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Beaf - Biblioteca Escolar António Ferraz

"Ler engrandece a alma!" [Voltaire]

Beaf - Biblioteca Escolar António Ferraz

"Ler engrandece a alma!" [Voltaire]

Diários de Escrita, por Ana Rita 12º A

Há cerca de 9 anos
Este foi um tempo de ansiedade e curiosidade: eu, com nove anos, ia ter uma irmã.
A vinda de um bebé deixava-me extasiada. Acompanhar toda a gestação, o crescimento da barriga da minha mãe, ver a evolução de um bebé através das ecografias, era fascinante. Eu queria participar em tudo, na compra das roupinhas, na preparação do quarto, e principalmente na escolha do nome.
Quando chegou o mês de Dezembro e, porque estava marcada a cesariana, eu fiquei no hospital muito envergonhada e ansiosa ao lado do meu pai que já não era a primeira vez que vivia aquela emoção. Quando as horas das visitas acabaram, pensei que teria de passar mais uma noite sem ver o novo membro da família, mas os funcionários do hospital deixaram que eu e o meu pai ficássemos ate à tão esperada hora (ou não vissem a curiosidade estampada no meu rosto ingénuo).
Chegou a hora! Traziam a minha irmã ainda ensanguentada. Vi darem-lhe o primeiro banho, vi vestirem-lhe a primeira roupa, vi os primeiros exames próprios do momento sempre com um olhar encantado e envergonhado.
Este foi um dia especial e que mudou realmente a minha vida. Hoje, eu e a minha irmã temos muitas desavenças, mas sabemos que há qualquer coisa de muito especial que nos unirá para sempre.

Diários de Escrita, por Ana Rita 12º A

Há cerca de 9 anos
Este foi um tempo de ansiedade e curiosidade: eu, com nove anos, ia ter uma irmã.
A vinda de um bebé deixava-me extasiada. Acompanhar toda a gestação, o crescimento da barriga da minha mãe, ver a evolução de um bebé através das ecografias, era fascinante. Eu queria participar em tudo, na compra das roupinhas, na preparação do quarto, e principalmente na escolha do nome.
Quando chegou o mês de Dezembro e, porque estava marcada a cesariana, eu fiquei no hospital muito envergonhada e ansiosa ao lado do meu pai que já não era a primeira vez que vivia aquela emoção. Quando as horas das visitas acabaram, pensei que teria de passar mais uma noite sem ver o novo membro da família, mas os funcionários do hospital deixaram que eu e o meu pai ficássemos ate à tão esperada hora (ou não vissem a curiosidade estampada no meu rosto ingénuo).
Chegou a hora! Traziam a minha irmã ainda ensanguentada. Vi darem-lhe o primeiro banho, vi vestirem-lhe a primeira roupa, vi os primeiros exames próprios do momento sempre com um olhar encantado e envergonhado.
Este foi um dia especial e que mudou realmente a minha vida. Hoje, eu e a minha irmã temos muitas desavenças, mas sabemos que há qualquer coisa de muito especial que nos unirá para sempre.

Diários de Escrita, por Filipa Alves, 12º A

Um episódio que não esquecerei
No verão, costumava passar duas semanas em casa de uma tia, perto da casa da única avó (paterna).
Eu não tinha muito contacto com a minha avó porque ela e o meu pai não se falavam desde o casamento dos meus pais.
Há dois anos atrás, decidi visitar a minha avó antes de voltar a casa, para me despedir dela. Ela ficou tão contente por eu a visitar...
Infelizmente, essa foi a última vez que a vi. Cerca de dois meses depois dessa visita a minha avó morreu.
Algo que me impressiona, neste episódio é que parecia que eu sabia que nunca mais a veria e, por isso, precisava de me despedir dela.
Só me apercebi de quanto gostava dela, quando não a tinha mais comigo.
Mas o que nunca me sairá da memória é a cara de felicidade que vi na minha avó quando lhe disse adeus.

Diários de Escrita, por Filipa Alves, 12º A

Um episódio que não esquecerei
No verão, costumava passar duas semanas em casa de uma tia, perto da casa da única avó (paterna).
Eu não tinha muito contacto com a minha avó porque ela e o meu pai não se falavam desde o casamento dos meus pais.
Há dois anos atrás, decidi visitar a minha avó antes de voltar a casa, para me despedir dela. Ela ficou tão contente por eu a visitar...
Infelizmente, essa foi a última vez que a vi. Cerca de dois meses depois dessa visita a minha avó morreu.
Algo que me impressiona, neste episódio é que parecia que eu sabia que nunca mais a veria e, por isso, precisava de me despedir dela.
Só me apercebi de quanto gostava dela, quando não a tinha mais comigo.
Mas o que nunca me sairá da memória é a cara de felicidade que vi na minha avó quando lhe disse adeus.

Diários de Escrita, por João Paulo Gomes Arantes 12ºC Nº13

História pessoal
Um dos momentos mais marcantes na minha vida foi o dia em que tive a minha primeira guitarra que coincidiu também com a primeira aula.
Nessa noite, antes de sair de casa para a aula de guitarra, sentia a ansiedade a roer-me por dentro, mas lá à hora marcada pus a guitarra às costas e fui a pé pelas ruas escuras de Milhazes até à Casa do Povo. Lembro-me do frio que fazia. Tinha as mãos geladas, com os dedos das mãos a abanar que nem “varas verdes”.
Quando lá cheguei, ainda tímido, cumprimentei os presentes e lentamente comecei a habituar-me ao ambiente instalado naquela sala. Tirei a guitarra do saco, enquanto uma conversa agradável surgia no momento. Sentamo-nos todos em círculo e o meu professor começou a tocar na sua guitarra uma bela melodia que resplandecia no ar e eu pensava para mim: “Será que algum dia conseguirei fazer algo semelhante?” Após este momento de apreciação, ele deu-me uns exercícios para fazer que na altura me pareceram muito complicados. Com receio que no dia seguinte já não me lembrasse dos exercícios e acordes, anotava tudo num caderno que ainda hoje guardo comigo. Comecei a executar os exercícios, mas da minha guitarra não saía nenhuma melodia bonita como a da guitarra do professor, apenas um ruído que nem sei como classificar.
Mas eu era perseverante e a cada nota que dava o meu entusiasmo aumentava, e fui lentamente melhorando a minha técnica.
Hoje recordo as primeiras vezes que criei um som com uma corda da guitarra e é por essa razão que hoje ainda a abraço.


Diários de Escrita, por João Paulo Gomes Arantes 12ºC Nº13

História pessoal
Um dos momentos mais marcantes na minha vida foi o dia em que tive a minha primeira guitarra que coincidiu também com a primeira aula.
Nessa noite, antes de sair de casa para a aula de guitarra, sentia a ansiedade a roer-me por dentro, mas lá à hora marcada pus a guitarra às costas e fui a pé pelas ruas escuras de Milhazes até à Casa do Povo. Lembro-me do frio que fazia. Tinha as mãos geladas, com os dedos das mãos a abanar que nem “varas verdes”.
Quando lá cheguei, ainda tímido, cumprimentei os presentes e lentamente comecei a habituar-me ao ambiente instalado naquela sala. Tirei a guitarra do saco, enquanto uma conversa agradável surgia no momento. Sentamo-nos todos em círculo e o meu professor começou a tocar na sua guitarra uma bela melodia que resplandecia no ar e eu pensava para mim: “Será que algum dia conseguirei fazer algo semelhante?” Após este momento de apreciação, ele deu-me uns exercícios para fazer que na altura me pareceram muito complicados. Com receio que no dia seguinte já não me lembrasse dos exercícios e acordes, anotava tudo num caderno que ainda hoje guardo comigo. Comecei a executar os exercícios, mas da minha guitarra não saía nenhuma melodia bonita como a da guitarra do professor, apenas um ruído que nem sei como classificar.
Mas eu era perseverante e a cada nota que dava o meu entusiasmo aumentava, e fui lentamente melhorando a minha técnica.
Hoje recordo as primeiras vezes que criei um som com uma corda da guitarra e é por essa razão que hoje ainda a abraço.


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