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Beaf - Biblioteca Escolar António Ferraz

"Ler engrandece a alma!" [Voltaire]

Beaf - Biblioteca Escolar António Ferraz

"Ler engrandece a alma!" [Voltaire]

“Universo em expansão acelerada” – Prémio Nobel da Física 2011. Prof. Doutor Carlos Fiolhais

Hoje, no auditório da Câmara Municipal de Barcelos, realizou-se uma conferência proferida pelo Professor Doutor Carlos Fiolhais, sobre o tema Universo em expansão acelerada. As turmas A e C do 12º Ano marcaram, mais uma vez, presença nesta interessante iniciativa da Biblioteca Municipal de Barcelos, na semana da Ciência.
O orador explicou a teoria da expansão do Universo, baseada numa observação constante e bem documentada do céu e de certos fenómenos físicos. O palestrante referiu que, ao falarmos deste tema, estamos, de forma inevitável, a falar sobre o passado, o presente e, naturalmente, o futuro. O Universo está em constante expansão, no entanto a sua origem e o seu futuro ainda nos escapam.
As teorias sobre o Universo foram várias e sofreram grandes alterações ao longo do tempo: Galileu, Newton, Einstein e Hubble foram, sem dúvida, cientistas muito importantes para este desenvolvimento. O professor, destacou a constante construção do conhecimento assemelhando-a a uma pirâmide. Neste sentido, Einstein não poderia ter desenvolvido as suas teorias sem a base de Galileu e de Newton. O topo da pirâmide está, por ora, por preencher, ou seja, Einstein tem “os ombros livres” para que alguém, com uma nova teoria, suba a pirâmide (nesse caso, dar-se-á um avanço substancial na ciência).
A teoria mais aceite pela comunidade científica sobre a origem do Universo é a teoria do Big Bang ou da grande explosão. Esta está sustentada em 3 factos observáveis: 1- Desvio para o vermelhoque prova que o Universoestá em expansão; 2- A radiação cósmica de fundo; 3- A proporção entre os elementos leves encontrada no universo. Esta teoria pressupõe que o início do universo ocorreu há 14 mil milhões de anos com o aparecimento do espaço e do tempo
Hubble,   através de observações telescópicas das galáxias, contribuíu para a teoria que hoje é aceite uma vez que estas comprovaram que as galáxias estão cada vez mais longe e, quanto mais longe estão, maior é a velocidade do seu afastamento.
O Professor  realçou ainda os físicos que foram galardoados com o Prémio Nobel 2011. Estes observaram a explosão de super novase, medindo a distância entre elas, concluíram a expansão acelerada do universo.
No final da palestra, houve algum tempo para questões. Este tempo foi muito proveitoso uma vez que os alunos aproveitaram bem o facto de ter, perante eles, um génio português da Física para satisfazer a sua curiosidade.
por, Marta Sá e Ana Rita Vilas-Boas, alunas do 12º A da ESB

“Universo em expansão acelerada” – Prémio Nobel da Física 2011. Prof. Doutor Carlos Fiolhais

Hoje, no auditório da Câmara Municipal de Barcelos, realizou-se uma conferência proferida pelo Professor Doutor Carlos Fiolhais, sobre o tema Universo em expansão acelerada. As turmas A e C do 12º Ano marcaram, mais uma vez, presença nesta interessante iniciativa da Biblioteca Municipal de Barcelos, na semana da Ciência.
O orador explicou a teoria da expansão do Universo, baseada numa observação constante e bem documentada do céu e de certos fenómenos físicos. O palestrante referiu que, ao falarmos deste tema, estamos, de forma inevitável, a falar sobre o passado, o presente e, naturalmente, o futuro. O Universo está em constante expansão, no entanto a sua origem e o seu futuro ainda nos escapam.
As teorias sobre o Universo foram várias e sofreram grandes alterações ao longo do tempo: Galileu, Newton, Einstein e Hubble foram, sem dúvida, cientistas muito importantes para este desenvolvimento. O professor, destacou a constante construção do conhecimento assemelhando-a a uma pirâmide. Neste sentido, Einstein não poderia ter desenvolvido as suas teorias sem a base de Galileu e de Newton. O topo da pirâmide está, por ora, por preencher, ou seja, Einstein tem “os ombros livres” para que alguém, com uma nova teoria, suba a pirâmide (nesse caso, dar-se-á um avanço substancial na ciência).
A teoria mais aceite pela comunidade científica sobre a origem do Universo é a teoria do Big Bang ou da grande explosão. Esta está sustentada em 3 factos observáveis: 1- Desvio para o vermelhoque prova que o Universoestá em expansão; 2- A radiação cósmica de fundo; 3- A proporção entre os elementos leves encontrada no universo. Esta teoria pressupõe que o início do universo ocorreu há 14 mil milhões de anos com o aparecimento do espaço e do tempo
Hubble,   através de observações telescópicas das galáxias, contribuíu para a teoria que hoje é aceite uma vez que estas comprovaram que as galáxias estão cada vez mais longe e, quanto mais longe estão, maior é a velocidade do seu afastamento.
O Professor  realçou ainda os físicos que foram galardoados com o Prémio Nobel 2011. Estes observaram a explosão de super novase, medindo a distância entre elas, concluíram a expansão acelerada do universo.
No final da palestra, houve algum tempo para questões. Este tempo foi muito proveitoso uma vez que os alunos aproveitaram bem o facto de ter, perante eles, um génio português da Física para satisfazer a sua curiosidade.
por, Marta Sá e Ana Rita Vilas-Boas, alunas do 12º A da ESB

"Três exigências da fala". Prof. Doutor Roque Cabral

A convite da Biblioteca Municipal de Barcelos, os alunos das turmas A e C do 12º ano e 11º C da ESB participaram, ontem, numa conferência intitulada: “ Três exigências da fala”. O orador, Professor Doutor Roque Cabral, catedrático da Universidade Católica, numa linguagem muito acessível, falou sobre as qualidades do falar (sinceridade, verdade e discrição) e acrescentou duas exigências que deveriam regular as relações interpessoais: a justiça e o amor. “Procurar ser verdadeiro pressupõe que nos devemos informar correctamente sobre aquilo que não sabemos”.
Por oposição à verdade, o eminente Professor abordou ainda o conceito de mentira,” aquilo que se opõe à verdade e à sinceridade”. O primeiro filósofo que se debruçou sobre a mentira foi um grande entusiasta da verdade - Santo Agostinho. Para este grande filósofo, dos séculos III e IV, a mentira seria “o abuso da capacidade de falar porque a estaríamos a usar, não para ser verdadeiro e sincero (qualidades do falar), mas para enganar”.” Quem mente está a deturpar a finalidade expressiva que Deus lhe deu”, afirmava Santo Agostinho.
No século XVII, afirmou ainda o orador, surgiu, entre os pensadores cristãos, o conceito de “restrição mental” que consiste no seguinte: à palavra pronunciada, acrescentar um gesto que só o próprio perceberia. As palavras seriam mentalmente pronunciadas e acompanhadas por um gesto que apenas o próprio saberia e por isso qualquer mentira poderia ser “perdoada”. Pascal, físico do século XVII, troçou deste tipo de solução e Francisco Soares, filósofo espanhol do século XV, defendeu que não se pode fazer distinção entre uma frase pronunciada e uma frase pensada.
O Professor esclareceu também que, em qualquer debate, é indispensável sermos rigorosos na explicação do termos que usamos para evitarmos falsas interpretações e falaciosos argumentos.
Uma excelente e pertinente conferência! Obrigada, Professor!

"Três exigências da fala". Prof. Doutor Roque Cabral

A convite da Biblioteca Municipal de Barcelos, os alunos das turmas A e C do 12º ano e 11º C da ESB participaram, ontem, numa conferência intitulada: “ Três exigências da fala”. O orador, Professor Doutor Roque Cabral, catedrático da Universidade Católica, numa linguagem muito acessível, falou sobre as qualidades do falar (sinceridade, verdade e discrição) e acrescentou duas exigências que deveriam regular as relações interpessoais: a justiça e o amor. “Procurar ser verdadeiro pressupõe que nos devemos informar correctamente sobre aquilo que não sabemos”.
Por oposição à verdade, o eminente Professor abordou ainda o conceito de mentira,” aquilo que se opõe à verdade e à sinceridade”. O primeiro filósofo que se debruçou sobre a mentira foi um grande entusiasta da verdade - Santo Agostinho. Para este grande filósofo, dos séculos III e IV, a mentira seria “o abuso da capacidade de falar porque a estaríamos a usar, não para ser verdadeiro e sincero (qualidades do falar), mas para enganar”.” Quem mente está a deturpar a finalidade expressiva que Deus lhe deu”, afirmava Santo Agostinho.
No século XVII, afirmou ainda o orador, surgiu, entre os pensadores cristãos, o conceito de “restrição mental” que consiste no seguinte: à palavra pronunciada, acrescentar um gesto que só o próprio perceberia. As palavras seriam mentalmente pronunciadas e acompanhadas por um gesto que apenas o próprio saberia e por isso qualquer mentira poderia ser “perdoada”. Pascal, físico do século XVII, troçou deste tipo de solução e Francisco Soares, filósofo espanhol do século XV, defendeu que não se pode fazer distinção entre uma frase pronunciada e uma frase pensada.
O Professor esclareceu também que, em qualquer debate, é indispensável sermos rigorosos na explicação do termos que usamos para evitarmos falsas interpretações e falaciosos argumentos.
Uma excelente e pertinente conferência! Obrigada, Professor!