Diários de escrita, por Liliana Figueiredo, 11º D
“Nóstambém somos ‘feitos’ pelos livros que nos marcam, pelos filmes que vimos epelas músicas de que gostamos.”
Nóssomos o que vemos. Nós somos o que ouvimos. Nós somos, por vezes, o que queremque sejamos. Nós somos o que a sociedade mostra, o que a sociedade quer, o quea sociedade ensina.
Oslivres, os filmes, a música, são artes que fazem parte da nossa vida desdecedo. São, por vezes, ferramentas essenciais no nosso crescimento, no nossodesenvolvimento.
Todosjá lemos um livro que nos marcou, todos já vimos um filme que nos mudou porqueretratava algo de que não gostamos ou até mesmo ouvimos a música com aquelaletra com que se identifica a nossa vida.
Pessoalmente,já li um livro que me marcou, uma história real que mudou a minha forma depensar e até mesmo a minha forma de agir. São pequenos livros, pequenashistórias marcantes que nos fazem pensar e refletir sobre nós, sobre o quefazemos e o que queremos fazer.
Quantoslivros, filmes ou músicas não falam de doenças, por vezes, difíceis de tratar,doenças que nos passam ao lado e até não damos muita importância, só passamos adar a devida importância quando percebemos que, afinal, também nós podemospassar por situações idênticas.
Sãoos filmes, os livros, as músicas, que crescem connosco, que nos vão “formando”como seres humanos, como pessoas.
Poroutro lado, quantos livros, filmes ou até mesmo músicas que expressam violêncianão mudam as pessoas?
Hojeem dia, os mais jovens, crianças, têm acesso a tudo, desde filmes violentos, alivros violentos, isso, por vezes, influencia-os, ensina-os. Arrisco-me até adizer que muitos atos de violência causados por jovens devem-se às coisas queveem, às coisas que ouvem.
Nemtodos os casos são iguais, nem todas as pessoas leem o mesmo, nem todas aspessoas veem o mesmo, nem todas as pessoas ouvem o mesmo.
Assim,somos “feitos” pelo que nos rodeia - os filmes, os livros, as músicas, asociedade. Somos seres influenciáveis e vamos na maré.