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Beaf - Biblioteca Escolar António Ferraz

"Ler engrandece a alma!" [Voltaire]

Beaf - Biblioteca Escolar António Ferraz

"Ler engrandece a alma!" [Voltaire]

"Diários de Escrita" por Carolina Gonçalves, 11º D

 O Poder dos Livros
Cada livro é um novo mundo. Um novo mundo nascido na imaginação do autor que o esculpe, o molda, lhe dá forma e vida. É o mundo de outra pessoa, completamente diferente do leitor e que, por essas mesmas diferenças, tem algo a ensinar-lhe. Todos os livros têm alguma sabedoria para transmitir ao mundo, seja muita ou pouca, sejam as suas experiências reais ou pura ficção.
O livro relata o decorrer dos acontecimentos pelos olhos de outra pessoa e, quer tenha ou não conhecido esses lugares, vivido nessas eras, contactado essas pessoas e seres, vivenciados esses fenómenos, ações, eventos, o leitor é obrigado a recorrer à imaginação pois esta não é a sua perspetiva, mas uma completamente nova. Não é um mundo seu para construir, porém é seu para o imaginar como seu. Para o visitar livremente, conduzido pelo autor até onde este quer que o leitor vá.
Todavia, o mundo que o leitor visita não é o mundo idealizado pelo autor. É apenas uma versão adaptada, modificada, personalizada pelo leitor que, guiado pelas descrições mais ou menos vagas do autor, o desenha de uma ou de outra forma, acrescenta ou retira detalhes, aumenta ou diminui as dimensões, escurece ou torna mais claras as cores, altera as formas. Se o livro for bom, o leitor viverá as vidas das personagens com a mesma intensidade como se fosse parte destas, mas as sensações nunca serão semelhantes no seu âmago. O leitor revê-se no livro, e na leitura aprende mais sobre si próprio.
A bela paisagem do autor pode ser a montanha coberta de neve, e a bela paisagem do leitor pode ser o deserto escaldante de dunas de areia. São estas as diferenças que distinguem a personalidade de cada um.

"Diários de Escrita" por Carolina Gonçalves, 11º D

 O Poder dos Livros
Cada livro é um novo mundo. Um novo mundo nascido na imaginação do autor que o esculpe, o molda, lhe dá forma e vida. É o mundo de outra pessoa, completamente diferente do leitor e que, por essas mesmas diferenças, tem algo a ensinar-lhe. Todos os livros têm alguma sabedoria para transmitir ao mundo, seja muita ou pouca, sejam as suas experiências reais ou pura ficção.
O livro relata o decorrer dos acontecimentos pelos olhos de outra pessoa e, quer tenha ou não conhecido esses lugares, vivido nessas eras, contactado essas pessoas e seres, vivenciados esses fenómenos, ações, eventos, o leitor é obrigado a recorrer à imaginação pois esta não é a sua perspetiva, mas uma completamente nova. Não é um mundo seu para construir, porém é seu para o imaginar como seu. Para o visitar livremente, conduzido pelo autor até onde este quer que o leitor vá.
Todavia, o mundo que o leitor visita não é o mundo idealizado pelo autor. É apenas uma versão adaptada, modificada, personalizada pelo leitor que, guiado pelas descrições mais ou menos vagas do autor, o desenha de uma ou de outra forma, acrescenta ou retira detalhes, aumenta ou diminui as dimensões, escurece ou torna mais claras as cores, altera as formas. Se o livro for bom, o leitor viverá as vidas das personagens com a mesma intensidade como se fosse parte destas, mas as sensações nunca serão semelhantes no seu âmago. O leitor revê-se no livro, e na leitura aprende mais sobre si próprio.
A bela paisagem do autor pode ser a montanha coberta de neve, e a bela paisagem do leitor pode ser o deserto escaldante de dunas de areia. São estas as diferenças que distinguem a personalidade de cada um.

"Diários de Escrita" por Ana Catarina Miranda, 11º D

Amizade
Acordo de manhã e o meu principal medo é tê-los perdido na noite anterior. Quando abro os olhos, as primeiras letras que me vêm à cabeça são A-M-I-Z-A-D-E.
Tenho um medo enorme que eles me escapem num abrir e fechar de olhos, medo de não ver o tempo passar e, quando dou por ela, já lá vai… não posso voltar atrás no tempo e corrigir tudo o que fiz.
Tantas vezes me pergunto “Onde estou eu?” Vejo-me rodeada num mundo de tanta falsidade que até perco a noção das coisas. Isso assusta-me só em pensar que sem dar conta podem-me arrastar para dentro desse mundo pobre e escuro. De que adianta mostrar uma outra pessoa quando na realidade não o somos. Era bastante mais simples sermos nós, sem máscaras. Sim, sim… pode até trazer algumas vantagens, atenção temporária, mas… e as consequências que se sucedem! Raiva, ódio, desconfiança…
Às vezes procuro-me e não me encontro, sinto-me perdida no mundo. E é nestas alturas que os amigos estão lá, sem apontar o dedo, nem criticar porque errar é humano e todos já cometemos um erro irreversível.
Quando nos dá vontade de sermos os melhores à frente deles, podemo-nos surpreender. Os amigos estão lá para dizer a verdade na altura certa, custe o que custar, é sempre o melhor. Há aqueles amigos que não sabem o quanto são meus amigos, não se apercebem do amor que lhes dou e da enorme falta que fazem ao meu mundo e há aqueles com quem não preciso de falar todos os dias, basta-me saber que existem e, quando os procuro, às vezes, dou conta que não têm a verdadeira noção da sua importância em mim.
            Uns, denominados de amigos com letra maiúscula, seguem-nos até ao fim e vivem connosco etapas relevantes da nossa vida, outros perdem-se pelo caminho…

"Diários de Escrita" por Ana Catarina Miranda, 11º D

Amizade
Acordo de manhã e o meu principal medo é tê-los perdido na noite anterior. Quando abro os olhos, as primeiras letras que me vêm à cabeça são A-M-I-Z-A-D-E.
Tenho um medo enorme que eles me escapem num abrir e fechar de olhos, medo de não ver o tempo passar e, quando dou por ela, já lá vai… não posso voltar atrás no tempo e corrigir tudo o que fiz.
Tantas vezes me pergunto “Onde estou eu?” Vejo-me rodeada num mundo de tanta falsidade que até perco a noção das coisas. Isso assusta-me só em pensar que sem dar conta podem-me arrastar para dentro desse mundo pobre e escuro. De que adianta mostrar uma outra pessoa quando na realidade não o somos. Era bastante mais simples sermos nós, sem máscaras. Sim, sim… pode até trazer algumas vantagens, atenção temporária, mas… e as consequências que se sucedem! Raiva, ódio, desconfiança…
Às vezes procuro-me e não me encontro, sinto-me perdida no mundo. E é nestas alturas que os amigos estão lá, sem apontar o dedo, nem criticar porque errar é humano e todos já cometemos um erro irreversível.
Quando nos dá vontade de sermos os melhores à frente deles, podemo-nos surpreender. Os amigos estão lá para dizer a verdade na altura certa, custe o que custar, é sempre o melhor. Há aqueles amigos que não sabem o quanto são meus amigos, não se apercebem do amor que lhes dou e da enorme falta que fazem ao meu mundo e há aqueles com quem não preciso de falar todos os dias, basta-me saber que existem e, quando os procuro, às vezes, dou conta que não têm a verdadeira noção da sua importância em mim.
            Uns, denominados de amigos com letra maiúscula, seguem-nos até ao fim e vivem connosco etapas relevantes da nossa vida, outros perdem-se pelo caminho…

“Diários de Escrita” por Ana Simões, nº 4, 9ºC

Será que faz sentido viver?

Quando pensamos que a vida deixou de nos pregar as partidas que nos deixam num sofrimento tão grande que nos apetece desaparecer e deixar para trás o que construímos com amor, paz, …
Pois é o que eu penso; porque é que a vida não me deixa viver?
Será que faço falta no mundo?
Por vezes penso que sim, mas quando vejo o mundo desabar aos meus pés, sinto que não faço falta, que não é necessário eu estar aqui para a terra continuar a sua vida.
Será que sou como os catos que não precisam de água?
Será que eu não preciso de viver no universo para a gente ser feliz?
Porque não posso ser feliz?
Porque não posso seguir o meu coração e os meus sentimentos?
Penso sempre que outras pessoas vivem num mundo de conto de fadas; que só necessitam do amor dos seus pais e da amizade dos seus amigos; o resto é criado com a sua felicidade de viver, sem problemas, porque sabem que as pessoas os querem ao seu lado. A vida sem elas é como a noite sem estrelas, ou o dia sem sol.
Tenho inveja!
Porque penso eu assim?
Porque será que não penso da mesma maneira que as outras pessoas?
Talvez não tenha o que elas têm, nem a vontade de viver.
Será que preciso de ser amada para sentir que faço falta?
Preciso de ter amigos que me apoiem nos maus momentos e não me virem as costas quando o mundo vai cair aos pedaços e por minha culpa, por não ser a pessoa que eles desejam que seja.
Este texto revela os meus sentimentos e o que me vai na alma.
Quando o escrevi só pensei no que me vai na alma. Espero que ninguém se sinta como eu, porque as pessoas, por muito más que possam ser, têm um cantinho no mundo.
Isto está a ocupar a maior parte do meu pensamento.
Sei que se revelar estas palavras vou causar tristeza e mágoa àqueles que possam pensar que não sou amada por ninguém e que o mundo à minha volta é uma escuridão sem nenhuma face iluminada onde me possa refugiar de tanta mágoa que sinto.
Quando, por vezes, acordo com vontade de viver, há sempre uma nuvem cinzenta que me acompanha prestes a descarregar a sua raiva, de tão carregada de escuridão e o dia iluminado pelo sol, feliz por ver que toda a gente gosta da sua luz e calor.
É isso que eu sinto: eu sou a nuvem cinzenta cheia de raiva por não ser o sol que faz sorrir o mundo.

“Diários de Escrita” por Ana Simões, nº 4, 9ºC

Será que faz sentido viver?

Quando pensamos que a vida deixou de nos pregar as partidas que nos deixam num sofrimento tão grande que nos apetece desaparecer e deixar para trás o que construímos com amor, paz, …
Pois é o que eu penso; porque é que a vida não me deixa viver?
Será que faço falta no mundo?
Por vezes penso que sim, mas quando vejo o mundo desabar aos meus pés, sinto que não faço falta, que não é necessário eu estar aqui para a terra continuar a sua vida.
Será que sou como os catos que não precisam de água?
Será que eu não preciso de viver no universo para a gente ser feliz?
Porque não posso ser feliz?
Porque não posso seguir o meu coração e os meus sentimentos?
Penso sempre que outras pessoas vivem num mundo de conto de fadas; que só necessitam do amor dos seus pais e da amizade dos seus amigos; o resto é criado com a sua felicidade de viver, sem problemas, porque sabem que as pessoas os querem ao seu lado. A vida sem elas é como a noite sem estrelas, ou o dia sem sol.
Tenho inveja!
Porque penso eu assim?
Porque será que não penso da mesma maneira que as outras pessoas?
Talvez não tenha o que elas têm, nem a vontade de viver.
Será que preciso de ser amada para sentir que faço falta?
Preciso de ter amigos que me apoiem nos maus momentos e não me virem as costas quando o mundo vai cair aos pedaços e por minha culpa, por não ser a pessoa que eles desejam que seja.
Este texto revela os meus sentimentos e o que me vai na alma.
Quando o escrevi só pensei no que me vai na alma. Espero que ninguém se sinta como eu, porque as pessoas, por muito más que possam ser, têm um cantinho no mundo.
Isto está a ocupar a maior parte do meu pensamento.
Sei que se revelar estas palavras vou causar tristeza e mágoa àqueles que possam pensar que não sou amada por ninguém e que o mundo à minha volta é uma escuridão sem nenhuma face iluminada onde me possa refugiar de tanta mágoa que sinto.
Quando, por vezes, acordo com vontade de viver, há sempre uma nuvem cinzenta que me acompanha prestes a descarregar a sua raiva, de tão carregada de escuridão e o dia iluminado pelo sol, feliz por ver que toda a gente gosta da sua luz e calor.
É isso que eu sinto: eu sou a nuvem cinzenta cheia de raiva por não ser o sol que faz sorrir o mundo.

Comemorações do Dia Internacional das BE's

A Biblioteca é o espaço da descoberta: descoberta de um livro que nos leva a aventuras inesperadas e nunca sonhadas; descoberta de um poema que se identifica com o nosso estado de espírito; um espaço de convivência intelectual e não apenas um lugar onde estão depositados livros, é a possibilidade de aprender e conviver de uma forma diferente, é partir à Aventura.
Neste dia em que se pretende evocar a importância das bibliotecas na formação intelectual dos alunos, tivemos o primeiro encontro deste ano letivo, com o escritor António Magalhães.
Autor dos livros, “A voz do Vento” e “Margens para um Rio", apresentou-nos um conjunto de magníficos contos, onde a qualidade da escrita se alia à arte de narrar. O autor incute nos seus contos uma fortíssima carga simbólica, sendo uma perfeita imagem das próprias vivências.
A sessão contou com os alunos do 10 e 11º anos, turmas E, D e C, que leram as suas obras e puseram questões pertinentes ao escritor.
Foram ainda produzidos marcadores de livros, alusivos à data, bem como um cartaz comemorativo do mês das Bibliotecas Escolares.

Comemorações do Dia Internacional das BE's

A Biblioteca é o espaço da descoberta: descoberta de um livro que nos leva a aventuras inesperadas e nunca sonhadas; descoberta de um poema que se identifica com o nosso estado de espírito; um espaço de convivência intelectual e não apenas um lugar onde estão depositados livros, é a possibilidade de aprender e conviver de uma forma diferente, é partir à Aventura.
Neste dia em que se pretende evocar a importância das bibliotecas na formação intelectual dos alunos, tivemos o primeiro encontro deste ano letivo, com o escritor António Magalhães.
Autor dos livros, “A voz do Vento” e “Margens para um Rio", apresentou-nos um conjunto de magníficos contos, onde a qualidade da escrita se alia à arte de narrar. O autor incute nos seus contos uma fortíssima carga simbólica, sendo uma perfeita imagem das próprias vivências.
A sessão contou com os alunos do 10 e 11º anos, turmas E, D e C, que leram as suas obras e puseram questões pertinentes ao escritor.
Foram ainda produzidos marcadores de livros, alusivos à data, bem como um cartaz comemorativo do mês das Bibliotecas Escolares.

Concurso Nacional de Leitura

"Um público comprometido com a leitura é crítico, rebelde, inquieto, pouco manipulável e não crê em lemas que alguns fazem passar por ideias."
                                                                                                                                Mário Vargas Llosa
A nossa escola vai participar, uma vez mais, na 6ª edição do CNL
Fases do concurso:
 1.ª Fase – Provas nas escolas: de 25 de Outubro de 2011 a 14 de Janeiro de 2012. (6 de Janeiro, realização do concurso na nossa escola).
 2.ª Fase – Provas distritais (Bibliotecas Públicas): Março ou Abril de 2012.
 3.ª Fase – Provas finais (Lisboa): Maio de 2012.
Se  desejas participar no concurso, podes inscrever-te junto do teu professor de Português ou na biblioteca escolar.
 Obras selecionadas:
3º Ciclo:                                                         Secundário:
Titulo: A Casa das Bengalas                      Título: A Cidade e as Serras
Autor:  António Mota                                     Autor: Eça de Queiroz
Consulta o regulamento na BE ou em:  planonacionaldeleitura.gov.pt/Concursos/


 

Concurso Nacional de Leitura

"Um público comprometido com a leitura é crítico, rebelde, inquieto, pouco manipulável e não crê em lemas que alguns fazem passar por ideias."
                                                                                                                                Mário Vargas Llosa
A nossa escola vai participar, uma vez mais, na 6ª edição do CNL
Fases do concurso:
 1.ª Fase – Provas nas escolas: de 25 de Outubro de 2011 a 14 de Janeiro de 2012. (6 de Janeiro, realização do concurso na nossa escola).
 2.ª Fase – Provas distritais (Bibliotecas Públicas): Março ou Abril de 2012.
 3.ª Fase – Provas finais (Lisboa): Maio de 2012.
Se  desejas participar no concurso, podes inscrever-te junto do teu professor de Português ou na biblioteca escolar.
 Obras selecionadas:
3º Ciclo:                                                         Secundário:
Titulo: A Casa das Bengalas                      Título: A Cidade e as Serras
Autor:  António Mota                                     Autor: Eça de Queiroz
Consulta o regulamento na BE ou em:  planonacionaldeleitura.gov.pt/Concursos/


 

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