... aprendi que é com o sofrimento que a batalha da vida ganha efetivamentesentido. Obrigada, avó!